Este é o 2º mundial da modalidade após a sua inclusão no programa olímpico e o maior até hoje, em Innsbruck.
No fim de semana tivemos as provas do lead, também chamado de dificuldade. Vence quem chegar mais alto.

Jessica Pilz (AUT). Foto: IFSC
Na final feminina, tanto a austríaca Jessica Pilz quanto a eslovena Janja Garnbret chegaram ao topo. Pro desempate, olha-se o resultado da semifinal, mas as duas também foram ao topo na semi. Assim, ganha quem subiu mais rápido e, por alguns segundos, o ouro ficou com Jessica Pilz. Garnbret defendia o título conquistado em 2016 em Paris e, aos 19 anos, já é considerada a maior escaladora de todos os tempos. É foi a primeira mulher (e se não me engano a única até hoje) a escalar um grau 9a. O bronze ficou com a sul-coreana Kim Ja-in, que chegou no apoio 34+. Vice mundial em 2016, a belga Anak Verhoeven, que também chegou no topo na semi, terminou em 6º com um 31+.
A prova masculina também foi pro desempate pela semi. E assim como na feminina o favorito ficou com a prata. O checo Adam Ondra tem apenas 25 anos, mas já contava com 5 pódios em mundiais nesta prova e vinha de dois títulos mundiais. Ondra chegou ao ponto 36+ antes de cair. Logo depois veio o austríaco Jakob Schubert, prata no último mundial e bicampeão da Copa do Mundo. Schubert também chegou ao 36+ antes de cair, mas na semifinal chegou ao 38+ contra 34 de Ondra. Assim, o ouro também ficou com a Áustria, repetindo o feminino. O bronze foi pro alemão Alexander Megos com 33,5.
O Brasil enviou equipe completa para este Mundial, mas todos ficaram muito longe de avançarem de fase. No masculino, o melhor no lead fo César Grosso, em 75º na qualificação. No feminino, Thais Shiraiwa em 73º foi a melhor brasileira.
O Mundial segue com as provas de Boulder, de velocidade e a combinada, no formato olímpico.