Maria Lenk – Dia 4

Cielo fica um pouco mais longe do pódio e o forte revezamento 4x100m livre é definido!

100m livre masculino

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E não deu pro César Cielo mesmo. Nem revezamento ele pegará. 5º no Mundial, Marcelo Chierighini voou pela manhã com 48.20 para praticamente assegurar a 1ª vaga olímpica pra prova. Outros 4 nadadores brasileiros nadaram abaixo do índice olímpico de 48.99: Nicolas Oliveira (48.30), João de Lucca (48.59), Gabriel Silva Santos (48.89) e César Cielo (48.97). Assim, 7 nadadores fizeram o índice, mas o campeão olímpico Cielo tinha apenas o 7º tempo. Com pouca chance, ele desistiu de nadar a final a noite e focar nos 50m livre.

Na final, Chierighini não baixou o tempo, vencendo a prova com 48.23, seguido do Nicolas Oliveira com 48.54, e que leva a 2ª vaga da prova pros Jogos. O bronze foi pro canadense Santo Condorelli com 48.66, campeão do Pan. João de Lucca e Matheus Santana ficaram com o 3º e 4º melhores tempos do Brasil e com isso formarão a forte equipe de revezamento 4x100m livre.

200m borboleta feminino

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A vitória da prova ficou com a chinesa Shuang Li com 2:11.46, com Joanna Maranhão em 2º com 2:11.75, bem longe do índice de 2:09.33 e do seu recorde sul-americano estabelecido no Pan de 2015, com 2:09.38. O pódio brasileiro foi completado por Maria Pessanha (2:17.11) e Giovanna Tomanik (2:17.36). Prova muito fraca.

200m peito masculino

Tales Cerdeira comemora a vaga olímpica. Foto: Satiro Sodré/CBDA

O único que tinha índice para a prova era Thiago Simon, conquistado no Open em dezembro. Mas quem se assegurou na equipe olímpica foi Tales Cerdeira com 2:10.99 nas eliminatórias, 0.67 abaixo do índice. Na final, Tales sequer subiu ao pódio nacional, terminando a prova em 5º com 2:12.72, mas com o objetivo alcançado. A vitória foi de Thiago Pereira, que queria o índice para nadar sua 2ª prova nos Jogos. Ele venceu a final com 2:11.86, ficando a 0.20 do índice. Felipe França com 2:12.03 e Thiago Simon com 2:12.63 completaram o pódio nacional. Simon e Cerdeira nadarão a prova no Rio-2016.

Maria Lenk – Dia 2

Sem novos índices, mas tempos muito interessantes!

100m costas feminino

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Etiene Medeiros. Foto: Satiro Sodré/CBDA

Ufa! Depois de fazer índice nos 50m e 100m livre e nos 100m borboleta, Etiene Medeiros tira o peso das costas com 1:00.00 cravado nas eliminatórias e se garante na sua principal prova. Nas finais, a campeã mundial e piscina curta dos 50m não melhorou o tempo, fazendo 1:00.11, ficando longe da marca obtida no Pan de Toronto, 59.61, que lhe rendeu o ouro. Também nadando bem, Natália de Luccas foi prata com 1:01.11e Maria Pessanha completou o pódio brasileiro com 1:02.63.

200m livre masculino

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Pela manhã, Nicolas Oliveira havia feito o melhor tempo com 1:46.97, exatamente 1s melhor que o índice, mas na final piorou muito a sua performance (1:48.17) e viu João de Lucca passar melhor com 1:47.65 e levar o ouro. Os dois se garantem na prova no Rio-2016 como os únicos a baixar do índice. O Brasil ainda não tem vaga garantida no revezamento 4x200m livre, mas já tem a equipe formada, caso se classifique. Se juntariam a Nilo e João, Luiz Altamir Melo (que já tem vaga olímpica nos 400m livre) e a novidade André Pereira.

100m peito feminino

O índice era algo bem distante, mas Jhennifer Alves venceu a prova nacional com 1:08.31 (perdeu para a argentina Macarena Ceballos com 1:08.03 no evento-teste, mas é campeã brasileira). O índice (1:07.85) nem ficou tão longe assim e Jhennifer supera a crise que teve pela mudança de clube do Flamengo pro Pinheiros. Caso o Brasil leve a vaga no 4x100m medley feminino (difícil), ela disputa os Jogos. O pódio brasileiro foi completado pela argentina Julia Sebastian (que pode é “brasileira esportivamente” por já disputar o torneio há alguns anos) com 1:08.85 e por Ana Carla Carvalho (1:09.31).

100m costas masculino

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Guilherme Guido brilhou nas eliminatórias com excepcionais 53.10, a apenas 0.01 do seu recorde sul-americano. Na final, abriu ainda melhor na parcial dos 50m, mas não manteve o ritmo e caiu fechando com bons 53.25, único a baixar do índice de 54.36. Para medalhar no Rio, precisaria de 52 alto. Já com índice para os 200m medley, Henrique Rodrigues foi prata com 54.41, a 0.05 da marca pros Jogos e não poderá nadar a prova. Vitor Guaraldo foi bronze com 54.63.

400m livre feminino

Manuella Lyrio quebrou o primeiro recorde brasileiro do torneio na final, mas saiu muito insatisfeita e com razão. Com bons 4:09.48, ela baixou em 0.48 o seu recorde próprio recorde nacional, mas ficou a 0.40 do índice olímpico da prova, de 4:09.08. Apesar disso, ela, que já tem índice nos 200m livre, poderia nadar os 400m nos Jogos, já que fez índice B. Viviane Jungblut foi prata com 4:15.58 e Bruna Primati bronze com 4:15.65.

Troféu Daltely Guimarães/Campeonato Open – Final

Etiene Medeiros. Foto: Satiro Sodré/CBDA

No 3º dia de disputas, na sexta, o destaque foi Etiene Medeiros. depois de falhar nos 100m costas, ela não só conseguiu o índice dos 100m livre como bateu o recorde sul-americano com 54.26! Nos 100m livre masculino, foram 4 atletas com índice! Nicolas Oliveira surpreendeu e está na frente com o melhor tempo com 48.41. Matheus Santana com 48.71, Marcelo Chierighini com 48.72 e Alan Vitória com 48.96 formariam o forte revezamento 4x100m livre brasileiro. César Cielo decepcionou com o 11º tempo nas eliminatórias e desistiu do torneio. Só sobrou o Maria Lenk em abril para ele agora…

Thiago Pereira foi outro que abandonou a competição, mas diferente do Cielo, ele fez o índice nos 200m medley com 1:58.32. Henrique Rodrigues com 1:58.26 também se garante nos Jogos na mesma prova. Thiago Simon com 2:11.29 nos 200m peito e Joanna Maranhão com 2:14.04 nos 200m medley também fizeram índice.

No sábado, Etiene foi novamente um dos destaques. Nos 50m livre, melhor tempo dela com 24.71 e índice, assim como para Gracielle Herrmann com 24.92. No masculino, 5 atletas nadaram abaixo do índice, com Bruno Fratus na frente com 21.50 e Ítalo Duarte em 2º com 22.08. Os 100m peito seguem como uma das melhores provas do Brasil, com 4 abaixo do índice de 1:00.57. Felipe França foi o único a baixar de 1min e fez isso duas vezes, com 59.56 como melhor marca. A segunda vaga hoje seria para João Gomes Jr. com 1:00.00 cravado.

Leonardo de Deus se garantiu em uma outra prova, com 1:56.14 nos 200m borboleta. Fechando a equipe, Luiz Altamir Melo com 3:50.32 consegue a marca nos 400m livre.

Após 4 dias de boas provas, 25 atletas com índice olímpico, mas apenas 4 mulheres. No masculino, faltou índice em apenas uma prova, os 1.500m livre, pois Brandonn Almeida não nadou a prova em Palhoça. Em abril, o Troféu Maria Lenk fechará a equipe, os revezamentos e ainda servirá como evento-teste.

Índices pro Rio-2016

50m livre M (22.27) = Bruno Fratus – 21.50 (Open) / Ítalo Duarte – 22.08 (Open) / Marcelo Chierighini – 22.17 (Daltely) / Matheus Santana – 22.17 (Open) / Henrique Martins – 22.25 (Open)

50m livre F (25.28) = Etiene Medeiros – 24.71 (Open) / Graciele Herrmann – 24.92 (Open)

100m livre M (48.99) = Nicolas Nilo Oliveira – 48.41 (Daltely) / Matheus Santana – 48.71 (Daltely) / Marcelo Chierighini – 48.72 (Open) / Alan Vitória – 48.96 (Daltely)

100m livre F (54.43) = Etiene Medeiros – 54.26 (Daltely)

200m livre M (1:47.97) = Nicolas Nilo Oliveira – 1:47.09 (Daltely) / João de Lucca – 1:47.81 (Daltely)

200m livre F (1:58.96) = Manuella Lyrio – 1:58.43 (Open)

400m livre M (3:50.44) = Luiz Altamir Melo – 3:50.32 (Open)

100m borboleta M (52.36) = Henrique Martins – 52.14 (Open) / Marcos Macedo – 52.17 (Daltely) / Nicholas Santos – 52.31 (Daltely)

200m borboleta M (1:56.97) – Leonardo de Deus – 1:56.14 (Open)

100m costas M (54.36) = Guilherme Guido – 53.09 (Open)

200m costas M (1:58.22) = Leonardo de Deus – 1:57.43 (Daltely)

100m peito M (1:00.57) = Felipe França – 59.56 (Daltely) / João Gomes Junior – 1:00.00 (Open) / Felipe Lima – 1:00.09 (Daltely) / Pedro Cardona – 1:00.14 (Open)

200m peito M (2:11.66) = Thiago Simon – 2:11.29 (Open)

200m medley M (2:00.28) = Henrique Rodrigues – 1:58.26 (Daltely) / Thiago Pereira – 1:58.32 (Daltely)

200m medley F (2:14.26) = Joanna Maranhão – 2:14.04 (Open)

400m medley F (4:43.46) = Joanna Maranhão – 4:40.78 (Daltely)

400m medley M (4:16.71) = Brandonn Almeida – 4:14.07 (Open)

Troféu Daltely Guimarães/Campeonato Open – Dia 2

O segundo dia de disputas resultou em uma chuva de índices olímpicos.

Brandonn Almeida. Foto: Satiro Sodré/CBDA

Pela manhã, foram 7. Nos 200m livre, Nicolas Oliveira com 1:47.09 e João de Lucca com 1:47.81 confirmaram o favoritismo e se garantindo no Rio-2016 no momento. Guilherme Guido fez o ótimo tempo de 53.41 nos 100m costas e também está na lista. Joanna Maranhão disputará sua 4ª Olimpíada, graças a 4:40.78 nos 400m medley. Mas a surpresa da manhã veio nos 100m borboleta masculina. Até há pouco era a prova mais fraca do Brasil e o ponto fraco no nosso revezamento 4x100m medley, mas parece que as coisas estão mudando, pois foram 3 índices na prova! Marcos Macedo (52.17), Henrique Martins (52.25) e Nicholas Santos (52.31) prometem uma boa briga até o Maria Lenk.

A noite, mais índices e um recorde mundial!

Manuella Lyrio se garantiu com 1:58.43 nos 200m livre, se juntando a equipe. Etiene Medeiros bateu na trave pela manhã e à noite nos 100m costas, ficando a centésimos do índice, assim como Daynara de Paula e Daiene Dias nos 100m borboleta. Nos 100m borbo masculino, Henrique Martins baixou seu tempo da manhã com 52.14 e agora é o primeiro na lista pra prova.

Guilherme Guido deu show na final dos 100m costas com 53.09, baixando o seu recorde sul-americano! Tempaço que o colocaria entre os finalistas do Mundial. Na última prova, nos 400m medley masculino, Brandonn Almeida nadou muito para fechar com 4:14.07, conseguir o índice e ainda por cima bater o recorde mundial juvenil novamente!

Índices pro Rio-2016:

50m livre M (22s27) = Bruno Fratus – 21.37 (abertura de revezamento – Open)

50m livre F (25s28) = Lorrane Ferreira – 25.28 (abertura de revezamento – Open)

200m livre M (1m47s97) = Nicolas Nilo Oliveira – 1:47.09 (Daltely) / João de Lucca – 1:47.81 (Daltely)

200m livre F (1m58s96) = Manuella Lyrio – 1:58.43 (Open)

100m borboleta M (52s36) = Henrique Martins – 52.14 (Open) / Marcos Macedo – 52.17 (Daltely) / Nicholas Santos – 52.31 (Daltely)

100m costas M (54s36) = Guilherme Guido – 53.09 (Open)

200m costas M (1m58s22) = Leonardo de Deus – 1:57.43 (Daltely)

400m medley F (4m43s46) = Joanna Maranhão – 4:40.78 (Daltely)

400m medley M (4m16s71) = Brandonn Almeida – 4:14.07 (Open)

Troféu Maria Lenk – Dia 1

Última seletiva para o Mundial de Kazan, para os Jogos Pan-Americanos e para o Mundial Juvenil, o Maria Lenk é o principal campeonato de natação do Brasil. Até sábado, os melhores nadadores do país (e alguns sul-americanos) disputam vagas nas seleções, além do título nacional nas provas e pro seu clube.

200m livre

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Larissa Oliveira foi a melhor nas eliminatórias com 2:01.21 e parecia novamente que as mulheres ficariam longe da barreira dos 2min. Mas na final, que prova! Larissa e Manuella Lyrio disputaram braçada a braçada e não só baixaram dos 2min como fizeram tempos abaixo do recorde sul-americano! Larissa venceu com o bom tempo de 1:58.53 e Manuella fez 1:58.74. Além dos bons tempos, ambas conseguiram o índice para o Mundial de Kazan. Somando os tempos das 4 primeiras, temos 7:59.17, bem abaixo do recorde sul-americano do 4×200 de 8:05 estabelecido em 2004! Tá na hora desse recorde cair urgentemente!

Na prova masculino, Nicolas Oliveira fez 1:47.93 nas eliminatórias e conseguiu o índice pro Mundial por 0.04. Na final, ele baixou esse tempo para 1:47.45, ratificando o índice e fazendo o 9º tempo do ano. João de Lucca ficou em 2º com 1:48.17 e não fez o índice, mas deverá fazer parte do revezamento no Mundial.

100m costas

Etiene Medeiros não conseguiu o índice na prova. Ainda especialista nos 50m, segue com dificuldades de um bom tempo nos 100m. Nas eliminatórias ela fez 1:00.76 e na final melhorou para 1:00.61, ambos acima do índice de 1:00.25 e do recorde sul-americano de 1:00.07. Apesar de fazer o melhor tempo pessoal, é apenas o 15º tempo do ano no mundo.

Na prova masculina, Guilherme Guido fez 54.56 na final, acima do índice de 54.36, embora ele já esteja garantido no Mundial com índice obtido ano passado. Thiago Pereira ficou em 2º com 54.92 e não nadará a prova no Mundial.

Outras provas

Nos 1.500m livre feminino, o melhor tempo ficou com a equatoriana Samantha Salinas com 16:33.35. Logo atrás, nossas maiores chances de medalha olímpica, Poliana Okimoto com 16:39.23 e Ana Marcela Cunha com 16:51.48.

Nos revezamentos 4x50m livre, vitória no Minas no masculino com 1:27.61 e do Sesi no feminino com 1:41.03. Destaque na prova feminina para a parcial da Etiene, 2ª a nadar pela sua equipe, de 24.09, o que daria um 24.70-24.80 na prova individual.

Troféu Maria Lenk – Parte I

O Troféu Maria Lenk de natação começou arrebatador em São Paulo na segunda-feira, feriado de Tiradentes, e seguiu cheio de boas novidades na terça, fechando a sua primeira metade com uma quarta-feira espetacular!

Dia 1

A disputa começou com as provas de 200m livre. No feminino, Larissa Oliveira venceu pela primeira vez na vida no ML com o tempo de 2:00.73. Ainda não bateu a irritante barreiras dos 2min, mas as 4 primeiras colocadas mostraram que o revezamento 4x200m livre tem tudo para finalmente bater o recorde da equipe de Atenas-2004 de 8:05.29. Somando o seu tempo com Manuella Lyrio, Jéssica Cavalheiro e Julia Volkmann, soma-se 8:05.09. Tá na hora!

Na prova masculina, Nicolas Oliveira segue como o principal nome da prova, vencendo com 1:47.17, índice para o Pan Pacífico e 11ª marca mundial no ano. Bicampeão universitário americano, João de Lucca decepcionou com a prata com 1:49.01, mas ele vem de várias competições, semana de provas e muitas viagens.

Nos 100m costas feminino, Etiene Medeiros confirmou o favoritismo vencendo com 1:01.37, tempo ruim, já que havia feito 1:00.77 nas eliminatórias, primeira vez que nadou abaixo de 1:01. Na prova masculina, vitória de Fábio Santi com 54.32, sua melhor marca pessoal. Uma cara nova pra essa prova que o Brasil vem deixando a desejar no masculino.

Os 1.500m feminino foram bem ruins, com Poliana Okimoto vencendo com 16:47.44, quase 20s do seu recorde brasileiro. Ela está totalmente focada nas maratonas, claro, e terá uma temporada bem longa.

Nos revezamento 4x50m livre, duas grandes performances! No masculino, vitória inédita do Minas com César Cielo abrindo para 21.71. No feminino, vitória do Corinthians, mas o destaque ficou pro Grêmio Náutico União, apenas em 5º lugar. Isso porque Graciele Hermann abriu com 24.76, igualando o recorde sul-americano da venezuelana Arlene Semeco!

Dia 2

O nome do dia foi o do Thiago. Não só do medalhista olímpico Pereira como da surpresa Simon.

Nos 200m peito, Thiago Simon, que nadou apenas pela 6ª vez na carreira essa prova, fez o melhor tempo das eliminatórias com 2:12.74, abaixo do índice do Pan Pacífico, melhorando em quase 4s seu melhor tempo. Na final, ele confirmou o seu tempo e ainda melhorou para 2:11.99, se garantindo na competição australiana. Prata para Henrique Barbosa com 2:12.54, também índice.

Na prova feminina, a pior do Brasil disparado, viu a argentina Julia Sebastian vencer pela 3ª vez seguida, agora com 2:28.53. Já são quase 5 anos sem nenhuma brasileira nadando abaixo de 2:30. Pâmela Souza foi prata com 2:30.34.

Nos 100m borboleta, apareceu o outro Thiago, o mais conhecido. Thiago Pereira venceu com 52.37, conquistando seu primeiro índice para o PanPac! Boa prova com todo o pódio nadando na casa dos 52s. Na prova feminina, a dinamarquesa Jeanette Ottesen venceu com 57.22, segunda melhor marca do mundo no ano. Daynara de Paula foi a melhor brasileira em 3º com 58.49, confirmando o índice pela 3ª vez.

Surpresa nos 1.500m masculino com a vitória de Miguel Valente com 15:28.87. O mais surpreendente foi que ele nadou pela manhã, nas séries “fracas”. Primeira vez na história que o campeão do Maria Lenk não saiu das séries fortes.

Dia 3

A húngara Katinka Hosszu, um dos maiores nomes da atualidade da natação feminina, fez sua estreia no revezamento 4x50m na segunda-feira, nadando 24.89, mas nos 400m medley que mostrou para o que veio pra São Paulo. Defendendo o Corinthians, ela venceu com 4:38.81 na final (fez 4:34.91 nas eliminatórias), milhas na frente da argentina Florencia Perotti com 4:51.02 e de Julia Gerotto, melhor brasileira em 3º com 4:56.95.

Nos 400m medley masculino, Thiago Pereira fez a lição de casa, vencendo com 4:15.45 e mais um índice para o PanPac. Thiago Simon novamente fez história, ficando com a prata com 4:17.98 e mais um índice também!

Aí vieram as provas mais rápidas! Nos 50m livre feminino, vitória de Jeanette Ottesen com 24.59, mas foi a prata que chamou atenção. Graciele Hermann nadou novamente abaixo dos 25s, fazendo 24.79 (24.96 nas eliminatórias pela manhã). Agora ela provou que passou desta barreira e veio pra ficar. Alessandra Marchioro foi bronze com 25.17 e também fez índice para o PanPac. Em 5ª, Lorrane Ferreira fez 25.34 e também fez índice, mas como só vão as duas melhores, não ganhou a vaga.

O show veio mesmo nos 50m livre masculino! Cielo já mostrou que não veio pra brincadeira nadando 21.79 nas eliminatórias, seguido de 22.09 de Bruno Fratus. Mas na final os dois deram um espetáculo. Cielo venceu com 21.39, melhor marca do mundo no ano!! E Bruno chegou em 2º com 21.45, segunda marca do mundo no ano! Os dois deixaram para trás os tempos de 21.65 de Eamon Sullivan, 21.70 de Florent Manaudou e 21.77 de James Magnussen. Lembrando que o Cielo foi ouro em Barcelona ano passado com 21.32.

Nos 800m livre feminino, Poliana Okimoto venceu mais um com 8:43.78, novamente um tempo não muito bom, mais de 9s do índice pro PanPac. Nos revezamentos 4x200m livre, vitória do Minas no masculino com 7:20.05 e do Corinthians no feminino com 8:08.47.

Após 3 dias, o Corinthians lidera com 1.236,50 pontos, seguido do Minas com 927 e do Pinheiros com 663. Pelo jeito ainda vem muita coisa boa nos próximos 3 dias!

Resumo do fim de semana

Após uma ausência de um mês, retomando o blog e tudo o que de melhor aconteceu nos esportes olímpicos.

Troféu Maria Lenk

Após 6 dias de disputas, grandes resultados da natação brasileira, novos nomes e vários índices para os Mundiais de Barcelona e de Dubai (juvenil). Quem finalmente despontou e vai para o seu primeiro Mundial é João Gomes Jr. (foto) e na prova mais disputada dos últimos anos da natação brasileira, os 100m peito. João fez 1:00.21 e foi o melhor com índice. Quem vai acompanha-lo em Barcelona na prova é Felipe Lima, que esteve em Londres. João ainda foi o grande destaque no último dia do Troféu, onde venceu os 50m peito com o tempo de 27.20, o melhor tempo do ano no mundo.

Ainda se recuperando da cirurgia nos dois joelhos, César Cielo venceu os 50m livre com 21.58, 2ª melhor marca do ano e se garantiu na Espanha. Marcelo Chierighini vai com o 2º tempo, com 21.88. Aliás, Chierighini também foi um dos destaque do torneio, vencendo os 100m livre com a boa marca de 48.11, 2ª marca do ano. O interessante foi o empate de Nicolas Oliveira e Fernando Ernesto na 2ª posição com 48.72. Cabe agora a CBDA definir como será o desempate destes dois para o Mundial. Apesar da indecisão, muito bom ver ótimos tempos nos 100m livre, o que só dá mais confiança para o revezamento. Henrique Rodrigues venceu Thiago Pereira nos 200m medley, com o ótimo tempo de 1:57.37. Assim como João, Thiago Pereira, Leonardo de Deus e conseguiu índice para 2 provas. Muito bom ver também Etiene Medeiros (50m costas) e Alessandra Marchioro (50m livre) se garantindo em Barcelona. No total, são 4 mulheres em 4 provas e 11 homens em 11 provas individuais.

Já para o Mundial Juvenil, a lista já conta com 23 nomes (5 meninas e 18 meninos) em 16 provas individuais. Em maio, o Brasileiro Júnior e Sênior em Curitiba vale como última seletiva para as duas competições.

Copa do Mundo de Vela

A 3ª etapa da Copa do Mundo de Vela em Hyères, França, trouxe medalhas para a equipe brasileira e o retorno quase perfeito de um dos maiores nomes da vela brasileira.

A dupla Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (foto) vem faturando quase tudo no ano, e não foi diferente em Hyères. Com 38 pontos, faturaram o ouro, contra 39 da dupla francesa. Na classe Laser, Robert Scheidt chegou a assumir a liderança da competição, mas terminou com a medalha de prata, atrás do australiano Tom Burton. Bruno Fontes ainda ficou em 6º. Ricardo Santos terminou a RS:X masculina em 6º e Patrícia Freitas, na versão feminina, conquistou um ótimo 5º lugar. Sem repetir as medalhas no começo do ano, Martine Grael e Kahena Kunze terminaram em 6º na classe 49erFX.

Atletismo

Bons desempenhos em meeting em Campinas! Ana Cláudia Lemos fez 11.18 nas eliminatórias dos 100m, e ficou a apenas 0.01 do índice para o Mundial. Na final, um ótimo 11.06, mas como o vento estava em 2,3m/s, acima do limite de 2,0, a marca não vale como índice nem como recorde sul-americano. Outros ficaram por pouco em Campinas. Keila Costa fez 14,19m no salto triplo, ficando a apenas 1cm do índice! No arremesso de peso, Darlan Romani fez 20,08m, apenas 8cm do índice para Moscou. Ainda no interior paulista, Luis Gustavo da Silva fez 65,67m no lançamento de martelo, batendo o recorde brasileiro de menores da prova.

Quem se deu bem, mas em prova nos EUA foi Ronald Julião, no lançamento de disco em prova em San Diego. Ele conseguiu 65,55m, novo recorde sul americano e índice para o Mundial!

Título em Barcelona

Bruno Soares segue sua ótima fase e ao lado do austríaco Alexander Peya faturou o título do ATP500 de Barcelona, com 57 76(7) 10-4 sobre Robert Lindstedt e Daniel Nestor. Foi o seu 13º título de duplas na carreira, 3º no ano e 5º da parceria, que tem menos de 1 ano. É a 3ª conquista de um ATP500. Com o título, Bruno subiu para 14º do ranking mundial, igualando sua melhor marca e a dupla chega a 3ª colocação do ranking de parcerias. Eles seguem agora para Munique, onde são os cabeças-de-chave número 1.

Boxe, remo e ginástica

A seleção brasileira de boxe disputou o Torneio Feliks Stamm, em Varsóvia e volta pra casa com 3 medalhas, 2 ouros e 1 bronze. Patrick Lourenço faturou a categoria 49kg e Robson Conceição venceu a categoria 60kg. O peso-pesado Juan Nogueira ficou com o bronze.

O Rio recebeu o Sul Americano de Remo, mas os resultados não foram muito bons para a equipe brasileira. Foram apenas 5 ouros em 26 provas. Definitivamente um dos esportes que o Brasil precisa melhorar e muito.

Angelica Kvieczynski disputou a Copa do Mundo de Ginástica Rítmica em Pesaro, Itália e ficou na 49ª posição entre 54 participantes.