Mundial de Esportes Aquáticos – Dia 11

1ª medalha do Brasil na piscina, zebra no borboleta e semifinais do pólo feminino definidas.

Natação

100m peito masculino

Embed from Getty Images

Depois de bater o recorde mundial na semifinal no domingo, a grande dúvida da final era se o britânico Adam Peaty quebraria ou não novamente o recorde mundial, pois sua vitória era mais que esperada. Ele não decepcionou, mas não fez recorde. Nos primeiros 50m, ele marcou 26.60, 0.03 melhor que a parcial do WR e tempo que o daria bronze nos 50m no último mundial! Mas voltou pior, com 30.54, para vencer com um espetacular 57.14, 0.26 pior que o recorde. James Wilby fez a 2ª melhor volta e bateu em 2º lugar com 58.46 consolidando o domínio britânico na prova. O chinês Yan Zibei marcou 58.63, batendo novamente o recorde asiático pro bronze.

100m borboleta feminino

20190722_-2

Pódio dos 100m borboleta prestando homenagem à japonesa Rikako Ikee. Foto: FINA

Se todo mundo achou que a vitória da Ariarne Titmus nos 400m livre no dia anterior sobre a Katie Ledecky tinha sido a zebra do Mundial, é porque não esperava os 100m borboleta. Sarah Sjöström tinha os melhores tempos de todos os tempos e sua 5ª vitória na prova era quase certa. Quase. Ela não esperava uma prova lindíssima da canadense Margaret MacNeil. A sueca abriu melhor marcando 25.96 na ida, já colocando quase meio segundo sobre a segunda colocada, a americana Kelsi Dahlia, enquanto MacNeil batia em 5º com 26.77. Mas na volta, que parcial da canadense! MacNeil marcou 29.06 ultrapassando a sueca faltando 20m pro final e fechou em 55.83, novo recorde das Américas! Sjöström, que fez apenas a 6ª melhor volta, bateu com 56.22 para a prata e a australiana Emma McKeon foi bronze com 56.61.

50m borboleta masculino

nicholas-santos-conquistou-o-bronze-no-mundial-de-esportes-aquaticos-1563802662594_v2_900x506

Pódio dos 50m borboleta: Kostin, Dressel e Nicholas. Foto: Reuters/Antonio Bronic

Nicholas Santos chegou com o melhor tempo ano no Mundial, mas encontrou pela frente o americano Caeleb Dressel, que busca vencer 9 ouros no Mundial. E já tem 2. Nicholas teve o melhor tempo de reação, mas não teve uma boa saída, e precisou fazer uma prova de recuperação, algo complicado para uma prova de apenas 50m. Dressel fez uma prova quase perfeita e liderou do início ao fim, batendo em 22.35, novo recorde do campeonato e das Américas, baixando o recorde continental do Nicholas em 0.25. O russo Oleg Kostin ficou com a prata com 22.70 e o brasileiro se recuperou para bater em 3º com 22.79, ficando apenas 0.01 a frente do americano Michael Andrew, o rei dos sprints, que nadará as 4 provas de 50m.

200m medley feminino

Embed from Getty Images

A Dama de Ferro é a dona dessa prova. Ela não perde os 200m medley em grandes competições desde 2013, vencendo nesse ínterim 1 título olímpico, 3 mundiais de longa, 3 mundiais de curta, 3 europeus de longa e 3 de curta. E não foi diferente em Gwangju, faturando seu 4º ouro seguido na prova de maneira incontestável. Nos 50m iniciais, a japonesa Rika Omoto estava a frente na parcial do borboleta com 27.52 enquanto Katinka Hosszu batia em 4º a 0.26. Na parcial de costas, Omoto seguiu líder, mas a húngara encostou ficando a apenas 0.08. No peito, Hosszu fez a melhor parcial e assumiu a liderança, com 0.96 de vantagem sobre a canadense Sydney Pickrem, nova 2ª colocada. Ns 50m finais, Pickrem caiu e viu a chinesa Ye Shiwen, última a vencer essa prova antes da Katinka, em 2011, assumir o 2º lugar. Katinka bateu em 2:07.53 pro ouro, seu 8º em Mundiais. A chinesa foi prata com 2:08.60 e Pickerm bronze com 2:08.70.

Outras Provas

Nos 200m livre masculino, o britânico James Guy foi o melhor nas eliminatórias com 1:46.18, seguido do chinês Sun Yang com 1:46.22. Já na semifinal, o australiano Clyde Lewis surpreendeu com o melhor tempo de 1:44.90, seguido de Sun Yang 1:45.31 e do lituano Danas Rapsys 1:45.44. Fernando Scheffer foi 6º nas eliminatórias com 1:46.46, mas na semifinal ficou em 9º com 1:45.83, a apenas 0.07 da vaga na final. Já Breno Correia fez 1:47.26 nas eliminatórias, em 17º a 0.20 da vaga na semi. Curiosamente, nenhum dos dois americanos chegou à final: Townley Hass foi 14º com 1:46.37 e Andrew Saliskar 15º com 1:46.83.

Foi um caos as eliminatórias dos 100m costas masculino. O acessório de largada teve muitos problemas e dois nadadores nadaram novamente sozinhos. Os dois conseguiram ficar no top-16, mas para não prejudicar os dois que seriam eliminados, tivemos 18 nadadores nas semifinais. O chinês Xu Jiayu não teve problemas e foi o melhor nas eliminatórias com 52.85 e na semifinal com 52.17, novo recorde do campeonato, que vinha desde 2009 (52.19 do Aaron Peirsol). O brasileiro Guilherme Guido fez uma excelente prova nas eliminatórias, vencendo sua bateria com 52.95, novo recorde sul-americano! Na semi, foi 7º no geral com 53.23 e chegou pela 2ª vez à final dos 100m costas em mundiais de longa.

A canadense Kylie Masse dominou os 100m costas no feminino com o melhor tempo nas eliminatórias 58.91 e na semifinal 58.50. A australiana Minna Atherton foi 2ª na preliminar com 59.22 e na semi com 58.60. A canadense Taylor Ruck foi a 3ª e última a baixar dos 59s na semi, com 58.83.

Embed from Getty Images

Como esperado, a disputa dos 100m peito feminino será entre a americana Lilly King e a russa Yulia Efimova. King foi melhor nas eliminatórias com 1:06.31 contra 1:06.58 da russa, enquanto na semi Efimova fez 1:05.56 contra 1:05.66 da americana. A 3ª melhor na semi foi a japonesa Reona Aoki com 1:06.30.

Nos 1.500m livre feminino, a americana Katie Ledecky fez o melhor tempo nas eliminatórias com 15:48.90, seguida da italiana Simona Quadarella com 15:51.59 e da alemã Sarah Köhler com 15:54.08, mas Ledecky não vem se sentindo bem desde que chegou à Coreia do Sul e ainda é dúvida para a final. A brasileira Viviane Jungblut, depois de nadar 3 provas nas águas abertas, fez 16:36.25 e terminou na ruim 20ª colocação.

High Diving

Tivemos os 2 saltos iniciais das provas de High Diving, 20m para mulheres e 27m para homens. No fem, Jacqueline Valente está em 8º com 113,50 e a líder é a mexicana Adriana Jimenez com 148,20. Entre os homens, quem lidera é o americano Steve Lo Bue com 218,40, tirando 9,0 para cima nos 2 saltos, seguido do mexicano Jonathan Paredes com 209,55, que chegou a tirar dois 10 no 2º salto.

Pólo Aquático

Favoritas ao ouro, as americanas venceram tranquilamente a Grécia por 15-5 e se garantiram na semifinal, onde enfrentarão a Austrália, que passou pela Rússia por 9-7. Na outra semi, a Espanha fez 12-8 na Holanda e vai pegar na semifinal a Hungria, que venceu a Itália por 7-6.

Nos jogos classificatórios, o Canadá empatou em 10-10 com a China e precisou fazer 7-6 na disputas de pênaltis para vencer e ir ao jogo que valerá o 9º lugar, onde enfrentará o Cazaquistão, que fez 14-12 na Nova Zelândia, também após um empate em 10-10. O Japão derrotou a África do Sul por 21-2 e conquistou o 13º lugar, enquanto Cuba destruiu a quase inexistente seleção da Coreia do Sul por 30-0. As sul-coreanas encerram sua estreia internacional com 5 derrotas, 172 gols sofridos e apenas 6 feitos.

Mundial de Esportes Aquáticos – Dia 10

E começou a natação! Estados Unidos finalmente fatura um ouro, Ledecky é surpreendida, Brasil fica sem medalha no revezamento e polêmica no pódio.

Natação

400m livre masculino

1-1_4

Sun Yang (CHN). Foto: FINA

O chinês Sun Yang fez o melhor tempo nas eliminatórias com 3:44.10, seguido do lituano Danas Rapsys com 3:44.31 e do australiano Jack McLoughlin com 3:44.79. O australiano campeão olímpico Mack Horton foi 5º com 3:45.51. Luiz Altamir Melo ficou em 15º com 3:48.87, seu melhor tempo pessoal. Curioso o americano Grant Shoults na fraca 25ª posição com 3:52.96.

Na final, McLoughlin começou melhor e liderava até os 150m, mas o chinês Sun Yang mostrou porque é tricampeão mundial da prova e foi pra frente com 200m. Com 300m, o lituana Rapsys passou o australiano enquanto Mack Horton fazia uma prova de recuperação. Na última piscina, Horton e o italiano Gabriele Detti tiveram uma parcial de 26.61 contra 27.10 de Rapsys, que caiu para 4º. Sun Yang venceu com 3:42.44, Horton foi prata com 3:43.17 e Detti bronze com 3:43.23.

Embed from Getty Images

Na cerimônia de medalhas, após o hino, Horton foi polêmico e não subiu no topo do pódio para a foto dos medalhistas, como forma de protesto pela participação do chinês no Mundial, por conta de uma polêmica no início do ano. Mas a FINA o inocentou e a imagem do Horton em pé atrás, sem olhar para o chinês pegou mais mal pro australiano do que para o chinês.

400m livre feminino

Embed from Getty Images

Já se sabia que este Mundial não seria fácil para Katie Ledecky, mas não se esperava o que aconteceu em sua 1ª final. Nas eliminatórias, a americana ficou com o melhor tempo 4:01.84, seguida da australiana Ariarne Titmus 4:02.42 e da húngara Anja Késely com 4:03.51.

Na decisão, Titmus ficou na frente nos 200m iniciais, batendo com 1:57.72 contra 1:57.84 de Ledecky, que começou a apertar e, com 250m, já era líder, mas em nenhum momento Titmus deixou a americana disparar. Na marca de 350m, Ledecky tinha 0.62 de vantagem sobre Titmus. Só que na última piscina, a americana fez sua pior parcial da prova com apenas 31.34 enquanto Titmus fez sua melhor (sem contar os 50m iniciais) com 29.51! Titmus ultrapassou Ledecky e venceu com 3:59.76, novo recorde da Oceania, enquanto Ledecky foi prata com 3:59.97. Kesely e a americana Leah Smith fizeram uma grande disputa pelo bronze e, na batida, Smith ficou em 3º com 4:01.29 contra 4:01.31 da húngara. Esta foi a 1ª derrota da Ledecky nos 400m livre.

Revezamento 4x100m livre masculino

20190721-1_4_0

Equipe americana. Foto: FINA

Nas eliminatórias, os Estados Unidos fizeram o melhor tempo com 3:11.31 contra 3:12.42 da Grã-Bretanha e 3:12.64 da Rússia. O Brasil, com Marcelo Chierighini, Pedro Spajari, André Calvelo e Breno Correia, passou com a 6ª marca com 3:12.97, suficiente para garantir vaga na final e na Olimpíada de Tóquio.

Na final, os americanos dominaram do início ao fim. Caeleb Dressel abriu com 47.63, seguido de 47.83 do russo Vladislav Grinev e Marcelo Chierighini entregou em 4º com 48.10. Mas Spajari fez uma prova ruim nadando para 48.14 e entregou em 6º. Blake Pieroni fez 47.49 e o Estados Unidos chegavam à metade da prova com 0.33 sobre a Rússia, que teve Vladimir Morozov com 47.62. A Grã-Bretanha batia em 3º a 0.57 dos americanos, abrindo com seus 2 melhores atletas.

Zach Apple voou para conseguir a melhor parcial lançada da prova, com 46.86 e os americanos já colocavam quase 1s sobre os russo. Bruno Fratus fez ótima prova 47.78 e o Brasil subia para 5º. Na última perna, Breno Correia fez 47.97, mas os adversários voaram para 47 baixo. Nathan Adrian, que vem de um tratamento de câncer no testículo com quimioterapia, fechou com 47.08 e os Estados Unidos venceram com 3:09.06, recorde do campeonato. Evgeny Rylov fez 47.02 e a Rússia pegou prata com 3:09.97 enquanto Kyle Chalmers fechou de maneira excelente com 47.06 e colocou a Austrália no pódio com o bronze com 3:11.22, seguida da Itália 3:11.39, Grã-Bretanha 3:11.81 e Brasil 3:11.99.

Revezamento 4x100m livre feminino

Embed from Getty Images

A Austrália foi a melhor nas eliminatórias com 3:33.39 com Cate Campbell abrindo para 52.44, seguida de Canadá 3:34.73, Suécia 3:36.03 e Estados Unidos 3:36.13. Na decisão, a Suécia bateu em 1º na primeira perna com Sarah Sjöström 52.23, mas logo as americanas passaram com Abbey Weitzeil batendo em 1:45.64. Taylor Ruck também voou pro Canadá que estava em 2º a 0.27. Na 3 perna, foi a vez da campeã olímpica nos 100m livre Penny Oleksiak colocar o Canadá na frente. Emma McKeon também vinha bem e jogava a Austrália pro 2º lugar a 0.16 do Canadá, enquanto Kelsi Dahlia afundava as americanas a 0.50 das líderes.

Na última passagem, Cate Campbell simplesmente voou com a excelente parcial de 51.45 para bater em 3:30.21, novo recorde do campeonato e levar o ouro. Simone Manuel também fez uma excelente prova e, com parcial de 51.92, confirmou a prata para as americanas com 3:31.02, recorde das Américas. Canadá bateu em 3º com 3:31.78. A Holanda, que vinha de 6 pódios seguidos na prova, fica em 4º longe com 3:35.32.

Outras provas

O destaque do dia, claro, foi nos 100m peito. Favoritaço, o britânico Adam Peaty já tinha sobrado nas eliminatórias com 57.59, mas na semifinal, fez uma prova impressionante para vencer com 56.88 e estabelecer o 1º recorde mundial! Ele baixou em 0.22 a sua marca do Europeu em 2018. João Gomes Jr foi 7º nas eliminatórias com 59.25, mas na semifinal piorou para 59.32 e ficou em 11º, fora da final. Felipe Lima marcou 1:00.00 nas eliminatórias e ficou de fora da semifinal, em 18º.

Nicholas Santos vem se firmando para o pódio dos 50m borboleta. Após uma largada ruim nas eliminatórias, onde terminou em 11º com 23.48, ele acertou na semifinal marcando 22.77 e passando para a final com o 2º tempo, atrás apenas do americano Caeleb Dressel, que, com 22.57, bateu na semi o recorde das Américas que era do Nicholas em 0.03.

A sueca Sarah Sjöström não teve dificuldades nos 100m borboleta, sendo a melhor nas eliminatórias com 56.45 e na semifinal com 56.29, seguida da canadense Margaret MacNeil com 56.52. Apenas as 2 na casa dos 56 na semifinal. Sjöström muito próxima do pentacampeonato na prova, o tetra seguido.

Outra que busca um tetra seguido é Katinka Hoszzu nos 200m medley. Ela foi a melhor nas eliminatórias co 2:07.02 e na semifinal com 2:07.17, sem adversárias. O 2º melhor tempo foi da canadense Sydney Pickrem com 2:08.83. Legal a classificação da sul-coreana Kim Seo-yeong pra final com o 7º tempo 2:10.21.

Pólo Aquático

A Austrália surpreendeu a forte equipe de Montenegro nas disputas dos playoffs do torneio masculino. Após um empate em 9-9, as equipes foram para as cobranças de penalidades e os australianos fecharam com 4-2, totalizando 13-11, garantindo a vaga nas 4as para enfrentar a Hungria. A Grécia passou com 11-9 sobre os Estados Unidos, selando a vitória no 4º quarto com 3-1 e enfrentará a Itália.

Nos jogos seguintes, duas goleadas. A Espanha fez 15-7 no Japão e pega a forte Sérvia nas 4as, enquanto a Alemanha passeou com 25-5 na África do Sul e enfrentará a Croácia.

Nas classificatórias do 13º ao 16º, o Brasil venceu a Nova Zelândia por 12-8 e pegará o Cazaquistão, que venceu a Coreia do Sul por 17-4, na disputa do 13º lugar.

Troféu Brasil de Natação – Dia 5

Índice nos 200m medley e marcas entre as melhores do mundo nos 50m estilos.

200m medley feminino

A italiana Ilaria Cusinato venceu mais uma prova com 2:13.96 seguida da argentina Florencia Perotti com 2:15.37. Campeã em 2018, Gabrielle Roncatto foi a melhor brasileira em 3º lugar com 2:15.96.=, meio segundo pior que o tempo dela no ano passado.

200m medley masculino

O CRÉDITO DA FOTO É OBRIGATÓRIO: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

Caio Puputis. Foto: Satiro Sodre/SSPress/CBDA

Belíssima prova de Caio Pumputis, que venceu com 1:57.70, baixando em 4s seu melhor tempo pessoal na prova! Leonardo Santos não tinha conseguido o índice pro mundial nos 400m medley por 0.08, mas dessa vez foi 2º com 1:59.56, nadando abaixo do índice 2:00.22. Em 3º lugar, Gabriel Ogawa com 1:59.92 baixando da barreira de 2min pela 1ª vez.

50m borboleta feminino

Daiene Marçal Dias venceu com 26.31, quebrando a sequencia de Daynara de Paula, que vencia desde 2015 e desta vez acabou em 4º lugar. Luanna Oliveira e Giovanna Diamante empataram em 2º lugar com 26.65. Foi apenas a 2ª prova feminina vencida por brasileiras no Troféu.

50m borboleta masculino

Dono da prova, Nicholas Santos venceu mais uma vez com 22.77, 2º tempo do mundo, atrás apenas do russo Oleg Kostin com 22.74. Ótima prova de Nicholas, que ficou a apenas 0.16 do seu recorde sul-americano. Gabriel Santos foi prata com 23.43 e Vinícius Lanza bronze com 23.51.

50m costas feminino

Se o Nicholas domina os 50m borboleta, Etiene Medeiros é a dona dos 50m costas. Ela venceu com muita sobra com 27.36, melhor tempo do mundo em 2019, baixando bem a marca da chinesa Yanhui Fu com 27.61. A argentina Andrea Berrino foi 2ª com 28.59 e Erika Gonçalves 3ª com 28.77.

50m costas masculino

Gabriel Fantoni tinha feito o melhor tempo nas eliminatórias com 24.90 e levaria o ouro, mas piorou na final para 25.12, ficando com o bronze. Guilherme Guido marcou 24.94 e levou o ouro, seguido de Guilherme Basseto com 24.99.

400m livre feminino

Mais uma vitória da argentina Delfina Pignatiello. Com 4:09.22, ela venceu e nadou abaixo do recorde brasileiro, mas a 1s do seu recorde argentino e a 3s do sul-americano, que é da venezuelana Andreina Pinto. Viviane Jungblut segue dominando as provas longas entre as brasileiras e foi prata com 4:13.28. Aline Rodrigues nadou bem para pegar sua 1ª medalha da carreira com 4:13.68.

Mundial de Natação em Piscina Curta – Dia 5

Mais 3 medalhas no sábado pro Brasil, misturando a velha e a nova geração.

A sessão noturna começou com o revezamento 4x50m medley masculino e o Brasil competiu com sua equipe veterana formada por Guilherme Guido, Felipe Lima, Nicholas Santos e César Cielo. Com 1:31.49, o Brasil acabou com a medalha de bronze, ficando atrás de Rússia com 1:30.45 e dos Estados Unidos com 1:30.90. Após um ouro no 4x200m livre com um quarteto de idade média 21, a equipe bronze no sábado teve média 33 anos. Cielo chegou a sua 19ª medalha na carreira em Mundiais! São 11 ouros, 2 pratas e 6 bronzes.

1-18_1

Nicholas Santos. Foto: FINA

Meia hora depois, Nicholas voltou pra piscina para disputar a sua prova, os 50m borboleta. Ele bateu o recorde mundial este ano, em outubro em Budapeste, e passou em 1º na semifinal. Na decisão, mesmo vindo de um revezamento (onde sua parcial foi 22.02, apenas a 3ª melhor no borboleta), Nicholas teve uma ótima saída e uma virada ainda melhor para vencer com 21.81, novo recorde do campeonato e a apenas 0.06 do seu WR! Chad le Clos foi prata com 21.97 e Dylan Carter, de Trinidad & Tobago, bronze com 22.38. Nicholas chega a 12 medalhas em Mundiais!

f491270213357d34ae1413a9f057e297

Brandonn Almeida. Foto: CBDA

Ainda tivemos mais um bronze, com Brandonn Almeida. Campeão mundial júnior nos 1.500m livre em 2015, Brandonn fez 4:03.71 para ficar com o bronze nos 400m medley, atrpas do japonês Daiya Seto, com 3:56.43, e do australiano Thomas Fraser-Holmes, com 4:02.74.

Katinka Hosszu fechou sua participação em Hangzhou com mais um vitória, agora nos 200m medley, com 2:03.25 e terminou o Mundial com 4 ouros e 1 prata. Ela chega a 17-8-2 em Mundiais de curta. Em grandes competições, a Dama de Ferro tem agora 57-19-11! Nos 50m costas, vitória da americana Olivia Smoliga, com 25,88, a 0.21 do WR da Etiene Medeiros. A jamaicana Alia Atkinson venceu seu 2º ouro em Hangzhou ao levar os 100m peito com 1:03.51 e a China venceu o 4x200m livre feminino com 7:34.08, 1.22 a frente da equipe americana.

Troféu José Finkel – Dia 4

Mais dois recordes continentais, novos índices e equipe vai tomando forma.

p1cluqhdd0lei91nscft5d4n7_crop

Nicholas Santos. Foto: Satiro Sodre/SSPress/CBDA

O 4º dia de disputas no Clube Pinheiros começou com os 400m medley. No feminino, a checa Barbora Zavadova, competindo pelo Flamengo, venceu com 4:37.18 e Gabrielle Roncatto ficou em 2º com 4:39.31. No masculino, surpresa a vitória de Leonardo Santos com 4:06.26, deixando o favorito Brandonn de Almeida em 2º com 4:06.29.

Nos 50m borboleta, Daiane Marçal Dias venceu a 2ª prova individual no Troféu ao completar em 25.97 seguida de Daynara de Paula com 26.06, ambas longe do índice de 25.50. No masculino, Nicholas Santos segue dominando a prova aos 38 anos. ele bateu o recorde da competição com 22.17, melhorando o ótimo tempo das eliminatórias de 22.22. Nicholas ficou a apenas 0.09 do seu recorde continental e a 0.37 do mundial e conseguiu com tranquilidade baixar do índice pro Mundial, que era 22.53. Vinícius Lanza ficou em 2º com 22.76.

Nos 200m livre, ótimas provas. No feminino, Larissa Oliveira venceu mais uma e bateu o recorde sul-americano com 1:54.50, seguida de Manuella Lyrio com 1:55.26. Somando-se o tempo das 4 primeiras, daria um tempo 7s melhor que o recorde sul-americano do 4x200m livre, o que mostra que dá para baixar muito desse tempo. Bom tempo também de Maria Paula Heitmann em 3º com 1:56.40, recorde brasileiro júnior 2. Foi também uma belíssima final masculina. Luiz Altamir venceu com 1:42.59, Breno Correia foi prata com 1:42.99 e Fernando Scheffer bronze com 1:43.45, todos nadando abaixo do índice. Breno bateu ainda o recorde brasileiro júnior 2.

Nos 100m costas, Etiene Medeiros levou mais uma marcando 57.82, acima do índice de 56.69 (mas ela já tem índice nos 50m costas). Ótima marca de Maria Pessanha, prata com 58.93, recorde júnior 2. E ainda tivemos Fernando Celidônio (guarde esse nome) em 7º com recorde brasileiro juvenil 1 com 1:00.68. Pra fechar o dia, Guilherme Guido voou sozinho pra vencer com 49.62 e baixar o recorde sul-americano que era dele em apenas 1 centésimo e obter o índice pro Mundial com folga (era 50.10). Guilherme Basseto foi 2º com 50.67.

Como está a equipe brasileira pro Mundial de Piscina Curta:

  1. Etiene Medeiros – 50m costas – 25.95 (índice) – 967
  2. Guilherme Guido – 100m costas e 50m costas – 49.62 e 22.68 (índices) – 958 e 940
  3. Nicholas Santos – 50m borboleta – 22.17 (índice) – 950
  4. Vinicius Lanza – 200m borboleta e 200m medley – 1:51.00 e 1:52.16 (índices) – 935 e 933
  5. Caio Pumputis – 200m medley – 1:52.26 (índice) – 931
  6. Luiz Altamir – 200m borboleta e 200m livre – 1:51.54 e 1:42.59 (índices) – 921 e 908
  7. Felipe Lima – 50m peito – 26.00 (índice) – 913
  8. Larissa Oliveira – 100m livre – 52.45 (índice) – 914
  9. Breno Correia – 200m livre – 1:42.99 (índice) – 898
  10. João Gomes Jr – 100m peito – 909
  11. Guilherme Basseto – 100m costas – 899
  12. Fernando Scheffer – 400m livre – 887
  13. Manuella Lyrio – 200m livre – 887
  14. Daiene Marçal Dias – 100m borboleta – 883
  15. Cesar Cielo – 100m livre – 883
  16. Marcelo Chierighini – 100m livre – 874
  17. Leonardo Santos – 400m medley – 874
  18. Brandonn de Almeida – 400m medley – 874
  19. Giovana Diamante – 100m borboleta – 866
  20. Maria Paula Heitmann – 400m livre – 856

 

Troféu Brasil de Natação – Dia 4

Mais um recorde sul-americano de Fernando Scheffer e mais um show do velhinho Nicholas Santos.

p1cbinp3ks1a4r43k5rqtu21ud7_crop

Fernando Scheffer. Foto: CBDA

Abrindo o 4º dia, a dura prova dos 400m medley. Após uma eliminatória bem fraca, Gabrielle Roncatto (Unisanta) nadou na final para razoáveis 4:45.98, superando a argentina Virginia Bardach (Corinthians) por apenas 0.04. A também argentina Florencia Perotti ficou em 3º com 4:48.82. Entre os homens, o favorito Brandonn Almeida (Corinthians) venceu pela 3ª vez a prova com tranquilidade ao completar em 4:16.01, seguido de Leonardo Santos (Pinheiros) 4:22.06 e Ícaro Pereira (Fluminense) 4:22.72.

Nos 50m borboleta, Daynara de Paula (SESI) levou mais uma vez com 26.41, seguida de Bruna Lemos (Minas) 26.68 e um empate no 3º lugar entre Daiene Marçal Dias (Flamengo) e Giovanna Diamante (Pinheiros), ambas com 26.78. No masculino, Nicholas Santos (Unisanta), aos 38 anos, venceu pela 6ª vez a prova agora com excelentes 22.97, 2º melhor tempo de 2018. Henrique Martins (Minas) com 23.15 e Guilherme Rosolen (Pinheiros) com 23.32 completaram o pódio.

Sem Larissa Oliveira, a vitória nos 200m livre ficou com a favorita Manuella Lyrio (Pinheiros) com 1:59.23, 2s pior que seu melhor tempo. Rafaela Raurich, que está cada vez mais perto de uma vaga pro YOG, ficou em 2º com 1:59.92 e Maria Paula Heitmann em 3º com 1:59.99. Foi o pior tempo de vitória dos 200m livre no Trof;eu Brasil desde 2014! Mas o brilho veio na prova masculina! Campeão dos 400m livre e vindo de uma parcial incrível no 4x200m livre, Fernando Scheffer (Minas) brilhou mais uma vez e venceu com 1:46.08, mais um recorde sul-americano, melhorando o tempo de João de Lucca (Flamengo) do Pan de 2015 em 0.34. Breno Correia (Pinheiros) ficou com a prata com 1:47.94 e João bronze com 1:47.98.

Fechando o dia, a holandesa Kira Toussaint (Minas) venceu os 100m costas com 1:00.93. A argentina Andrea Berrino (Unisanta) ficou em 2º com 1:01.46 e Fernanda Goeij (Curitibano), melhor brasileira, pegou o bronze com 1:02.54. Na prova masculina, a vitória foi de Gabriel Fantoni (Minas) com bons 54.07, deixando Guilherme Guido (Pinheiros) em 2º com 54.61 e Fábio Santi (Americana) em 3º com 55.26. Guido não perdia esta prova desde 2014!

Após o 4º dia, a seleção pro Pan-Pacífico está assim, com os 4 melhores nos 100m livre masculino e os 12 melhores nas outras provas:

  1. Gabriel Santos – 100m livre – 47.98
  2. Pedro Spajari – 100m livre – 48.01
  3. Marco Antonio Jr – 100m livre – 48.46
  4. Marcelo Chierighini – 100m livre – 48.48
  5. Leo de Deus – 200m borboleta – 1:55.05 – 9º
  6. Fernando Scheffer – 200m livre  – 1:46.08 – 9º
  7. Vinícius Lanza – 200m medley – 1:58.10 – 12º
  8. Guilherme Costa – 800m livre – 7:52.54 – 14º
  9. Luiz Altamir Melo – 200m borboleta – 1:55.92 – 17º
  10. Brandonn Almeida – 400m medley – 4:16.01 – 17º
  11. Gabriel Fantoni – 100m costas – 54.07
  12. Leonardo Santos – 200m medley – 1:59.66 – 22º
  13. João Gomes Jr – 100m peito – 59.98 – 22º
  14. Iago Moussalem – 100m borboleta – 52.09 – 23º
  15. Larissa Oliveira – 100m livre – 54.53 – 24ª
  16. Daynara de Paula – 100m borboleta – 58.67 – 26ª

Pro YOG temos no momento:

  1. Ana Carolina Vieira – 100m peito – 1:09.95 – 21ª ranking mundial junior de 2017
  2. Rafaela Raurich – 400m livre – 4:14.74 – 24ª
  3. Maria Luiza Pessanha – 200m medley – 2:16.92 – 29ª
  4. Fernanda Goeij – 200m costas – 2:14.69 – 29ª
  5. André Luis Souza – 100m livre – 49.47 – 6º
  6. Lucas Peixoto – 100m livre – 49.66 – 6º
  7. Vitor Pinheiro de Souza – 100m peito – 1:02.87 – 13º
  8. Murilo Sartori – 200m livre – 1:49.85 – 14º

Mundial de Esportes Aquáticos – Dia 11

Vem a 5ª medalha brasileira e britânicos dão show.

100m peito masculino

Embed from Getty Images

Aos 22, Adam Peaty deu mais um show fazendo o 2º melhor tempo da história da prova. O britânico marcou 57.47 pra vencer seu 2º título mundial na prova e bater o recorde do campeonato. Peaty tem os 11 melhores tempos da história. O americano Kevin Cordes bateu em 2º nos 50m e bateu em 2º no final para ficar com a prata com 58.79. O russo Kirill Prigoda completou o pódio com 59.05.

100m borboleta feminino

Embed from Getty Images

Assim como Peaty era absurdamente favorito na prova anterior, a sueca Sarah Sjöström só perderia essa prova por uma tragédia. Dominando desde o início, Sjöström rapidamente abriu um corpo de vantagem e só não bateu o recorde mundial por muito pouco. Errou a chegada, deslizando e perdeu centésimos preciosos, mas venceu com 55.53, 0.05 do WR que é dela mesma. A australiana Emma McKeon ficou com a prata com 56.18 e americana Kelsi Worrell foi bronze com 56.37. Prata no Rio, a canadense Penny Oleksiak ficou em 4º com 56.94.

50m borboleta masculino

O CRÉDITO DA FOTO É OBRIGATÓRIO: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

Com dois brasileiros, a chance de medalha era enorme. Nicholas Santos havia feito no Maria Lenk o espetacular tempo de 22.61. Mas na final, apesar de ter feito tudo certo na raia 3 e bater em 22.79, quem venceu foi o britânico Ben Proud, com 22.75. O ucraniano Andrii Govorov levou o bronze com 22.84. Melhor tempo na semi, o americano Caeleb Dressel piorou em 0.13 o tempo da semi e ficou em 4º com 22.89. Henrique Martins bateu em 6º com 23.14. Foi a 2ª medalha de prata de Nicholas Santos em Mundiais de longa, repetindo a medalha de 2015, em Kazan. Aos 37 anos, ele se torna o mais velho medalhista da história em um mundial.

200m medley feminino

Embed from Getty Images

Para delírio da torcida húngara, Katinka Hosszu confirmou o mega favoritismo para faturar seu 1º ouro em casa e 6º título mundial em piscina longa da carreira. A húngara sobrou para vencer em 2:07.00, bem acima do seu WR de 2015 de 2:06.12, mas o objetivo era o ouro. Nadando na raia 8, a japonesa Yui Ohashi foi prata com 2:07.91 e a americana Madisyn Cox ficou com o bronze com 2:09.71. 3º tempo na semi, a canadense Sydney Pickrem nadou 50m, parou e saiu da piscina correndo. Parece que bebeu água e passou mal.

Eliminatórias e semifinais

Único brasileiro a nadar pela manhã, Guilherme Guido fez o 7º tempo nas eliminatórias com 53.72. Na semifinal, ficou em 3º na sua bateria com 53.71 e avançou pra final com o 7º tempo. A melhor marca foi do chinês Xi Jiayu com 52.44. Nos 100m peito feminino, a final promete ser quente. A russa Yuliya Efimova fez 1:04.36, ficando a apenas 0.01 do recorde mundial da lituana Ruta Meilutyte de 2013. A americana campeã olímpica Lilly King foi 2ª com 1:04.53 e Meilutyte 3ª com 1:05.06.

Nos 100m costas feminino, a canadense Kylie Masse, bronze no Rio, fez o melhor tempo na semi com 58.18, a frente da australiana Emily Seebohm com 58.85 e da americana vice olímpica Kathleen Baker com 59.03. Campeã olímpica, a Katinka Hosszu desistiu da semi, por ser muito próxima da final dos 200m medley. Dobradinha britânica na semi dos 200m livre masculino. Duncan Scott (1:45.16) e James Guy (1:45.18) obtiveram os melhores tempos a frente do chinês Sun Yang com 1:45.24. Katie Ledecky fez o melhor tempo das eliminatórias dos 1.500m livre feminino com 15:47.54, 18s melhor que a segunda colocada.

Pólo aquático feminino

Em 4 jogos duros, foram definidas as semifinais do torneio feminino. Rússia fez 9-8 na Itália e vai pegar a equipe atual campeã olímpica e mundial, os Estados Unidos, que venceram a Austrália por 7-5. O Canadá surpreendeu a dona da casa Hungria por 6-4 e enfrenta na semi a Espanha, campeã mundial em 2013, que venceu a Grécia nos pênaltis por 4-2 após empate em 10-10. Na disputa do 13º lugar, o Brasil perdeu de 11-9 pro Japão e termina em 14º, repetindo a colocação de 2011 e 2013.

Mundial de Esportes Aquáticos – Dia 10

E começou a natação! Estados Unidos já dispara com 3 ouros, mas o Brasil tem um dia histórico em Budapeste!

400m livre masculino

dfbrhnoxoaafxnw

Sun Yang (CHN)

Na primeira final do Mundial, o pódio foi exatamente o mesmo dos Jogos do Rio, mas houve uma inversão de posições. Sun Yang perdeu para o australiano Mack Horton no Rio, mas desta vez deu o troco. Se no Rio Horton venceu por 0.13, Yang arrasou Horton em Budapeste, O chinês faturou o tricampeonato mundial da prova com 3:41.38, 0.17 melhor que o tempo do ouro olímpico ano passado contra 3:43.85 do australiano. O italiano Gabriele Detti repetiu o bronze do Rio com 3:43.93, quase tirando a prata de Horton.. O sul-coreano Tae-hwan Park bateu em 4º e o melhor nas eliminatórias, o austríaco Felix Aubock, foi 5º com 3:45.21. O brasileiro Brandonn Almeida foi o 18º nas eliminatórias com 3:49.61, 0.15 pior que o seu recorde sul-americano.

400m livre feminino

Embed from Getty Images

Katie Ledecky entrou no grupo de tricampeãs mundiais ao levar com tranquilidade os 400m livre. Nas eliminatórias foi a única a baixar dos 4min, com 3:59.06, novo recorde do campeonato. Na final, ela nadou para vencer e faturar seu 1º ouro em Budapeste, com 3:58.34, baixando o recorde da competição. Sua compatriota Leah Smith bateu em 2º lugar para levar a prata com 4:01.54. Em 3º lugar, a adolescente chinesa de 15 anos Li Bingjie, com 4:03.25. Joanna Maranhão foi 14ª nas eliminatórias com 4:11.06.

Revezamento 4x100m livre masculino

23514431

Chierighini, Fratus, Santos e Cielo

Numa prova espetacular, a equipe brasileira, que havia se classificado nas eliminatórias com o melhor tempo (3:12.34), levou uma prata histórica. Com Gabriel Santos, Marcelo Chierighini, César Cielo e fechando com Bruno Fratus, a equipe marcou 3:10.34 finalmente batendo o recorde sul-americano que vinha da época dos trajes tecnológicos do mundial de Roma-2009!

Embed from Getty Images

Os americanos lideraram a prova do início ao fim, mas o Brasil ficou lado a lado. Caeleb Dressel abriu com espetaculares 47.26, recorde americano dos 100m livre, e Gabriel Santos fez 48.30, em 3º, atrás da Hungria. Chierighini fez uma parcial incrivelmente espetacular, com 46.85, e o Brasil assumia o 2º lugar com folga. Na 3ª parcial, Cielo tirou mais 0.08 mesmo fazendo a pior parcial do quarteto brasileiro (48.01). Enquanto isso, a Rússia roubava o 3º lugar da Hungria. Pra fechar, duelo entre Bruno Fratus e Nathan Adrian. O brasileiro nadou melhor, mas não o suficiente para tirar a liderança dos Estados Unidos, que venceu com 3:10.06 contra 3:10.34 do Brasil. Em 3º, um bronze histórico para a Hungria, com 3:11.99, a 1ª medalha do país sede nesse Mundial. Austrália e Itália queimaram uma troca e foram desclassificadas. Prova histórica para o Brasil, que não medalhava em revezamentos um Mundial desde 1994! Além disso, EUA volta a vencer a prova, depois de 3 Mundiais (em 2015 eles nem passaram para a final).

Revezamento 4x100m livre feminino

Embed from Getty Images

Com uma grande nadadora abrindo, a Suécia contou com Sarah Sjöström fazendo incríveis 51.71 e batendo o 1º recorde mundial da competição, nos 100m livre. As suecas bem que tentaram, mas não tem equipe para vencer e foram ultrapassadas para terminar em 5º. E quem as ultrapassou foi Katie Ledecky, mesmo fazendo a pior parcial norte-americana da prova. Na última troca, EUA e Austrália estavam lado a lado e entraram a campeã olímpica Simone Manuel e Emma McKeon. Manuel já entrou com vantagem de 0.14 e aumentou em mais 0.15 para vencer com 3:31.72 contra 3:32.01 das australianas. Com Ranomi Kromowidjojo fechando, a Holanda pegou o bronze com 3:32.64.

Eliminatórias e Semifinais

Sjöstrom já tinha dado show um pouco antes, nos 100m borboleta. Em busca do tetra da prova, a sueca sobrou nas eliminatórias com 55.96 e na semifinal com 55.77, com McKeon em 2º com 56.23, igualando o recorde da Oceania. Nos 50m borboleta masculino, Nicholas Santos foi 5º nas eliminatórias (23.24) e Henrique Martins 6º (23.34). Na semifinal, ambos melhoraram e Nicholas fez o 3º tempo (22.84) e Henrique o 6º (23.13). Caeleb Dressel entra pra final com o melhor tempo, de 22.76.

Os 100m peito masculino foram fortíssimos, com atleta nadando para 59s nas eliminatórias ficando fora da semifinal. Ainda assim, João Gomes Jr (4º com 59.24) e Felipe Lima (10º com 59.62) passaram pra semi. Até nadaram bem na semi, mas a 2ª bateria foi tão forte, que eles ficaram fora da final. Felipe foi 10º com 59.48 e João 11º com 59.56. Melhor tempo, claro de Adam Peaty com 57.75, recorde do campeonato. Os 200m medley feminino contou com a Dama de Ferro Katinka Hosszu. A húngara fez 2:07.49 nas eliminatórias e 2:07.14 na semifinal, cada vez mais perto do tricampeonato. Joanna Maranhão foi 15ª nas eliminatórias com 2:12.60 e na semifinal fez o ótimo tempo de 2:11.24, ficando em 10º e batendo o recorde sul-americano dela mesma.

Pólo aquático masculino

O Brasil foi superado tranquilamente pela Austrália no playoff por 8-3 e irá disputar do 9º ao 12º lugar. Enquanto isso, a Austrália terá uma dificílima partida contra a quase imbatível Sérvia. Nas outras partidas, Grécia 14-4 Japão (pega Montenegro), Rússia 11-10 Espanha (pega Hungria) e Itália 12-7 Cazaquistão (pega Croácia).

Troféu Maria Lenk – Dia 4

Show de Nicholas Santos numa prova histórica.

400m medley

Sem surpresa, Joanna Maranhão (Unisanta) sobrou na prova para vencer pela 4ª vez no Maria Lenk. Ela vinha em um ritmo ótimo para baixar seu recorde brasileiro, mas pecou um pouco no peito e completou em 4:38.63, a a 0.56 do recorde batido no Pan de 2015. A argentina Florencia Perotti bateu em 2º com 4:50.75 e Bruna Primati em 3º com 4:50.85.

No masculino, Brandonn Almeida (Corinthians) venceu tranquilamente com 4:13.06, 9º tempo de 2017 e sua 2ª melhor marca pessoal, em sua prova favorita. Leonardo Santos com 4:22.88 e Ícaro Pereira com 4:22.91 completaram o pódio.

200m livre

Assim como na prova feminina anterior, o recorde não veio por detalhe. Manuella Lyrio (Pinheiros) fez tudo direitinho e abriu enorme vantagem, mas ficou a centésimos do recorde sul-americano. Ela marcou 1:57.34, a apenas 0.06 do recorde. Maria Paula Heitmann com 1:59.91 e Gabrielle Roncatto com 2:00.16 viera logo depois. Foram apenas 2 nadadoras abaixo da marca dos 2min, enquanto em 2016 tivemos 5.

Luiz Altamir (Pinheiros) venceu a prova masculina com 1:48.16, melhor marca pessoal e 1º título dele no Maria Lenk. Fernando Scheffer com 1:48.65 e Giuliano Rocco com 1:48.76 completaram o pódio.

200m costas

cd8444617ddf46f798061472111913a7

Fernanda Goeij

A vitória foi da argentina Andrea Berrino (Unisanta) com 2:13.11, recorde argentino, que sai do Rio com ouro nos 100m e 200m costas. Mas o destaque foi de Fernanda Goeij, prata por apenas 0.22, com 2:13.33 aos 16 anos! Goeij nadou muito, se emocionou demais com o resultado, diminuindo sua marca pessoal em 3s. Gabriela Albuquerque fechou o pódio com 2:16.28.

Leonardo de Deus (Unisanta) venceu pela 6ª vez seguida esta prova no Maria Lenk. Sem adversários, marcou 1:57.95, a pouco mais de 1s do seu recorde brasileiro. Nathan Bighetti foi 2º com 1:59.60 e Fábio Santi 3º com 2:01.30.

50m borboleta

Na preliminar feminina, Daynara de Paula (SESI) venceu com 26.51, deixando Bruna Lemos com 26.65 e Daiene Dias com 26.78 para trás.

a71q9386

Mas o grande destaque do dia foi a prova masculina. Aos 37 anos, Nicholas dos Santos (Unisanta) só melhora e deu um show de velocidade na prova que se tornou especialista. Numa prova mais que perfeita, Nicholas voou para 22.61! Baixou em 0.15 o recorde sul-americano que era do César Cielo e ficou a apenas 0.18 do recorde mundial do espanhol Rafael Muñoz, de 2009. A marca é tão expressiva que é o melhor tempo da história após a era dos trajes, perdendo apenas para o espanhol, que nadou 4 vezes na casa dos 22.4. Henrique Martins com 23.06 e César Cielo com 23.22 completaram o pódio.

(Obs.: Roland Schoeman tem um 22.57 na lista da FINA, mas não foi em nenhuma competição específica e não há outro registro dessa marca)

Revezamento 4x100m livre

Com Etiene Medeiros e Daynara de Paula fechando, o SESI venceu a prova feminina com 3:43.48. Outro destaque foi Joanna Maranhão, que abriu pro Unisanta (2º com 3:44.19) com a melhor parcial da prova, 55.59. No masculino, o Pinheiros venceu com 3:15.35, com 48.22 na parcial do Gabriel Santos (2º a nadar), bem a frente do Minas com 3:19.10.

Na briga pelas 8 vagas no Mundial, nenhuma mudança:

  1. Felipe Lima – 100m peito (Maria Lenk) – 59.32 – 930 pontos
  2. Gabriel Santos – 100m livre (ML) – 48.11 – 927
  3. João Gomes Jr – 100m peito (ML) – 59.41 – 926
  4. Thiago Simon – 200m peito (Open) – 2:10.78 – 915
  5. Leonardo de Deus – 200m borboleta (ML) – 1:54.91 – 913
  6. Marcelo Chierighini – 100m livre (ML) – 48.46 – 907
  7. Henrique Martins – 100m borboleta (ML) – 51.57 – 901
  8. Guilherme Guido – 100m costas (ML) – 53.78 – 900*
  9. Brandonn Almeida – 400m medley (Open) – 4:12.49 – 900*

Mundial de Piscina Curta – Dia 3

Com apenas 6 finais, o 3º dia do Mundial trouxe a primeira medalha brasileira na competição, um recorde mundial e um recorde histórico de Katinka Hosszu.

Nicholas Santos, Larissa Oliveira, Etiene Medeiros e Felipe Lima

Nicholas Santos, Larissa Oliveira, Etiene Medeiros e Felipe Lima. Foto: CBDA

Em 2014, o Brasil venceu o revezamento 4x50m medley misto com Etiene Medeiros, Felipe França, Nicholas Santos e Larissa Oliveira. Em Windsor, Felipe Lima entrou no lugar do França para a perna de peito. Nas eliminatórias, nadaram o suficiente para passar para a final, conquistando o 3º tempo, com 1:39.52. Na decisão, prova que fechou o dia, apenas Brasil e Itália começaram com mulheres no nado de costas e, claro, ficaram um pouco para trás. Etiene passou em 7º com 25.93, mas Felipe Lima recuperou graças a uma espetacular parcial de peito de 25.46 e entregou em 6º. A maioria das equipes entrava com mulheres agora enquanto o Brasil vinha com Nicholas Santos no borboleta. Com 21.93, o Brasil assumia a liderança da prova. Na última perna, Larissa Oliveira tinha 3.46 de vantagem sobre a equipe americana, que vinha apenas em 7º, mas com Michael Chadwick fechando e voando para 20.44, os americanos bateram na frente. Por pouco ele não queimou, pulando apenas 0.03 após o toque de Kelsi Worrell. Com 1:37.22, os Estados Unidos bateram o recorde do campeonato e ficaram com o ouro. Larissa bateu logo atrás com 1:37.74, dando a prata pro Brasil. A Itália havia batido em 3º, mas Luca Dotto queimou uma das trocas. Com isso, o bronze foi pro Japão, com 1:38.45. Vale ressaltar que os americanos venceram mesmo com uma mulher na perna de peito, a espetacular Lilly King. Foi a 8º medalha em Mundiais de curta do Nicholas Santos, a 4ª de Etiene Medeiros e a 3ª de Larissa Oliveira.

Embed from Getty Images

O nível das finais foi mais interessante neste dia. Na 1ª final do dia, o alemão Marco Koch unificou os títulos mundiais dos 200m peito. Campeão na longa ano passado, ele venceu em Windsor com muita tranquilidade, batendo em 2:01.21, novo recorde do campeonato. Há 2 semanas, no campeonato alemão, ele bateu o recorde mundial com 2:00.44. O britânico Andrew Willis foi prata com 2:02.71 e o russo Mikhail Dorinov bronze com 2:03.09. Nos 100m borboleta, performance espetacular de Chad le Clos! O sul-africano abriu voando para 22.59 os primeiros 50m, mesma parcial do seu recorde mundial de 2014, mas melhorou na parte final e completou em 48.08, baixando a marca anterior em 0.36! Segundo recorde mundial da competição e o tricampeonato mundial pro le Clos da prova. O americano Tom Shields foi prata com 49.04 e o australiano David Morgan completou o pódio com 49.31, recorde da Oceania.

Outro grande destaque do dia foi, claro, Katinka Hosszu. A incansável húngara venceu os 200m costas com tranquilidade com 2:00.79 para vencer sua 4ª medalha de ouro no Canadá! Com a vitória, Hosszu se tornou a maior mulher medalhista de história em Mundiais curta, chegando a incrível marca de 18 medalhas! Vale lembrar que Ryan Lochte tem 38 (!!) medalhas em mundiais de curta. A ucraniana Daryna Zevina foi prata com 2:02.24 e a australiana Emily Seebohm bronze com 2:02.65. Hosszu voltou para nadar os 800m livre, mas ficou longe do pódio, terminando em 8º lugar. A vitória ficou com a americana Leah Smith, com 8:10.17, marca que nem daria medalha no último mundial. Sua compatriota Ashley Twichell foi prata com 8:11.95 e a australiana Kiah Melverton foi bronze com 8:16.51.

A australiana Brittany Elmslie surpreendeu ao vencer os 100m livre com 51.81. Com uma excelente 2ª metade, ela deixou as duas favoritas da prova para trás. Ninguém menos que as duas últimas campeãs olímpicas da prova. A holandesa Ranomi Kromowidjojo ficou com a prata com 51.92 e a canadense Penny Oleksiak decepcionou mais uma vez com o bronze com 52.01. O Canadá segue sem ouro na competição.