Troféu Brasil de Natação – Dia 3

Foi uma prova de 100m livre simplesmente espetacular, formando a equipe do revezamento que nos dá muita esperança para Gwangju e para Tóquio.

400m medley feminino

A vitória da prova ficou com a italiana Ilaria Cusinato do Minas com 4:40.57 e foi seguida por uma sequência de estrangeiras: a checa Barbora Zavadova 4:43.27 e as argentinas Florencia Perotti 4:44.68 e Virginia Bardach 4:47.86. A melhor brasileira veio apenas no 5º lugar, com Fernanda Goeij 4:51.10. E pensar que já tivemos Joanna Maranhão 5ª em uma Olimpíada…

400m medley masculino

Brandonn Almeida confirmou o favoritismo e venceu sua principal prova com 4:13.69, chegando perto de seu PB de 4:12.49, mas ainda longe do recorde sul-americano de Thiago Pereira de 4:08.86. Leonardo Santos foi prata com 4:17.98 e Ícaro Pereira completou o pódio com 4:20.66. Brandonn fez o índice pro Mundial e Leonardo ficou a apenas 0.08 da marca!

100m livre feminino

Em mais uma vitória de uma estrangeira, Mallory Comerford venceu seu 3º ouro ao bater em 53.33, novo recorde do campeonato. Em 2º lugar, Etiene Medeiros bateu com 54.48, abaixo do índice pro Mundial por apenas 0.01! Etiene não pegava pódio nesta prova desde 2016 e pela 1ª vez se tornou campeã brasileira. Larissa Oliveira ficou em 3º com 54.59 e Daynara de Paula foi a 3ª brasileira com 55.18. Como apenas Etiene nadou abaixo do índice, o Brasil não terá o revezamento 4x100m livre feminino no Mundial.

100m livre masculino

O CRÉDITO DA FOTO É OBRIGATÓRIO: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

Marcelo Chirighini. Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

Foi simplesmente espetacular. Desde as eliminatórias. Marcelo Chierighini foi o mais rápido pela manhã com 48.11, nadando pela 4ª vez na carreira neste tempo, que era o seu recorde pessoal. Breno Correia foi 2º com 48.32 e Pedro Spajari 3º com 48.42. Foram 5 sub-49 e 16 sub-50 nas eliminatórias! Só não foi melhor que no Maria Lenk de 2016, quando 17 nadaram abaixo de 50s.

A final prometia demais e não decepcionou. Chierighini já dominava a prova desde a saída e bateu nos 50m com 22.49, seguido de Bruno Fratus 22.87 e Gabriel Santos 22.99. Breno Correia ameaçou a vitória de Chierighini com a melhor volta da final, mas não foi suficiente e a vitória ficou com ele com excelentes 47.68, a 3ª melhor marca do mundo este ano! Breno ficou em 2º com 48.11, Spajari 3º 48.34 e Gabriel Santos 4º 48.53, fechando o top-4 e formando a equipe do revezamento 4x100m livre que irá pro Mundial pra brigar pelo ouro apenas com nadadores do Pinheiros. Foi uma bela final com Marco Ferreira fechando raia com ótimos 49.10.

Chierighini foi o 5º brasileiro a nadar abaixo de 48, se tornando o 2º melhor brasileiro da história, atrás apenas do recorde mundial do Cielo 46.91. O clube dos 47 tem também Nicolas Oliveira 47.78, Pedro Spajari 47.95 e Gabriel Sanros 47.98.

1.500m livre feminino

Foi mais uma vitória de estrangeira. A argentina Delfina Pignatiello confirmou o favoritismo para levar a prova mais longa na piscina com 16:15.20. Viviane Jungblut ficou em 2º lugar com 16:30.00 e nadando abaixo do índice pro Mundial, assim como fez nos 800m. Ana Marcela Cunha bateu em 3º com 16:38.05.

Revezamentos 4x200m livre

O Pinheiros deu show com Luiz Altamir, Felipe Souza, Leonardo Santos e Breno Correia, vencendo com 7:09.81, ficando a apenas 0.10 do recorde sul-americano que dura desde a época dos trajes em 2009! O Minas foi 2º com 7:14.44 e o Unisanta 3º 7:23.80.

No feminino, Minas (com a Comerford) e Pinheiros (com 2 argentinas) batalharam lado a lado, com vitória da equipe mineira 8:04.52 contra 8:04.68 do Pinheiros. O Corinthians completou o pódio com 8:11.32.

Classificação para o Mundial

Os 5 primeiros dos 100m livre fizeram índice A (48.80), mas só os 4 primeiros se garantiram no Mundial já. A soma dos tempos (3:12.66) também foi bem abaixo do índice pro revezamento (3:15.25). Lembrando que são 24 vagas, mas dificilmente serão preenchidas.

Classificados:

  1. Fernando Scheffer – 200m livre 1:46.27
  2. Breno Correia – 200m livre 1:46.65
  3. Luiz Altamir Melo – 200m livre 1:47.23
  4. João de Lucca – 200m livre 1:47.26
  5. Marcelo Chierighini – 100m livre 47.68
  6. Breno Correia – 100m livre 48.11
  7. Pedro Spajari – 100m livre 48.34
  8. Gabriel Silva Santos – 100m livre 48.53

Buscam vaga:

  1. Brandonn Almeida – 9º (400m medley 4:13.69)
  2. Guilherme Guido – 16º (100m costas 53.82)
  3. Vinícius Lanza – 17º (100m borboleta 51.66)
  4. Caio Pumputis – 18º (200m peito 2:09.98)
  5. Etiene Medeiros – 22º (100m costas 1:00.13) e 25º (100m livre 54.48)
  6. Viviane Jungblut – 26º (800m livre 8:35.53) e 28º (1.500m livre 16:30.00)

Classificação pro Pan

São 18 homens e 18 mulheres, sendo 12 por ranking e 6 pra completar revezamentos.

Masculino:

  1. Marcelo Chierighini – 1º (100m livre 47.68)
  2. Fernando Scheffer – 3º (200m livre 1:46.27)
  3. Guilherme Guido – 3º (100m costas 53.82)
  4. Caio Pumputis – 3º (200m peito 2:09.93)
  5. Vinícius Lanza – 3º (100m borboleta 51.66)
  6. Miguel Valente – 3º (800m livre 7:55.73)
  7. Brandonn Almeida – 3º (400m medley 4:13.69)
  8. Breno Correia – 4º (200m livre 1:46.65) e 6º (100m livre 48.11)
  9. Diogo Villarinho – 4º (800m livre 7:58.36)
  10. Iago Amaral – 6º (100m borboleta 52.7)
  11. Gabriel Fantoni – 6º (100m costas 54.13)
  12. Leonardo Santos – 6º 400m medley (4:17.98)
  13. Andreas Mickosz – 7º (200m peito 2:12.70)

Feminino:

  1. Etiene Medeiros – 5º (100m costas 1:00.13) e 5º (100m livre 54.48)
  2. Giovana Diamante – 5º (100m borboleta 58.57)
  3. Viviane Jungblut – 6º (800m livre 8:35.53) e 8º (1.500m livre 16:30.00)
  4. Daynara de Paula – 6º (100m borboleta 59.04)
  5. Manuella Lyrio – 6º (200m livre 1:58.83)
  6. Larissa Oliveira – 7º (100m livre 54.59) e 8º (200m livre 1:59.31)
  7. Maria Luzia Pessanha – 8º (100m costas 1:02.23)
  8. Bruna Leme – 8º (200m peito 2:29.76)
  9. Pamela Souza – 9º (200m peito 2:29.81)
  10. Ana Marcela Cunha – 9º (1.500m livre 16:38.05) e 10º (800m livre 8:45.15)
  11. Fernanda Goeij – 12º (400m medley 4:51.10)
  12. Maria Eduada Sumida – 13º (400m medley 4:51.20)

Classificação pro Mundial Júnior

Também segue o ranking, mas apenas com atletas das categorias que podem disputar o Mundial, com 2 por país. São 16 vagas.

  1. Murilo Sartori – 1º (200m livre 1:48.01) e 5º (100m livre 49.75)
  2. Lucas de Souza – 10º (100m livre 50.27)
  3. Bernardo Bondra – 12º (100m borboleta 53.74)
  4. Brunno Suzuki – 13º (200m livre 1:50.54)
  5. Pedro Henrique Motta – 17º (100m borboleta 53.98) e 19º (100m costas 56.45)
  6. Gustavo Saldo – 17º (800m livre 8:10.09)
  7. Sofia Rondel – 22º (200m livre 2:02.43)
  8. Eduardo Moraes – 24º (800m livre 8:11.61)
  9. Pedro Muschioni Cristo – 36º (400m medley 4:30.55)
  10. Fernanda Celidônio – 39º (100m costas 1:03.87)
  11. Aime Louise Lourenço – 40º (100m livre 57.16)
  12. Raphael Windmuller – 40º (200m peito 2:18.76)
  13. Cibelle Jungblut – 40º (1.500m livre 17:42.70) e 59º (800m livre 9:10.10)
  14. Vitor Pinehiro – 41º (200m peito 2:18.77)
  15. Alexia Assunção – 41º (100m costas 1:03.97)
  16. Giulia Chicon – 41º (1.500m livre 17:44.06)

Mundial de Natação em Piscina Curta – Dia 5

Mais 3 medalhas no sábado pro Brasil, misturando a velha e a nova geração.

A sessão noturna começou com o revezamento 4x50m medley masculino e o Brasil competiu com sua equipe veterana formada por Guilherme Guido, Felipe Lima, Nicholas Santos e César Cielo. Com 1:31.49, o Brasil acabou com a medalha de bronze, ficando atrás de Rússia com 1:30.45 e dos Estados Unidos com 1:30.90. Após um ouro no 4x200m livre com um quarteto de idade média 21, a equipe bronze no sábado teve média 33 anos. Cielo chegou a sua 19ª medalha na carreira em Mundiais! São 11 ouros, 2 pratas e 6 bronzes.

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Nicholas Santos. Foto: FINA

Meia hora depois, Nicholas voltou pra piscina para disputar a sua prova, os 50m borboleta. Ele bateu o recorde mundial este ano, em outubro em Budapeste, e passou em 1º na semifinal. Na decisão, mesmo vindo de um revezamento (onde sua parcial foi 22.02, apenas a 3ª melhor no borboleta), Nicholas teve uma ótima saída e uma virada ainda melhor para vencer com 21.81, novo recorde do campeonato e a apenas 0.06 do seu WR! Chad le Clos foi prata com 21.97 e Dylan Carter, de Trinidad & Tobago, bronze com 22.38. Nicholas chega a 12 medalhas em Mundiais!

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Brandonn Almeida. Foto: CBDA

Ainda tivemos mais um bronze, com Brandonn Almeida. Campeão mundial júnior nos 1.500m livre em 2015, Brandonn fez 4:03.71 para ficar com o bronze nos 400m medley, atrpas do japonês Daiya Seto, com 3:56.43, e do australiano Thomas Fraser-Holmes, com 4:02.74.

Katinka Hosszu fechou sua participação em Hangzhou com mais um vitória, agora nos 200m medley, com 2:03.25 e terminou o Mundial com 4 ouros e 1 prata. Ela chega a 17-8-2 em Mundiais de curta. Em grandes competições, a Dama de Ferro tem agora 57-19-11! Nos 50m costas, vitória da americana Olivia Smoliga, com 25,88, a 0.21 do WR da Etiene Medeiros. A jamaicana Alia Atkinson venceu seu 2º ouro em Hangzhou ao levar os 100m peito com 1:03.51 e a China venceu o 4x200m livre feminino com 7:34.08, 1.22 a frente da equipe americana.

Troféu Brasil de Natação – Dia 4

Mais um recorde sul-americano de Fernando Scheffer e mais um show do velhinho Nicholas Santos.

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Fernando Scheffer. Foto: CBDA

Abrindo o 4º dia, a dura prova dos 400m medley. Após uma eliminatória bem fraca, Gabrielle Roncatto (Unisanta) nadou na final para razoáveis 4:45.98, superando a argentina Virginia Bardach (Corinthians) por apenas 0.04. A também argentina Florencia Perotti ficou em 3º com 4:48.82. Entre os homens, o favorito Brandonn Almeida (Corinthians) venceu pela 3ª vez a prova com tranquilidade ao completar em 4:16.01, seguido de Leonardo Santos (Pinheiros) 4:22.06 e Ícaro Pereira (Fluminense) 4:22.72.

Nos 50m borboleta, Daynara de Paula (SESI) levou mais uma vez com 26.41, seguida de Bruna Lemos (Minas) 26.68 e um empate no 3º lugar entre Daiene Marçal Dias (Flamengo) e Giovanna Diamante (Pinheiros), ambas com 26.78. No masculino, Nicholas Santos (Unisanta), aos 38 anos, venceu pela 6ª vez a prova agora com excelentes 22.97, 2º melhor tempo de 2018. Henrique Martins (Minas) com 23.15 e Guilherme Rosolen (Pinheiros) com 23.32 completaram o pódio.

Sem Larissa Oliveira, a vitória nos 200m livre ficou com a favorita Manuella Lyrio (Pinheiros) com 1:59.23, 2s pior que seu melhor tempo. Rafaela Raurich, que está cada vez mais perto de uma vaga pro YOG, ficou em 2º com 1:59.92 e Maria Paula Heitmann em 3º com 1:59.99. Foi o pior tempo de vitória dos 200m livre no Trof;eu Brasil desde 2014! Mas o brilho veio na prova masculina! Campeão dos 400m livre e vindo de uma parcial incrível no 4x200m livre, Fernando Scheffer (Minas) brilhou mais uma vez e venceu com 1:46.08, mais um recorde sul-americano, melhorando o tempo de João de Lucca (Flamengo) do Pan de 2015 em 0.34. Breno Correia (Pinheiros) ficou com a prata com 1:47.94 e João bronze com 1:47.98.

Fechando o dia, a holandesa Kira Toussaint (Minas) venceu os 100m costas com 1:00.93. A argentina Andrea Berrino (Unisanta) ficou em 2º com 1:01.46 e Fernanda Goeij (Curitibano), melhor brasileira, pegou o bronze com 1:02.54. Na prova masculina, a vitória foi de Gabriel Fantoni (Minas) com bons 54.07, deixando Guilherme Guido (Pinheiros) em 2º com 54.61 e Fábio Santi (Americana) em 3º com 55.26. Guido não perdia esta prova desde 2014!

Após o 4º dia, a seleção pro Pan-Pacífico está assim, com os 4 melhores nos 100m livre masculino e os 12 melhores nas outras provas:

  1. Gabriel Santos – 100m livre – 47.98
  2. Pedro Spajari – 100m livre – 48.01
  3. Marco Antonio Jr – 100m livre – 48.46
  4. Marcelo Chierighini – 100m livre – 48.48
  5. Leo de Deus – 200m borboleta – 1:55.05 – 9º
  6. Fernando Scheffer – 200m livre  – 1:46.08 – 9º
  7. Vinícius Lanza – 200m medley – 1:58.10 – 12º
  8. Guilherme Costa – 800m livre – 7:52.54 – 14º
  9. Luiz Altamir Melo – 200m borboleta – 1:55.92 – 17º
  10. Brandonn Almeida – 400m medley – 4:16.01 – 17º
  11. Gabriel Fantoni – 100m costas – 54.07
  12. Leonardo Santos – 200m medley – 1:59.66 – 22º
  13. João Gomes Jr – 100m peito – 59.98 – 22º
  14. Iago Moussalem – 100m borboleta – 52.09 – 23º
  15. Larissa Oliveira – 100m livre – 54.53 – 24ª
  16. Daynara de Paula – 100m borboleta – 58.67 – 26ª

Pro YOG temos no momento:

  1. Ana Carolina Vieira – 100m peito – 1:09.95 – 21ª ranking mundial junior de 2017
  2. Rafaela Raurich – 400m livre – 4:14.74 – 24ª
  3. Maria Luiza Pessanha – 200m medley – 2:16.92 – 29ª
  4. Fernanda Goeij – 200m costas – 2:14.69 – 29ª
  5. André Luis Souza – 100m livre – 49.47 – 6º
  6. Lucas Peixoto – 100m livre – 49.66 – 6º
  7. Vitor Pinheiro de Souza – 100m peito – 1:02.87 – 13º
  8. Murilo Sartori – 200m livre – 1:49.85 – 14º

Mundial de Esportes Aquáticos – Dia 10

E começou a natação! Estados Unidos já dispara com 3 ouros, mas o Brasil tem um dia histórico em Budapeste!

400m livre masculino

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Sun Yang (CHN)

Na primeira final do Mundial, o pódio foi exatamente o mesmo dos Jogos do Rio, mas houve uma inversão de posições. Sun Yang perdeu para o australiano Mack Horton no Rio, mas desta vez deu o troco. Se no Rio Horton venceu por 0.13, Yang arrasou Horton em Budapeste, O chinês faturou o tricampeonato mundial da prova com 3:41.38, 0.17 melhor que o tempo do ouro olímpico ano passado contra 3:43.85 do australiano. O italiano Gabriele Detti repetiu o bronze do Rio com 3:43.93, quase tirando a prata de Horton.. O sul-coreano Tae-hwan Park bateu em 4º e o melhor nas eliminatórias, o austríaco Felix Aubock, foi 5º com 3:45.21. O brasileiro Brandonn Almeida foi o 18º nas eliminatórias com 3:49.61, 0.15 pior que o seu recorde sul-americano.

400m livre feminino

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Katie Ledecky entrou no grupo de tricampeãs mundiais ao levar com tranquilidade os 400m livre. Nas eliminatórias foi a única a baixar dos 4min, com 3:59.06, novo recorde do campeonato. Na final, ela nadou para vencer e faturar seu 1º ouro em Budapeste, com 3:58.34, baixando o recorde da competição. Sua compatriota Leah Smith bateu em 2º lugar para levar a prata com 4:01.54. Em 3º lugar, a adolescente chinesa de 15 anos Li Bingjie, com 4:03.25. Joanna Maranhão foi 14ª nas eliminatórias com 4:11.06.

Revezamento 4x100m livre masculino

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Chierighini, Fratus, Santos e Cielo

Numa prova espetacular, a equipe brasileira, que havia se classificado nas eliminatórias com o melhor tempo (3:12.34), levou uma prata histórica. Com Gabriel Santos, Marcelo Chierighini, César Cielo e fechando com Bruno Fratus, a equipe marcou 3:10.34 finalmente batendo o recorde sul-americano que vinha da época dos trajes tecnológicos do mundial de Roma-2009!

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Os americanos lideraram a prova do início ao fim, mas o Brasil ficou lado a lado. Caeleb Dressel abriu com espetaculares 47.26, recorde americano dos 100m livre, e Gabriel Santos fez 48.30, em 3º, atrás da Hungria. Chierighini fez uma parcial incrivelmente espetacular, com 46.85, e o Brasil assumia o 2º lugar com folga. Na 3ª parcial, Cielo tirou mais 0.08 mesmo fazendo a pior parcial do quarteto brasileiro (48.01). Enquanto isso, a Rússia roubava o 3º lugar da Hungria. Pra fechar, duelo entre Bruno Fratus e Nathan Adrian. O brasileiro nadou melhor, mas não o suficiente para tirar a liderança dos Estados Unidos, que venceu com 3:10.06 contra 3:10.34 do Brasil. Em 3º, um bronze histórico para a Hungria, com 3:11.99, a 1ª medalha do país sede nesse Mundial. Austrália e Itália queimaram uma troca e foram desclassificadas. Prova histórica para o Brasil, que não medalhava em revezamentos um Mundial desde 1994! Além disso, EUA volta a vencer a prova, depois de 3 Mundiais (em 2015 eles nem passaram para a final).

Revezamento 4x100m livre feminino

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Com uma grande nadadora abrindo, a Suécia contou com Sarah Sjöström fazendo incríveis 51.71 e batendo o 1º recorde mundial da competição, nos 100m livre. As suecas bem que tentaram, mas não tem equipe para vencer e foram ultrapassadas para terminar em 5º. E quem as ultrapassou foi Katie Ledecky, mesmo fazendo a pior parcial norte-americana da prova. Na última troca, EUA e Austrália estavam lado a lado e entraram a campeã olímpica Simone Manuel e Emma McKeon. Manuel já entrou com vantagem de 0.14 e aumentou em mais 0.15 para vencer com 3:31.72 contra 3:32.01 das australianas. Com Ranomi Kromowidjojo fechando, a Holanda pegou o bronze com 3:32.64.

Eliminatórias e Semifinais

Sjöstrom já tinha dado show um pouco antes, nos 100m borboleta. Em busca do tetra da prova, a sueca sobrou nas eliminatórias com 55.96 e na semifinal com 55.77, com McKeon em 2º com 56.23, igualando o recorde da Oceania. Nos 50m borboleta masculino, Nicholas Santos foi 5º nas eliminatórias (23.24) e Henrique Martins 6º (23.34). Na semifinal, ambos melhoraram e Nicholas fez o 3º tempo (22.84) e Henrique o 6º (23.13). Caeleb Dressel entra pra final com o melhor tempo, de 22.76.

Os 100m peito masculino foram fortíssimos, com atleta nadando para 59s nas eliminatórias ficando fora da semifinal. Ainda assim, João Gomes Jr (4º com 59.24) e Felipe Lima (10º com 59.62) passaram pra semi. Até nadaram bem na semi, mas a 2ª bateria foi tão forte, que eles ficaram fora da final. Felipe foi 10º com 59.48 e João 11º com 59.56. Melhor tempo, claro de Adam Peaty com 57.75, recorde do campeonato. Os 200m medley feminino contou com a Dama de Ferro Katinka Hosszu. A húngara fez 2:07.49 nas eliminatórias e 2:07.14 na semifinal, cada vez mais perto do tricampeonato. Joanna Maranhão foi 15ª nas eliminatórias com 2:12.60 e na semifinal fez o ótimo tempo de 2:11.24, ficando em 10º e batendo o recorde sul-americano dela mesma.

Pólo aquático masculino

O Brasil foi superado tranquilamente pela Austrália no playoff por 8-3 e irá disputar do 9º ao 12º lugar. Enquanto isso, a Austrália terá uma dificílima partida contra a quase imbatível Sérvia. Nas outras partidas, Grécia 14-4 Japão (pega Montenegro), Rússia 11-10 Espanha (pega Hungria) e Itália 12-7 Cazaquistão (pega Croácia).

Troféu Maria Lenk – Dia 4

Show de Nicholas Santos numa prova histórica.

400m medley

Sem surpresa, Joanna Maranhão (Unisanta) sobrou na prova para vencer pela 4ª vez no Maria Lenk. Ela vinha em um ritmo ótimo para baixar seu recorde brasileiro, mas pecou um pouco no peito e completou em 4:38.63, a a 0.56 do recorde batido no Pan de 2015. A argentina Florencia Perotti bateu em 2º com 4:50.75 e Bruna Primati em 3º com 4:50.85.

No masculino, Brandonn Almeida (Corinthians) venceu tranquilamente com 4:13.06, 9º tempo de 2017 e sua 2ª melhor marca pessoal, em sua prova favorita. Leonardo Santos com 4:22.88 e Ícaro Pereira com 4:22.91 completaram o pódio.

200m livre

Assim como na prova feminina anterior, o recorde não veio por detalhe. Manuella Lyrio (Pinheiros) fez tudo direitinho e abriu enorme vantagem, mas ficou a centésimos do recorde sul-americano. Ela marcou 1:57.34, a apenas 0.06 do recorde. Maria Paula Heitmann com 1:59.91 e Gabrielle Roncatto com 2:00.16 viera logo depois. Foram apenas 2 nadadoras abaixo da marca dos 2min, enquanto em 2016 tivemos 5.

Luiz Altamir (Pinheiros) venceu a prova masculina com 1:48.16, melhor marca pessoal e 1º título dele no Maria Lenk. Fernando Scheffer com 1:48.65 e Giuliano Rocco com 1:48.76 completaram o pódio.

200m costas

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Fernanda Goeij

A vitória foi da argentina Andrea Berrino (Unisanta) com 2:13.11, recorde argentino, que sai do Rio com ouro nos 100m e 200m costas. Mas o destaque foi de Fernanda Goeij, prata por apenas 0.22, com 2:13.33 aos 16 anos! Goeij nadou muito, se emocionou demais com o resultado, diminuindo sua marca pessoal em 3s. Gabriela Albuquerque fechou o pódio com 2:16.28.

Leonardo de Deus (Unisanta) venceu pela 6ª vez seguida esta prova no Maria Lenk. Sem adversários, marcou 1:57.95, a pouco mais de 1s do seu recorde brasileiro. Nathan Bighetti foi 2º com 1:59.60 e Fábio Santi 3º com 2:01.30.

50m borboleta

Na preliminar feminina, Daynara de Paula (SESI) venceu com 26.51, deixando Bruna Lemos com 26.65 e Daiene Dias com 26.78 para trás.

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Mas o grande destaque do dia foi a prova masculina. Aos 37 anos, Nicholas dos Santos (Unisanta) só melhora e deu um show de velocidade na prova que se tornou especialista. Numa prova mais que perfeita, Nicholas voou para 22.61! Baixou em 0.15 o recorde sul-americano que era do César Cielo e ficou a apenas 0.18 do recorde mundial do espanhol Rafael Muñoz, de 2009. A marca é tão expressiva que é o melhor tempo da história após a era dos trajes, perdendo apenas para o espanhol, que nadou 4 vezes na casa dos 22.4. Henrique Martins com 23.06 e César Cielo com 23.22 completaram o pódio.

(Obs.: Roland Schoeman tem um 22.57 na lista da FINA, mas não foi em nenhuma competição específica e não há outro registro dessa marca)

Revezamento 4x100m livre

Com Etiene Medeiros e Daynara de Paula fechando, o SESI venceu a prova feminina com 3:43.48. Outro destaque foi Joanna Maranhão, que abriu pro Unisanta (2º com 3:44.19) com a melhor parcial da prova, 55.59. No masculino, o Pinheiros venceu com 3:15.35, com 48.22 na parcial do Gabriel Santos (2º a nadar), bem a frente do Minas com 3:19.10.

Na briga pelas 8 vagas no Mundial, nenhuma mudança:

  1. Felipe Lima – 100m peito (Maria Lenk) – 59.32 – 930 pontos
  2. Gabriel Santos – 100m livre (ML) – 48.11 – 927
  3. João Gomes Jr – 100m peito (ML) – 59.41 – 926
  4. Thiago Simon – 200m peito (Open) – 2:10.78 – 915
  5. Leonardo de Deus – 200m borboleta (ML) – 1:54.91 – 913
  6. Marcelo Chierighini – 100m livre (ML) – 48.46 – 907
  7. Henrique Martins – 100m borboleta (ML) – 51.57 – 901
  8. Guilherme Guido – 100m costas (ML) – 53.78 – 900*
  9. Brandonn Almeida – 400m medley (Open) – 4:12.49 – 900*

Cinco nomes não tão novos para ficar de olho

Com o início de um novo ciclo olímpico de olho no Japão, selecionei 5 nomes para ficar de olho nesse quadriênio que começou há alguns dias. Não são nomes novos, 4 disputaram os Jogos do Rio, mas têm tudo para crescerem muito e brigarem por medalha em 2020.

Duda

Com apenas 18 ano, Eduarda Lisboa, a Duda, já tem um currículo invejável e é considerada a maior revelação do vôlei de praia mundial dos últimos anos. Em 2013, com 14 anos (!!) disputou os 3 mundiais de base do vôlei de praia e foi campeã mundial no Sub19, prata no Sub23 e 9ª no Sub21! Foi bicampeã mundial Sub19 em 2014, além de levar o ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, e no ano passado venceu os Mundiais Sub19 e Sub21. Disputou em 2016 22 torneios, a maioria ao lado de Elize Maia e foram campeãs dos Abertos de Maceió e de Fortaleza do circuito mundial. Este ano, Duda mudou de parceria e jogará com ninguém menos que Ágatha, campeã mundial e prata no Rio-2016. A nova dupla fará sua estreia no final do mês, na etapa de João Pessoa do Circuito Brasileiro.

Gabriel Borges

Aos 25 anos, já disputou uma Olimpíada em 2016, ao lado de Marco Grael. A dupla foi 11ª colocada na Classe 49er, ficando de fora da Regata da Medalha por muito pouco. Mas Gabriel mudou de parceiro e competirá agora com o mito Robert Scheidt, que pretende ir para sua 7ª Olimpíada, após bater na trave no Rio na Laser. No fim de janeiro, eles farão sua estreia em competições na Copa do Mundo de vela de Miami.

Darlan Romani

Já acompanho a carreira do catarinense de 25 anos há algum tempo. Em 2010 disputou o Mundial Juvenil no Canadá e terminou na ótima 7ª colocação no arremesso de peso. Em 2012, apareceu pela primeira vez aqui no blog, quando foi campeão brasileiro sub-23 com 20,48m, batendo o recorde brasileiro da prova. Por muito pouco ficou fora da final do Mundial de 2015, em Pequim, mas no Rio deu show e por pouco não medalhou, terminando na espetacular 5ª posição com 21,02m, atual recorde brasileiro. É uma prova onde há uma boa longevidade e ele tem muito ainda pela frente. Tem tudo para crescer mais e melhorar suas marcas. Com 21,50m, briga por medalha em mundiais em nos Jogos Olímpicos.

Brandonn Almeida

Ainda com 19 anos, é a grande revelação da natação brasileira dos últimos anos. Em 2015, surpreendeu muitos ao vencer os 400m medley nos Jogos Pan-Americanos. Se classificou pro Mundial de Kazan, mas optou por se concentrar no Mundial juvenil em Singapura, onde foi ouro nos 1.500m livre e prata nos 400m medley. Não teve um grande ano de 2016, indo mal nos Jogos do Rio com o 15º lugar nos 400m medley e 29º nos 1.500m e ficou fora da final do Mundial de piscina curta nos 400m medley por 0.02, com o 9º tempo. Mesmo indo mal, ele bateu o recorde sul-americano dos 400m livre em piscina curta este ano. Ele deve focar nos 400m medley, que é uma prova que está sem dono no nível global. Já apostando em uma final no Mundial de Budapeste em julho.

Hugo Calderano

Mesmo sem jogar em dezembro, o brasileiro apareceu na ranking mundial divulgado esta semana na espetacular 20ª posição, sua melhor marca da história, o que pode colocá-lo na chave principal de quase todos os torneios que disputar. Também é o 2º colocado no ranking mundial Sub-21, atrás apenas do chinês Fan Zhendong, 2º do mundo no adulto. Definitivamente o maior nome do tênis de mesa pan-americano a surgir nos últimos anos, Calderano fez uma excelente campanha no Rio-2016 e cegou a medalhar em novembro em duas etapas do circuito mundial. Tem grandes condições de brigar de igual para igual com asiáticos e alemães.

Brasileiro Sênior e Campeonato Open de Natação – Resumo

Foi talvez o campeonato brasileiro absoluto mais fraco do Brasil nos últimos anos. Desde o Finkel de 2011 não ocorria uma competição nacional sem um medalhista olímpico. Muita gente de fora e tempos fracos mostraram que está todo mundo de enorme ressaca olímpica. Até mesmo quem não foi pros Jogos.

São dois torneios em um. Pela manhã, nas eliminatórias, são premiados os vencedores do Brasileiro Sênior, apenas para atletas nascidos em 1996 ou antes. Os 8 melhores independentes da idade se classificam para nadar as finais do Open a tarde.

Brandonn Almeida

Foram poucos tempos bons. O grande destaque foi, sem dúvida, Brandonn Almeida. Campeão mundial juvenil nos 1.500m livre, Brandonn venceu os 400m medley no Open com excelentes 4:12.49, 10º melhor tempo do ano no mundo! Este tempo o colocaria na final olímpica do Rio e em 7º na final. Ele ainda venceu os 200m costas e 200m medley e coroou sua brilhante participação com a vitória nos 400m livre, última prova da competição, com 3:49.46, baixando a marca sul-americana em 0.16!

No feminino, um dos destaques foi Etiene Medeiros, que levou os 50m livre, 50m costas (27.79, melhor índice do campeonato) e 50m borboleta. Bom tempo de Manuella Lyrio nos 200m livre com 1:58.25 e marca interessante de Jhennifer Conceição nos 50m peito, com 31.08. No masculino, bom ver o retorno de Thiago Simon, que não nadava bem desde o Pan de Toronto. Ele venceu os 200m peito com 2:10.78, melhor índice técnico de uma prova olímpica. Boas provas de Pedro Cardona , vencendo os 100m peito com 1:00.46, e de Gabriel Santos nos 100m livre, com 48.60.

Após os torneios, os 8 melhores índices técnicos até o momento são:

  1. Thiago Simon – 200m peito – 2:10.78 (915)
  2. Pedro Cardona – 100m peito – 1:00.46 (904)
  3. Brandonn Almeida – 400m medley – 4:12.49 (901)
  4. Gabriel Silva Santos – 100m livre – 48.60 (899)
  5. Felipe França – 100m peito – 1:00.65 (896)
  6. Leonardo de Deus – 200m borboleta – 1:56.21 (884)
  7. Guilherme Guido – 100m costas – 54.30 (875)
  8. Manuella Lyrio – 200m livre – 1:58.25 (872)

Essa lista deve mudar bastante após o Maria Lenk em abril. Além disso, há algumas discrepâncias nessa tabela de pontos da FINA. Brandonn fez o 10º tempo do mundo e pegaria vaga na final olímpica, mas está atrás do Pedro Cardona, que sequer passaria para a semifinal no Rio-2016.

Além do que, podemos esperar alguma mudança nos critérios da CBDA pro Mundial, já que apenas 8 nadadores estão garantidos. Caso haja alguma mudança nos patrocínios, a equipe pode aumentar. Tudo dependerá de uma eventual nova diretoria em 2017, após as eleições na entidade.

Maria Lenk – Dia 1

Ótimo início de competição nesta sexta-feira na piscina olímpica! Com mais 3 índices e uma super prova dos 100m peito.

400m medley masculino

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Já com índice obtido em dezembro no Open, Brandonn Almeida nadou tranquilamente nas eliminatórias com 4:24.97 para vencer a final com 4:14.63, confirmar o índice e garantir seu nome nos Jogos. Brandonn esta bem consistente, praticamente com o mesmo tempo que he deu o ouro no Pan e no Open, mas já deveria estar nadando para 4:12. Leonardo Coelho foi prata com 4:21.17 e Caio Pumputis bronze com 4:24.88. Thiago Pereira não defenderá a sua prata conquistada em Londres.

100m borboleta feminino

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Daiene Dias. Foto: Satiro Sodré

Ninguém havia feito o índice para esta prova ainda. Nas eliminatórias, Daiene Dias entrou na lista olímpica com 58.04 e Etiene Medeiros fez índice em sua 3ª prova com 58.49. Na final, Daiene piorou um pouco com 58.07, nadando mais uma vez muito bem. Daynara de Paula foi prata com 58.38 e também colocou seu nome na equipe olímpica. Natália de Luccas completou o pódio com 59.81.

400m livre masculino

Único com índice, Luiz Altamir Melo nadou mal pela manhã com 3:57.23 e foi pra Final B, mas ele poderia ser campeão brasileiro, pois o regulamente para este ano mudou. Na Final A, Miguel Valente foi o melhor com 3:51.62, ficando sem índice por 1.18. Giovany Lima ficou em 2º com 3:54.61 e Luiz Altamir completou o pódio com 3:55.00 na Final B. Ele será o único representante da prova no Rio-2016.

400m medley feminino

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Joanna Maranhão não tem adversárias no Brasil e sobrou com 4:38.66, ratificando o índice e ficando muito próximo do seu recorde brasileiro de 4:38.07. Para pegar final olímpica, terá que nadar para 4:36. A argentina Florencia Perotti foi prata com 4:45.30 e Gabrielle Roncatto foi bronze com 4:47.65.

100m peito masculino

 

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Para fechar o dia, uma das melhores provas brasileiras. Com 4 já com índice no Pan, a briga prometia. Pela manhã, João Gomes Jr. se pôs em 1º na lista olímpica com excelentes 59.06, 2º melhor tempo do mundo no ano, apenas atrás do britânico Adam Peaty. Felipe França repetiu o tempo do Open pela manhã com 59.56. Na final, João mostrou que superou a suspensão por doping para vencer com 59.10, piorando um pouco o tempo da manhã, que o daria bronze no Mundial do ano passado. França ficou com a prata com 59.36 e será o 2º representante brasileiro nos Jogos. Foram mais 3 nadando abaixo do índice na final, onde Pedro Cardona, de 19 anos, foi bronze com 1:00.11.

Neste sábado teremos: 100m costas fem, 200m livre masc, 100m peito fem, 100m costas masc e 400m livre fem.

Troféu Daltely Guimarães/Campeonato Open – Dia 2

O segundo dia de disputas resultou em uma chuva de índices olímpicos.

Brandonn Almeida. Foto: Satiro Sodré/CBDA

Pela manhã, foram 7. Nos 200m livre, Nicolas Oliveira com 1:47.09 e João de Lucca com 1:47.81 confirmaram o favoritismo e se garantindo no Rio-2016 no momento. Guilherme Guido fez o ótimo tempo de 53.41 nos 100m costas e também está na lista. Joanna Maranhão disputará sua 4ª Olimpíada, graças a 4:40.78 nos 400m medley. Mas a surpresa da manhã veio nos 100m borboleta masculina. Até há pouco era a prova mais fraca do Brasil e o ponto fraco no nosso revezamento 4x100m medley, mas parece que as coisas estão mudando, pois foram 3 índices na prova! Marcos Macedo (52.17), Henrique Martins (52.25) e Nicholas Santos (52.31) prometem uma boa briga até o Maria Lenk.

A noite, mais índices e um recorde mundial!

Manuella Lyrio se garantiu com 1:58.43 nos 200m livre, se juntando a equipe. Etiene Medeiros bateu na trave pela manhã e à noite nos 100m costas, ficando a centésimos do índice, assim como Daynara de Paula e Daiene Dias nos 100m borboleta. Nos 100m borbo masculino, Henrique Martins baixou seu tempo da manhã com 52.14 e agora é o primeiro na lista pra prova.

Guilherme Guido deu show na final dos 100m costas com 53.09, baixando o seu recorde sul-americano! Tempaço que o colocaria entre os finalistas do Mundial. Na última prova, nos 400m medley masculino, Brandonn Almeida nadou muito para fechar com 4:14.07, conseguir o índice e ainda por cima bater o recorde mundial juvenil novamente!

Índices pro Rio-2016:

50m livre M (22s27) = Bruno Fratus – 21.37 (abertura de revezamento – Open)

50m livre F (25s28) = Lorrane Ferreira – 25.28 (abertura de revezamento – Open)

200m livre M (1m47s97) = Nicolas Nilo Oliveira – 1:47.09 (Daltely) / João de Lucca – 1:47.81 (Daltely)

200m livre F (1m58s96) = Manuella Lyrio – 1:58.43 (Open)

100m borboleta M (52s36) = Henrique Martins – 52.14 (Open) / Marcos Macedo – 52.17 (Daltely) / Nicholas Santos – 52.31 (Daltely)

100m costas M (54s36) = Guilherme Guido – 53.09 (Open)

200m costas M (1m58s22) = Leonardo de Deus – 1:57.43 (Daltely)

400m medley F (4m43s46) = Joanna Maranhão – 4:40.78 (Daltely)

400m medley M (4m16s71) = Brandonn Almeida – 4:14.07 (Open)

Resumo do fim de semana

Natação

No Mundial Juvenil de natação em Singapura, o Brasil levou 4 medalhas, sendo o 1º ouro desde 2006!

Vinicius Lanza, Brandonn de Almeida e Felipe Souza. Foto: CBDA

Brandonn Almeida optou por não disputar o Mundial de Kazan e se focar no juvenil. Ele venceu os 1.500m com 15:15.88 e ainda levou a prata nos 400m medley com 4:17.06, tempo pior que o ouro no Pan. Aos 18 anos, Brandonn se firma como o principal nome da nova geração e fez um opção corajosa, mas sensata, de não ir pra Kazan. Ele ainda terá muitos mundiais adultos pela frente!

Vinicius Lanza ainda foi prata nos 100m borboleta com 52.88 e Felipe Souza foi bronze nos 100m livre com 49.30. O grande nome do mundial foi a turca Viktoriya Gunes, com 4 ouros: 50m, 100m e 200m peito e 200m medley. Nos 200m peito, a marca espetacular de 2:19.64, muito perto do recorde mundial.

Vôlei de Praia

E já virou rotina mesmo. No último Grand Slam da temporada, dois ouros brasileiros e duas duplas se garantiram no Rio-2016.

Bruno e Alison. Foto: Tomasz Waszczuk/PAP

Alison e Bruno Schmidt venceram seu 5º título seguido no circuito! Depois do Mundial, eles estão praticamente imbatíveis, vencendo o Major de Gstaad e os Grand Slams de Yokohama, Long Beach e agora Olsztyn, na Polônia! Nesses 5 torneios foram foram 36 vitórias e apenas 2 derrotas! Na final polonesa, passaram com tranquilidade pelo americanos Gibb/Patterson por 21-10 21-15. No feminino, Larissa e Talita também faturaram seu 5º título do ano, o 2º seguido. Na final de Olsztyn, passaram com 21-12 25-23 pelas holandesas Meppelink/van Iersel.

Com os resultados, tanto Alison/Bruno como Larissa/Talita não podem mais serem alcançados no ranking brasileiro e se garantiram nos Jogos do Rio-2016!

Outros Esportes

Hugo Calderano e Gustavo Tsuboi obtiveram o melhor resultado do Brasil no Aberto Checo de tênis de mesa, com as 4as de final nas duplas. Eles perderam nesta rodada para suecos por 3-1.

Thomaz Bellucci perdeu nas 4as do ATP250 de Winston-Salem, nos EUA, por 63 62 pro tunisiano Malek Jaziri, no último torneio antes do US Open.