Jogos Pan-Americanos Lima-2019 – Dia 11

Começam o atletismo e a natação e Brasil consegue grandes resultados nesses dois esportes. E vitórias incríveis no tênis de mesa!

Natação

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Breno Correia, Marcelo Chierighini, Bruno Fraus e Pedro Spajari. Foto: COB

Que primeiro dia da natação brasileira com 3 ouros e 6 medalhas! As primeiras finais foram dos 400m livre, onde Fernando Scheffer foi prata com 3:49.60 e Luiz Altamir Melo bronze com 3:49.91, atrás do americano Andrew Abruzzo com 3:48.41. No feminino, vitória da argentina Delfina Pignatiello com 4:10.86. Aline Rodrigues foi 5ª com 4:12.79 e Viviane Jungblut 6ª com 4:15.35.

Nos 100m peito, João Gomes Jr deu um show fazendo o melhor tempo nas eliminatórias com 59.57 e vencendo muito bem a final com 59.51! Felipe Lima, único ao lado do João a baixar do 1min nas eliminatórias, acabou em 4º com 1:00.36, com os dois americanos no meio dos brasileiros: Cody Miller 59.57 e Kevin Cordes 1:00.27. No feminino, vitória da americana Anne Lazor com 1:06.94 seguida da argentina Julia Sebastian com 1:07.09. Sebastian bateu o recorde sul-americano nas eliminatórias com 1:06.98. Jhennifer Conceição ficou em 5º com 1:08.00.

Último a entrar na equipe após o doping do Gabriel Santos, Léo de Deus abriu seu 3º Pan com o ouro nos 200m borboleta com 1:55.86 e se tornando tricampeão dos Jogos na prova! Luiz Altamir Melo foi 4º com 1:57.78. No feminino, nenhuma brasileira na final, mas a vitória foi da argentina Virginia Bardach com 2:10.87.

Fechando o dia, os revezamentos 4x100m livre. No masculino, o Brasil, com a mesma equipe que foi 6ª no Mundial duas semanas antes, venceu com 3:12.61, novo recorde dos Jogos e apenas 0.62 pior que o tempo da final de Gwangju. O Brasil sobrou com Breno Correia, Marcelo Chierighini, Bruno Fratus e Pedro Spajari. EUA foi 2º com 3:14.94, fechando com Nathan Adrian. No feminino, as meninas fizeram uma belíssima prova e brigaram centímetro a centímetro com a equipe americana até a última nadadora, quando Margo Greer pegou apenas 0.05 na frente do Brasil e entregou pro ouro com 3:39.59 contra 3:40.39 das brasileiras.

Atletismo

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Andressa de Morais, a cubana Yaimé Pérez e Fernanda Borges. Foto: COB

Foi uma final espetacular do lançamento de disco feminino. Andressa de Morais, que vem em excelente temporada, bateu o recorde sul-americano na 2ª tentativa com ótimos 65,98m, 5ª melhor marca do mundo este ano. Dona da melhor marca do ano, a cubana Yaimé Pérez vinha em 2º com 63,88m e a brasileira Fernanda Borges estava em 3º com 62,23m. Na última tentativa, Pérez e toda sua frieza fizeram um 66,58m, novo recorde dos Jogos e ela acabou levando o ouro., seguido de uma dobradinha brasileira no pódio. Bronze no Rio-2016, a cubana Denia Caballero foi 4ª com 60.46m.

Nos 5.000m masculino, o finalista olímpico Altobeli da Silva conseguiu a medalha de prata com 13:54.42. O mexicano Fernando Martinez foi ouro com 13:53.87 no ataque na última curva e Altobeli segurou o chileno Carlos Díaz, que foi bronze a apenas 0.01 do brasileiro! Nos 10.000m feminino, vitória da canadense Natasha Wodak com 31:55.17, destruindo o recorde dos Jogos por quase 46s. Ainda tivemos o ouro do jamaicano Fedrick Dacres no disco masculino com 67,68m, também recorde dos Jogos. E no salto em distância feminino, um histórico ouro de Chantel Malone com 6,68m, a 1º medalha da história em Pan das Ilhas Virgens Britânicas! Ouvimos até um “God Save the Queen” no pódio.

Os dois brasileiros venceram sua semifinais e passaram pra final dos 100m rasos com os melhores tempos: Rodrigo Nascimento 10.27 e Paula André de Oliveira 10.29. No feminino, Vitória Cristina Rosa passou com o 3º melhor tempo de 11.40. O melhor foi da campeã olímpica Elaine Thompson com 11.36. Nos 400m com barreiras, Alison Santos correu na raia 8 sem referência, fazendo o 2º tempo na sua semifinal com 49.74, suficiente para ir pra final. Jefferson Santos está em 6º após o 1º dia do decatlo com 3.932 pontos. Canadenses Damian Warner e Pierce Lepage lideram com 4.499 e 4.418.

Tênis de Mesa

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Numa final espetacular, Hugo Calderano e Gustavo Tsuboi venceram a final de duplas masculinas os argentinos Gaston Alto e Horacio Cifuentes por 4-2 (11-6, 12-14, 8-11, 1-6, 12-10, 12-10) num jogão super disputado, dando o 3º ouro da carreira do Hugo em Pans e a 7ª medalha do Tsuboi, a 4ª de ouro.

Nas duplas femininas, as irmãs Adriana e Melanie Díaz, de Porto Rico, venceram por 4-3 (7-11, 11-8, 10-12, 11-7, 6-11, 11-8, 11-7) as americanas Wu Yue/Zhang Lily para levar o ouro! Em simples, Hugo Calderano venceu 4-1 o chileno Juan Lamadrid nas 8as e 4-0 o mexicano Marcos Madrid na 4as. Mas o grande resultado em simples foi de Bruna Takahashi. Ela passou fácil nas 8as por 4-0 pela dominicana Yasiris Ortiz, mas nas 4as derrotou a americana Zhang Lily num jogão por 4-3 (6-11, 5-11, 11-9, 11-9, 8-11, 11-6, 11-9).

Outros Esportes

Bela estreia do Brasil no basquete feminino, jogando bem e surpreendendo o Canadá com 79-71 pelo Grupo A, que também teve Porto Rico 91-73 no Paraguai. No Grupo B, dois placares apertados: Colômbia 69-66 Ilhas Virgens e Estados Unidos 68-62 Argentina.

O Brasil está em 2º na classificação dos saltos por equipes no hipismo. Estados Unidos liderou após a prova de contrarrelógio com 2,09 pontos contra 3,39 do Brasil e 6,21 do Canadá. No individual, Pedro Veniss está em 4º, Eduardo Menezes 5º, Rodrigo Lambre 7º e Marlon Zanotellie 11º.

No pólo aquático, o Brasil derrotou Porto Rico no feminino por 12-8 passando pras 4as com a 2ª melhor campanha no Grupo A. No masculino, venceu a Argentina 12-7 e fechou a 1ª fase com 3 vitórias.

Filho de francês com brasileira, Filipe Otheguy nasceu na França, não fala português e até outro dia nem tinha passaporte brasileiro, mas está representando o país na pelota basca. Depois de perder na estreia para mexicano na modalidade Fronton Manual, ele venceu nesta terça uruguaio por 2-1 (10-4, 9-10, 5-2) e está na semifinal.

Guilhermo Toldo perdeu nas 8as do florete masculino 15-12 pro chileno Gustavo Alarcón, que surpreendeu na semifinal o americano número 2 do mundo Race Imboden por 15-13, mas foi derrotado na final pro outro americano, Gerek Meinhardt por 15-11.

No 1º dia do remo, Uncas Batista e Lucas Verthein ficaram em 2º na sua bateria eliminatórias e na repescagem e estão na final do double skiff. Uncas voltou pra disputar o single skiff, mas teve problemas nas eliminatórias com o barco e nem disputou a repescagem.

As Leonas venceram o Chile por 3-1 e estão na final do hóquei na grama feminino onde enfrentarão o Canadá, que surpreendeu as americanas por 2-0.

Argentina venceu 3-0 o Paraguai e fará a final do futebol feminino contra a Colômbia, que venceu 4-3 a Costa Rica, marcando o gol decisivo aos 48min do 2º tempo após um frangaço da goleira costarriquenha.

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Medalhas do Brasil:

Dia Ouro Prata Bronze Total
Dia 1 2 3 3 8
Dia 2 2 1 2 5
Dia 3 4 2 8 14
Dia 4 3 2 4 9
Dia 5 1 2 1 4
Dia 6 0 2 5 7
Dia 7 3 2 1 6
Dia 8 0 0 3 3
Dia 9 7 2 7 16
Dia 10 1 2 3 6
Dia 11 4 4 2 9
TOTAL 27 22 39 88

Por esporte:

Esporte Ouro Prata Bronze Total
Ginástica Artística 4 4 3 11
Canoagem Slalom 4 0 1 5
Natação 3 2 1 6
Taekwondo 2 2 3 7
Triatlo 2 2 0 4
Surfe 2 1 1 4
Boxe 1 3 2 5
Ginástica Rítmica 1 1 3 5
Tênis de Mesa 1 1 1 2
Badminton 1 0 4 4
Canoagem Velocidade 1 0 2 3
Águas Abertas 1 0 1 2
Patinação Artística 1 0 1 2
Tênis 1 0 1 1
Handebol 1 0 1 2
Levantamento de Peso 1 0 0 1
Atletismo 0 3 2 5
Ciclismo 0 1 2 3
Hipismo 0 1 2 3
Boliche 0 1 0 1
Tiro 0 0 2 2
Esgrima 0 0 1 1
Esqui Aquático 0 0 1 1
Pentatlo Moderno 0 0 1 1
Vôlei de Praia 0 0 1 1
Saltos Ornamentais 0 0 1 1
Vôlei 0 0 1 1
TOTAL 27 22 39 88

Mundial de Esportes Aquáticos – Dia 13

Dobradinha brasileira no pódio, um recorde mundial espetacular, vitórias italianas, Caeleb Dressel não cumprirá a sua meta e final do pólo feminino definida.

Natação

800m livre masculino

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A briga parecia que ficaria entre os dois italianos: Gregorio Paltrinieri e Gabriele Detti. Detti abriu melhor e liderou até os 200m, com seu compatriota logo em seguida. Já na parcial dos 250m, Paltrinieri assumiu a liderança para não perder mais, nadando cada piscina por volta dos 28 alto até vencer com novo recorde europeu 7:39.27. O norueguês Henrik Christiansen estava em 5º até a metade da prova, mas foi subindo e bateu com a prata 7:41.28 e o francês David Aubry foi bronze com 7:42.08. Detti terminou em 5º com 7:43.89 e o chinês Sun Yang foi 6º com 7:45.01.

200m livre feminino

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Numa prova espetacular, a italiana Federica Pellegrini deu um show para vencer pela 4ª vez esta prova em Mundiais e subir pela OITAVA vez seguida ao pódio! A canadense Penny Oleksiak bateu na frente nos 50m com 26.45 com a italiana, que gosta de fechar forte, em 7ª a 0.60. Nos 100m, a líder já era a australiana Ariarne Titmus enquanto Pellegrini ia galgando posições aos poucos. Na última piscina, a italiana fez 28.90 contra 29.51 da australiana e venceu com 1:54.22 contra 1:54.66 de Titmus. A sueca Sarah Sjöström pegou mais uma medalha com o bronze com 1:54.78. A chinesa Yang Junxuan foi 5ª com 1:55.43, novo recorde mundial júnior.

200m borboleta masculino

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Kristof Milak (HUN)

Foi um show do húngaro Kristóf Milak. Um dos principais nomes nos Jogos Olímpicos da Juventude com 3 ouros e 1 prata, Milak voou na final. O sul-africano Chad le Clos, que buscava seu 3º título, abriu com 24.13 nos 50m e 52.55 nos 100m, enquanto Milak vinha em 2º com 24.66 e 52.88. Mas na 2ª metade da prova, le Clos cansou por ter forçado enquanto o húngaro mantinha um ritmo alucinante, fazendo as parciais de 28.69 e 29.16 nos 50m seguintes e fechar com um espetacular 1:50.73, quebrando o recorde mundial de ninguém menos que Michael Phelps de 1:51.51 que vinha desde o Mundial de Roma em 2009! Também fechando muito bem, o japonês Daiya Seto ficou com a prata com 1:53.86 e le Clos acabou com o bronze com 1:54.15. O brasileiro Leonardo de Deus ficou em 7º com 1:55.96.

50m peito masculino

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Felipe Lima e João Gomes Jr. Foto: Satiro Sodré

Era quase impossível alguém bater o britânico Adam Peaty, que não teve adversários para vencer pela 3ª vez seguida com 26.06. Mas o que foi lindo foi a dobradinha brasileira no pódio! Felipe Lima foi o melhor e bateu para a medalha de prata com 26.66, enquanto João Gomes Jr conseguiu o bronze com 26.69! Pela 1ª vez na história, dois brasileiros sobem no pódio numa mesma prova! O russo Kirill Prigoda bateu em 4º com 26.72.

Revezamento 4x100m medley misto

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Como cada país entra com uma sequência diferente, a prova fica muito emocionante. Rússia abriu com dois homens e foi logo pra ponta. Evgeny Rylov fez 51.97 nos 100m costas, que seria novo recorde europeu, mas como a prova é mista, não pode ser oficializado. Kirill Prigoda voltou e pra piscina e com 58.22 na parcial do peito, a Rússia abria 1.65 da Austrália e 7.21 dos Estados Unidos! Aí veio Caeleb Dressel pelo time americano, tirando essa enorme vantagem com parcial de 49.33 no borboleta, assumindo a liderança com 1.03 sobre a Grã-Bretanha e 1.25 sobre Austrália e Rússia. Na última piscina, as 4 equipes fecharam com mulheres, sendo que EUA vinha com Simone Manuel e Austrália com Cate Campbell, que nadou de maneira sublime! Ela foi buscando a americana campeã mundial e olímpica e, com uma parcial incrível de 51.91 contra 52.37 da americana, a Austrália foi ouro com 3:39.08, apenas 0.02 a frente dos Estados Unidos! A equipe britânica foi bronze com 3:40.68, apenas 0.10 melhor que a Rússia.

Outras Provas

Após 10 anos o Brasil volta a colocar 2 nadadores na final dos 100m livre! O americano Caeleb Dressel nadou fácil nas eliminatórias com 47.32, a apenas 0.41 do WR do César Cielo, mas na semifinal, apesar de fazer o melhor tempo com 47.35, não chegou tão tranquilo quando na preliminar. Marcelo Chierighini fez o 3º tempo nas eliminatórias com 47.95 e melhorou 47.76 na semifinal, novamente com o 3º tempo, atrás também do australiano campeão olímpico da prova Kyle Chalmers. Breno Correia foi 7º nas eliminatórias com 48.39  e pegou a 8ª vaga na final com 48.33.

Etiene Medeiros estreou no Mundial com força total nos 50m costas. Nas eliminatórias, ela fez o 2º tempo com com 27.85, atrás apenas da chinesa Fu Yuanhui com 27.70. Na semi, Etiene venceu a 1ª bateria com 27.69 e viu, na 2ª, a vitória da americana Kathleen Baker com o melhor tempo 27.62 e a eliminação da chinesa, 9º tempo com 27.84.

O incansável húngaro Laszlo Cseh foi o melhor nas eliminatórias dos 200m medley com 1:57.79, mas, aos 33 anos, piorou seu tempo na semifinal para 1:58.17 e, em 10º, ficou fora da final. O melhor na semi foi o suíço Jérémy Desplanches com 1:56.73 seguido do alemão Philip Heintz 1:56.95. Leonardo Santos passou pra semi com o 13º tempo 1:59.37, mas, mesmo melhorando na semi para 1:58.99, terminou em 14º. Péssima prova do Caio Pumputis, que foi com tudo abrindo no borboleta, mas caindo demais e se arrastando no final para terminar em 23º com 2:01.06 fora da semi.

Nos 200m borboleta feminino, domínio da americana Hali Flickinger com 2:05.96 nas eliminatórias e 2:06.25 na semifinal. A também americana Katie Drabot fez o 2º tempo na semi com 2:06.59, seguidas de duas húngaras: Boglarka Kapas 2:07.33 e Liliana Szilagyi 2:07.83.

High Diving

Masculino

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Foram mais dois saltos no masculino somados aos 2 saltos de 2 dias antes. Após o 1º do dia e 3º no geral, o americano Steve Lo Bue, que defendia o ouro, foi pra frente com 313,80 pontos contra 301,35 do mexicano Jonathan Paredes e 286,20 do britânico Gary Hunt, ouro na prova em 2015. No salto final, Hunt foi espetacular, com salto de 5,2 de dificuldade e 5 notas 10! Ele fez 156,00 pontos no saltos contra 119,85 do americano e Gary Hunt saiu com o ouro, somando 442,20, contra 433,65 do Lo Bue e 430,15 do mexicano.

Pólo Aquático

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Atuais bicampeãs mundiais e bicampeãs olímpicas, as americanas venceram a Austrália por 7-2 na semifinal feminina e chega pela 7ª vez a final do Mundial. No 1º tempo, abriu 5-0 e aí foi só controlar. Na outra semi, a Espanha fez 16-10 na Hungria e chega pela 3ª vez à decisão mundial e busca a revanche contra as americanas. Há dois anos as americanas venceram por 13-6.

Nas disputas do 5º ao 8º, Rússia fez 13-4 na Grécia e Itália 10-5 na Holanda e agora brigam pelo 5º lugar. O Canadá venceu 24-7 o Cazaquistão e conquistou o 9º lugar. China fez 14-12 na Nova Zelândia para ficar em 11º.

Mundial de Esportes Aquáticos – Dia 12

Mais polêmica com Sun Yang, ausência de Katie Ledecky, americanos indo mal, um grande duelo no peito feminino e surpresa no pólo aquático.

Natação

200m livre masculino

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O australiano Clyde Lewis chegou pra final com o melhor tempo da semifinal, 1:44.90, e chegou com tudo na final, liderando os 100m iniciais com 50.73, 1s a frente do chinês Sun Yang. Mas quem começou a aparecer foi o lituano Danas Rapsys na raia 3 que bateu na frente nos 150m com o chinês atrás, enquanto Lewis ia caindo de produção, visivelmente cansado. Rapsys, Yang e o japonês Katsuhiro Matsumoto estavam a frente do resto quando o lituano bateu na frente com 1:44.69 contra 1:44.93 do chinês. Só que logo em seguida é anunciada a desclassificação do lituano, por ter se mexido no bloco de partida.

O chinês se torna bicampeão mundial da prova e chega ao seu 11º ouro em Mundiais de longa, todos em provas individuais. Matsumoto fica com a prata com 1:45.22 e o britânico Duncan Scott e o russo Martin Malyutin empatam no bronze com 1:45.63. Mas a polêmica veio novamente após o pódio. Scott não quis cumprimentar o chinês, que logo após as fotos, na saída da premiação, foi tirar satisfação com o britânico. Sun Yang, aparentemente querido apenas na China, não está em Gwangju para fazer amigos. PAra entender um pouco mais da polêmica, clique aqui para ir pro blog do Coach.

1.500m livre feminino

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Simona Quadarella (ITA). Foto: FINA

Katie Ledecky chegou como favorita, perdeu na última piscina o título dos 400m livre e, no início da terça-feira, anunciou que não iria nadar as eliminatórias dos 200m livre, dizendo que não passa bem desde que chegou na Coreia do Sul. Algumas horas depois, anunciou que sairia da final dos 1.500m livre.

Sem a americana, a italiana Simona Quadarella nadou praticamente sozinha. Com 100m de prova já era a líder e só foi abrindo mais e mais vantagem. Na metade já tinha 4s sobre a alemã Sarah Köhler e completou em 15:40.89, novo recorde italiano e quase 8s sobre a alemã, que foi prata com 15:48.83. A chinesa Wang Jianjiahe completou o pódio com 15:51.00. Foi a 1ª italiana a vencer uma prova no Mundial desde 2009 (sem contar a Federica Pellegrini, claro).

100m costas feminino

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Dominando desde as eliminatórias, a canadense Kylie Masse saiu vitoriosa com 58.60. Sua compatriota Taylor Ruck começou melhor e bateu nos 50m com 28.42 empatada com a americana Kathleen Baker, mas Masse marcou a melhor volta da prova (30.04) para se tornar bicampeã mundial da prova. Dona da 2ª melhor volta, a australiana Minna Atherton foi prata com 58.85 e a americana Olivia Smoliga ficou com o bronze com 58.91, 0.05 a frente de Ruck. A campeã olímpica da prova, a húngara Katinka Hosszu, não nadou as eliminatórias.

100m costas masculino

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Campeão olímpico no Rio, o americano Ryan Murphy abriu melhor e bateu com 25.05 nos 50m iniciais, seguido do brasileiro Guilherme Guido com 25.19, que disputava sua 2ª final da prova em Mundiais de longa, com o chinês Xu Jiayu colado com 25.22. Na volta, Murphy e Guido foram ficando para trás e viram o chinês voar para vencer com 52.43 e se tornar o 3º bicampeão mundial do dia. O russo Evgeny Rylov saiu do 5º para a prata com 52.67 e o australiano Mitch Larkin, campeão mundial em 2015, subiu do 7º para o bronze com a melhor volta (27.18) e o tempo de 52.77, deixando Murphy com o 4º lugar a apenas 1 centésimo e o outro americano, Matt Grevers, em 5º a 0.05. Guido repetiu a 7ª colocação de 2017 com 53.26.

100m peito feminino

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Na final mais esperada do dia, o grande duelo entre a americana Lilly King e a russa Yuliya Efimova. King abriu muito bem batendo nos 50m em 30.29 com a russo já um pouco distante com 30.70. Só que Efimova costuma fechar muito bem e ameaçou alcançá-la nos 75m, só que King disparou e venceu com belo tempo de 1:04.93 (a 0.80 do WR dela mesma), mas bem a frente da russa com 1:05.49. E King foi coroada a 4ª bicampeã do dia! Na disputa do bronze, a italiana Martina Carraro fez 1:06.36 contra 1:06.40 da japonesa Reona Aoki.

Outras Provas

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Adam Peaty atualmente é imbatível e foi o melhor nas eliminatórias dos 50m peito com 26.28 e na semifinal com 26.11, a 0.16 do seu WR do último mundial. Os brasileiros Felipe Lima e João Gomes Jr. também foram muito bem e empataram em 2º lugar nas preliminares com 26.73, cada um vencendo a sua bateria. Na semi, Felipe fez o 2º melhor tempo 26.62, enquanto João marcou o 5º com 26.84, mas ambos chegam na final muito bem cotados.

A prova dos 200m livre feminino está muito zicada. Após o anúncio da desistência da Katie Ledecky, foi a vez da australiana Emma McKeon desistir por motivos semelhantes. E também ficou de fora a canadense Taylor Ruck, que queria se dedicar a outras provas. As 3 estavam no top-4 dos melhores tempos de inscrição da prova, atrás apenas da australiana Ariarne Titmus. Sem querer saber disso, a sueca Sarah Sjöström fez o melhor tempo nas eliminatórias com 1:55.14 seguida de Siobhan Haughey, de Hong Kong, com 1:56.02 e de Titmus com 1:56.34. Katinka Hosszu foi 17ª com 1:59.44 e não foi pra semifinal. Já na semi, a melhor foi a italiana Federica Pellegrini com 1:55.14, seguida de Titmus 1:55.36 e Haughey 1:55.58. Pellegrini esteve em todos os últimos SETE pódios desta prova, somando 3 ouros, 3 pratas e 1 bronze.

O húngaro Kristof Milak, de 19 anos, dominou os 200m borboleta com 1:54.19 nas eliminatórias e voando com 1:52.96 na semifinal, abrindo 2.30 do americano Zach Harting, 2º melhor colocado. Em 3º na semifinal o japonês Daiya Seto com 1:55.33. Ótima prova do brasileiro Leonardo de Deus, 4º nas eliminatórias com 1:56.05 e 4º na semifinal com 1:55.71. Já Luiz Altamir Melo foi 13º na preliminar com 1:57.08, mas parou na semi com o 13º tempo 1:57.43. Chad le Clos, que busca o 3º ouro na prova passou com o 5º tempo pra final 1:55.88.

Vindo de uma boa participação nas provas de águas abertas, onde garantiu sua vaga para Tóquio nos 10km, o italiano Gregorio Paltrinieri fez o melhor tempo nas eliminatórias com 7:45.70, seguido do francês David Aubry 7:46.37 e do australiano Jack McLoughlin 7:46.42. Sun Yang pegou a última vaga pra final com 7:48.12 e novamente nenhum americano passa para a final. Guilherme Costa fez uma péssima prova e terminou em 21º com 7:58.67, quase 8s da sua melhor marca, que o colocaria em 14º

High Diving

Feminino

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Com um último salto espetacular, a australiana Rhianna Iffland garantiu o bicampeonato do salto de penhasco a 20m de altura, saindo da 4ª posição pro topo. Ela tirou 8,5-9,0 num salto dificuldade 3,8 (98,80 pontos) e somou 298,05 para levar o ouro e se tornar bicampeã mundial, a 5ª do dia. Mas foi por muito, muito pouco. A mexicana Adriana Jimenez, que vinha na liderança antes do 4º salto, tirou 7,0-7,5 num salto 4,0 e somou 297,90, atrás por apenas 0,15! A britânica Jessica Macaulay completou o disputado pódio com 295,40. A brasileira Jacqueline Valente terminou na 9ª posição com 223,60.

Pólo Aquático

A Espanha foi a grande zebra das 4as de final do torneio masculino ao vencer a perigosa e até outro dia imbatível equipe da Sérvia por 12-9. A vantagem veio no 2º quarto (5-2) e o 1º tempo acabou 7-3 pros espanhóis, que conseguiram segurar o grande resultado. Agora, a Espanha enfrenta na semifinal outra potência, a Croácia, que fez 10-8 na Alemanha. Com isso, não teremos mais uma guerra entre sérvios e croatas no pólo.

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Do outro lado da chave, dois jogos apertados. A Hungria fez 10-9 na Austrália, marcando o gol vencedor faltando apenas 4s pro fim do jogo com Marton Vámos, artilheiro do jogo com 3. A Itália fez 7-6 na Grécia e chega à semifinal contra os húngaros.

Nas disputas classificatórias, o Brasil encerrou sua participação vencendo por 9-8 o Cazaquistão e terminando na 13ª colocação. A Coreia do Sul empatou em 12-12 com a Nova Zelândia, mas venceu nos pênaltis 5-4 e termina em 15º. Nas disputas do 9º ao 12º, Montenegro 14-7 no Japão e Estados Unidos goleou a África do Sul por 20-3 e agora disputa o 9º lugar.

Números do Brasil na piscina:
Medalhas – 1 bronze
Finais – 5
Semifinais – 8
Recordes SulAm – 1
Recordes brasileiros – 1

Mundial de Esportes Aquáticos – Dia 10

E começou a natação! Estados Unidos finalmente fatura um ouro, Ledecky é surpreendida, Brasil fica sem medalha no revezamento e polêmica no pódio.

Natação

400m livre masculino

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Sun Yang (CHN). Foto: FINA

O chinês Sun Yang fez o melhor tempo nas eliminatórias com 3:44.10, seguido do lituano Danas Rapsys com 3:44.31 e do australiano Jack McLoughlin com 3:44.79. O australiano campeão olímpico Mack Horton foi 5º com 3:45.51. Luiz Altamir Melo ficou em 15º com 3:48.87, seu melhor tempo pessoal. Curioso o americano Grant Shoults na fraca 25ª posição com 3:52.96.

Na final, McLoughlin começou melhor e liderava até os 150m, mas o chinês Sun Yang mostrou porque é tricampeão mundial da prova e foi pra frente com 200m. Com 300m, o lituana Rapsys passou o australiano enquanto Mack Horton fazia uma prova de recuperação. Na última piscina, Horton e o italiano Gabriele Detti tiveram uma parcial de 26.61 contra 27.10 de Rapsys, que caiu para 4º. Sun Yang venceu com 3:42.44, Horton foi prata com 3:43.17 e Detti bronze com 3:43.23.

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Na cerimônia de medalhas, após o hino, Horton foi polêmico e não subiu no topo do pódio para a foto dos medalhistas, como forma de protesto pela participação do chinês no Mundial, por conta de uma polêmica no início do ano. Mas a FINA o inocentou e a imagem do Horton em pé atrás, sem olhar para o chinês pegou mais mal pro australiano do que para o chinês.

400m livre feminino

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Já se sabia que este Mundial não seria fácil para Katie Ledecky, mas não se esperava o que aconteceu em sua 1ª final. Nas eliminatórias, a americana ficou com o melhor tempo 4:01.84, seguida da australiana Ariarne Titmus 4:02.42 e da húngara Anja Késely com 4:03.51.

Na decisão, Titmus ficou na frente nos 200m iniciais, batendo com 1:57.72 contra 1:57.84 de Ledecky, que começou a apertar e, com 250m, já era líder, mas em nenhum momento Titmus deixou a americana disparar. Na marca de 350m, Ledecky tinha 0.62 de vantagem sobre Titmus. Só que na última piscina, a americana fez sua pior parcial da prova com apenas 31.34 enquanto Titmus fez sua melhor (sem contar os 50m iniciais) com 29.51! Titmus ultrapassou Ledecky e venceu com 3:59.76, novo recorde da Oceania, enquanto Ledecky foi prata com 3:59.97. Kesely e a americana Leah Smith fizeram uma grande disputa pelo bronze e, na batida, Smith ficou em 3º com 4:01.29 contra 4:01.31 da húngara. Esta foi a 1ª derrota da Ledecky nos 400m livre.

Revezamento 4x100m livre masculino

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Equipe americana. Foto: FINA

Nas eliminatórias, os Estados Unidos fizeram o melhor tempo com 3:11.31 contra 3:12.42 da Grã-Bretanha e 3:12.64 da Rússia. O Brasil, com Marcelo Chierighini, Pedro Spajari, André Calvelo e Breno Correia, passou com a 6ª marca com 3:12.97, suficiente para garantir vaga na final e na Olimpíada de Tóquio.

Na final, os americanos dominaram do início ao fim. Caeleb Dressel abriu com 47.63, seguido de 47.83 do russo Vladislav Grinev e Marcelo Chierighini entregou em 4º com 48.10. Mas Spajari fez uma prova ruim nadando para 48.14 e entregou em 6º. Blake Pieroni fez 47.49 e o Estados Unidos chegavam à metade da prova com 0.33 sobre a Rússia, que teve Vladimir Morozov com 47.62. A Grã-Bretanha batia em 3º a 0.57 dos americanos, abrindo com seus 2 melhores atletas.

Zach Apple voou para conseguir a melhor parcial lançada da prova, com 46.86 e os americanos já colocavam quase 1s sobre os russo. Bruno Fratus fez ótima prova 47.78 e o Brasil subia para 5º. Na última perna, Breno Correia fez 47.97, mas os adversários voaram para 47 baixo. Nathan Adrian, que vem de um tratamento de câncer no testículo com quimioterapia, fechou com 47.08 e os Estados Unidos venceram com 3:09.06, recorde do campeonato. Evgeny Rylov fez 47.02 e a Rússia pegou prata com 3:09.97 enquanto Kyle Chalmers fechou de maneira excelente com 47.06 e colocou a Austrália no pódio com o bronze com 3:11.22, seguida da Itália 3:11.39, Grã-Bretanha 3:11.81 e Brasil 3:11.99.

Revezamento 4x100m livre feminino

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A Austrália foi a melhor nas eliminatórias com 3:33.39 com Cate Campbell abrindo para 52.44, seguida de Canadá 3:34.73, Suécia 3:36.03 e Estados Unidos 3:36.13. Na decisão, a Suécia bateu em 1º na primeira perna com Sarah Sjöström 52.23, mas logo as americanas passaram com Abbey Weitzeil batendo em 1:45.64. Taylor Ruck também voou pro Canadá que estava em 2º a 0.27. Na 3 perna, foi a vez da campeã olímpica nos 100m livre Penny Oleksiak colocar o Canadá na frente. Emma McKeon também vinha bem e jogava a Austrália pro 2º lugar a 0.16 do Canadá, enquanto Kelsi Dahlia afundava as americanas a 0.50 das líderes.

Na última passagem, Cate Campbell simplesmente voou com a excelente parcial de 51.45 para bater em 3:30.21, novo recorde do campeonato e levar o ouro. Simone Manuel também fez uma excelente prova e, com parcial de 51.92, confirmou a prata para as americanas com 3:31.02, recorde das Américas. Canadá bateu em 3º com 3:31.78. A Holanda, que vinha de 6 pódios seguidos na prova, fica em 4º longe com 3:35.32.

Outras provas

O destaque do dia, claro, foi nos 100m peito. Favoritaço, o britânico Adam Peaty já tinha sobrado nas eliminatórias com 57.59, mas na semifinal, fez uma prova impressionante para vencer com 56.88 e estabelecer o 1º recorde mundial! Ele baixou em 0.22 a sua marca do Europeu em 2018. João Gomes Jr foi 7º nas eliminatórias com 59.25, mas na semifinal piorou para 59.32 e ficou em 11º, fora da final. Felipe Lima marcou 1:00.00 nas eliminatórias e ficou de fora da semifinal, em 18º.

Nicholas Santos vem se firmando para o pódio dos 50m borboleta. Após uma largada ruim nas eliminatórias, onde terminou em 11º com 23.48, ele acertou na semifinal marcando 22.77 e passando para a final com o 2º tempo, atrás apenas do americano Caeleb Dressel, que, com 22.57, bateu na semi o recorde das Américas que era do Nicholas em 0.03.

A sueca Sarah Sjöström não teve dificuldades nos 100m borboleta, sendo a melhor nas eliminatórias com 56.45 e na semifinal com 56.29, seguida da canadense Margaret MacNeil com 56.52. Apenas as 2 na casa dos 56 na semifinal. Sjöström muito próxima do pentacampeonato na prova, o tetra seguido.

Outra que busca um tetra seguido é Katinka Hoszzu nos 200m medley. Ela foi a melhor nas eliminatórias co 2:07.02 e na semifinal com 2:07.17, sem adversárias. O 2º melhor tempo foi da canadense Sydney Pickrem com 2:08.83. Legal a classificação da sul-coreana Kim Seo-yeong pra final com o 7º tempo 2:10.21.

Pólo Aquático

A Austrália surpreendeu a forte equipe de Montenegro nas disputas dos playoffs do torneio masculino. Após um empate em 9-9, as equipes foram para as cobranças de penalidades e os australianos fecharam com 4-2, totalizando 13-11, garantindo a vaga nas 4as para enfrentar a Hungria. A Grécia passou com 11-9 sobre os Estados Unidos, selando a vitória no 4º quarto com 3-1 e enfrentará a Itália.

Nos jogos seguintes, duas goleadas. A Espanha fez 15-7 no Japão e pega a forte Sérvia nas 4as, enquanto a Alemanha passeou com 25-5 na África do Sul e enfrentará a Croácia.

Nas classificatórias do 13º ao 16º, o Brasil venceu a Nova Zelândia por 12-8 e pegará o Cazaquistão, que venceu a Coreia do Sul por 17-4, na disputa do 13º lugar.

Belas marcas na Itália para a natação brasileira

A seleção de natação segue na Europa se preparando pro Mundial e para os Jogos Pan-Americanos e saiu do Torneio Sette Colli, em Roma, com 6 ouros, 3 pratas e 3 bronzes, além de um recorde sul-americano.

56 Trofeo Settecolli 2019 Internazionali d'Italia

Breno Correia após vencer os 200m livre. Foto: Andrea Staccioli/Deepbluemedia/Insidefoto

Bruno Fratus segue brilhando na temporada e venceu os 50m livre com 21.42, nadando para a casa dos 21s pela 10ª vez no ano! Ele tem os 3 melhores tempo do ano na prova com 21.31, 21.42 e 21.47.

Breno Correia também foi muito com ouros nos 100m livre (48.48) e nos 200m livre (1:47.62), neste último empatado com o italiano Matteo Ciampi. Nos 100m livre, aliás, belíssima prova dos brasileiros, que ainda teve a prata de Marcelo Chierighini com 48.55, Gabriel Santos em 5º 48.95 e Pedro Spajari em 7º 49.22. O nosso revezamento 4x100m está nadando demais mesmo ainda sem o polimento pro Mundial.

Guilherme Costa também saiu com 2 ouros, vencendo os 800m livre no sábado com 7:53.01 e os 1.500m livre com 14:59.91, baixando pela 2ª vez a marca dos 15min e ficando a apenas 0.90 do seu recorde continental.

Etiene Medeiros venceu os 50m costas com 27.63, mas o destaque feminino foi Jhennifer Conceição. Viajando com seus próprios recursos, ela foi prata nos 50m peito com 30.54, a 0.12 do seu recorde sul-americano, e foi 4ª nos 100m peito, com 1:07.64, nadando pela 1ª vez na carreira abaixo do 1:08 e batendo o recorde sul-americano, que já durava mais de 10 ano! Era da Tatiane Sakemi desde maio de 2009 com 1:07.67.

Os nossos peitistas pegaram mais 3 medalhas. Felipe Lima foi prata nos 50m peito com 26.61 e João Gomes Jr levou dois bronzes, nos 50m peito com 26.68 e nos 100m peito 59.61. Vitórias de Adam Peaty com 58.72 nos 100m e 26.53 nos 50m. A última medalha veio com Leonardo de Deus, bronze nos 200m costas com 1:57.62.

Esta foi a última competição da seleção brasileira na Europa, que volta ao Brasil e embarca em julho pro Japão para a preparação pro Mundial na Coreia do Sul. A natação começa em 21 de julho.

Troféu Brasil de Natação – Dia 4

Grandes finais dos 100m peito e dos 1.500m marcaram a sexta-feira Santa no Maria Lenk.

200m borboleta masculino

Na prova mais dura da natação, Luiz Altamir Melo venceu de ponta a ponta. Ele completou metade da prova em 53.92 contra 54.63 do Leonardo de Deus, que venceu esta prova nas últimas 7 edições! Luiz Altamir completou em 1:56.77 ficando a 0.06 do índice pro Mundial, mas como ele já está classificado pro Mundial pelo revezamento, deve nadar a prova em Gwangju. Leo de Deus bateu em 2º com 1:56.95 e Vinicius Lanza, que é mais especialista na prova de 100m, ficou em 3º com 1:57.04. Foi o pior tempo de um vencedor desde 2013.

200m borboleta feminino

Mais uma vez as estrangeiras dominaram. A italiana Ilaria Cusinato venceu com 2:11.03 seguida das argentinas Virginia Bardach 2:11.63 e Delfina Pignatiello 2:12.08. Giovanna Diamante começou bem com 1:02.64 nos 100m iniciais, mas perdeu muito o fôlego nos 25m finais e foi ultrapassada pelas argentinas, terminando em 4º 2:12.45.

100m peito masculino

O CRÉDITO DA FOTO É OBRIGATÓRIO: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

Felipe Lima e João Gomes Jr empatam nos 100m peito. Foto: Satiro Sodre/SSPress/CBDA

Melhor prova da história no Troféu Brasil dos 100m peito. Nas eliminatórias, apenas João Gomes Jr nadou abaixo do minuto, com 59.98. Mas na final tivemos 4 abaixo desta barreira. Apenas em 2016 tivemos dois nadando abaixo do 1min. Felipe Lima e João Gomes Jr não só voaram como empataram em 1º lugar com 59.56! 4º ouro seguido do João nesta prova. Felipe França ficou em 3º com 59.71 e Caio Pumputis em 4º com 59.72, baixando do 1min pela 1ª vez. Todos abaixo do índice pro Mundial, mas como só 2 podem ir, França está fora do Mundial e Pumputis nadará só os 200m peito.

100m peito feminino

Foi uma bela disputa entre a argentina Macarena Ceballos e Jhennifer Conceição. A brasileira bateu os 50m na frente com 31.55 contra 31.93 da argentina, mas não conseguiu segurar na volta, deixando a argentina ultrapassar nos últimos metros e vencer com 1:08.27 contra bons 1:08.37 de Jhennifer. Campeã dos 200m, a argentina Julia Sebastian ficou em 3º com 1:08.60.

1.500m livre masculino

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Guilherme Costa vence os 1.500m livre com índice. Foto: Satiro Sodre/SSPress/CBDA

Era uma incógnita como seria a participação de Guilherme Costa, o Cachorrão. Ele não foi bem nos 800m livre após um desconforto intestinal e esta seria sua última chance de conseguir índice pro Mundial. E ele não decepcionou. Diogo Villarinho nadou ao seu lado a prova inteira. Miguel Valente também teve um bom início e esteve ao encalço dos dois ate os 1.000m. Guilherme fez 5:00.15 nos 500m e 10:05.45 nos 1.000m, precisando manter os 5min no terço final para conseguir o índice de 15:07.38. Ele acelerou no final, fazendo as piscinas finais em menos de 30s e completou em 15:05.91. Diogo também nadou abaixo do índice com 15:06.80 e se garantiu no Mundial. Miguel Valente foi o 3º com 15:12.61.

Revezamento 4x100m livre

Na prova feminina, o Pinheiros liderou até os 350m de prova, quando Andressa Lima passou Lorrane Ferreira e deu a vitória pro Minas com 3:42.32 contra 3:42.49 da equipe paulista. O SESI, que teve Etiene Medeiros e Daynara de Paula, bateu em 3º 3:42.87.

Mas o show foi na prova masculina. Com a seleção brasileira que irá pro Mundial, o Pinheiros sobrou. Gabriel Santos, Breno Correia, Marcelo Chierighini e Pedro Spajari venceram com 3:12.09 com destaque pra parcial lançada do Chierighini 47.43. O Minas bateu em 2º 3:16.68 e a Unisanta em 3º 3:19.17. O tempo do Pinheiros seria suficiente para o 4º lugar no último mundial, bronze no Mundial de 2015, 5º no Rio-2016 e ouro no último Europeu.

Classificação para o Mundial

4 novos nomes na lista com índice. No momento o Brasil tem 17 nomes na equipe e o limite é de 24 nomes.

Classificados:

  1. Fernando Scheffer – 200m livre 1:46.27
  2. Breno Correia – 200m livre 1:46.65 e 100m livre 48.11
  3. Luiz Altamir Melo – 200m livre 1:47.23
  4. João de Lucca – 200m livre 1:47.26
  5. Marcelo Chierighini – 100m livre 47.68
  6. Pedro Spajari – 100m livre 48.34
  7. Gabriel Silva Santos – 100m livre 48.53

Buscam vaga:

  1. Brandonn Almeida – 9º (400m medley 4:13.69)
  2. Guilherme Guido – 16º (100m costas 53.82)
  3. Vinícius Lanza – 17º (100m borboleta 51.66)
  4. Felipe Lima – 17º (100m peito 59.56)
  5. João Gomes Jr – 17º (100m peito 59.56)
  6. Caio Pumputis – 18º (200m peito 2:09.98)
  7. Etiene Medeiros – 22º (100m costas 1:00.13) e 25º (100m livre 54.48)
  8. Guilherme Costa – 24º (1.500m livre 15:05.91)
  9. Viviane Jungblut – 26º (800m livre 8:35.53) e 28º (1.500m livre 16:30.00)
  10. Diogo Villarinho – 27º (1.500m livre 15:06.80)

Classificação pro Pan

São 18 homens e 18 mulheres, sendo 12 por ranking e 6 pra completar revezamentos.

Masculino:

  1. Marcelo Chierighini – 1º (100m livre 47.68)
  2. Fernando Scheffer – 3º (200m livre 1:46.27)
  3. Guilherme Guido – 3º (100m costas 53.82)
  4. Caio Pumputis – 3º (200m peito 2:09.93)
  5. Vinícius Lanza – 3º (100m borboleta 51.66)
  6. Miguel Valente – 3º (800m livre 7:55.73)
  7. Brandonn Almeida – 3º (400m medley 4:13.69)
  8. Guilherme Costa – 3º (1.500m livre 15:05.91)
  9. Felipe Lima – 3º (100m peito 59.56)
  10. João Gomes Jr – 3º (100m peito 59.56)
  11. Breno Correia – 4º (200m livre 1:46.65) e 6º (100m livre 48.11)
  12. Diogo Villarinho – 4º (800m livre 7:58.36) e 4º (1.500m livre 15:06.80)
  13. Luiz Altamir Melo – 4º (200m borboleta 1:56.77)
  14. Leo de Deus – 5º (200m borboleta 1:56.95)
  15. Iago Amaral – 6º (100m borboleta 52.7)
  16. Gabriel Fantoni – 6º (100m costas 54.13)
  17. Leonardo Santos – 6º 400m medley (4:17.98)
  18. Andreas Mickosz – 7º (200m peito 2:12.70)

Feminino:

  1. Etiene Medeiros – 5º (100m costas 1:00.13) e 5º (100m livre 54.48)
  2. Giovana Diamante – 5º (100m borboleta 58.57) e 9º (200m borboleta 2:12.45)
  3. Viviane Jungblut – 6º (800m livre 8:35.53) e 8º (1.500m livre 16:30.00)
  4. Daynara de Paula – 6º (100m borboleta 59.04)
  5. Manuella Lyrio – 6º (200m livre 1:58.83)
  6. Larissa Oliveira – 7º (100m livre 54.59) e 8º (200m livre 1:59.31)
  7. Maria Luzia Pessanha – 8º (100m costas 1:02.23) e 10º (200m borboleta 2:13.12)
  8. Bruna Leme – 8º (200m peito 2:29.76)
  9. Pamela Souza – 9º (200m peito 2:29.81) e 10º (100m peito 1:09.21)
  10. Ana Marcela Cunha – 9º (1.500m livre 16:38.05) e 10º (800m livre 8:45.15)
  11. Jhennifer Conceição – 9º (100m peito 1:08.37)
  12. Fernanda Goeij – 12º (400m medley 4:51.10)
  13. Maria Eduada Sumida – 13º (400m medley 4:51.20)

Classificação pro Mundial Júnior

Também segue o ranking, mas apenas com atletas das categorias que podem disputar o Mundial, com 2 por país. São 16 vagas.

  1. Murilo Sartori – 1º (200m livre 1:48.01) e 5º (100m livre 49.75)
  2. Lucas de Souza – 10º (100m livre 50.27)
  3. Bernardo Bondra – 12º (100m borboleta 53.74)
  4. Brunno Suzuki – 13º (200m livre 1:50.54)
  5. Pedro Henrique Motta – 17º (100m borboleta 53.98) e 19º (100m costas 56.45)
  6. Gustavo Saldo – 17º (800m livre 8:10.09)
  7. Vitor Pinheiro de Souza – 21º (100m peito 1:03.08)
  8. Sofia Rondel – 22º (200m livre 2:02.43)
  9. Eduardo Moraes – 24º (800m livre 8:11.61) e 29º (1.500m livre 15:47.80)
  10. Davi Martins Mourão – 29º (100m peito 1:03.86)
  11. Matheus Avelar – 35º (1.500m livre 15:50.29)
  12. Pedro Muschioni Cristo – 36º (400m medley 4:30.55) e 55º (200m borboleta 2:04.59)
  13. Fernanda Celidônio – 37º (100m costas 1:03.87)
  14. Raphaela Nakashima – 38º (100m peito 1:11.41)
  15. Aime Louise Lourenço – 40º (100m livre 57.16)
  16. Raphael Windmuller – 40º (200m peito 2:18.76)

4 medalhas no Pan-Pacífico de Natação

Com uma equipe de apenas 16 nadadores (14 homens e 2 mulheres), o Brasil fez um bom Pan-Pacífico de natação em Tóquio, na piscina que receberá os jogos de pólo aquático.

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Leonardo de Deus no pódio dos 200m borboleta

No 1º dia, na quinta-feira, João Gomes Jr foi bronze nos 100m peito com 59.60, ficando atrás do japonês Yasuhiro Koseki com 59.08 e do australiano Jake Packard com 59.20. Na sexta-feira, veio o que foi o melhor resultado individual do Brasil, a prata de Leonardo de Deus nos 200m borboleta, repetindo o que fez em 2014. Não só por ter sido a única prata individual, mas por ter batido sua melhor marca pessoal, com 1:54.89, atrás do japonês Daiya Seto 1:54.34.

No sábado, Vinicius Lanza conquistou o bronze nos 100m borboleta com 51.44, atrás dos americanos Caeleb Dressel 50.75 e Jack Conger 51.32. Mas o melhor veio na prova final do dia, no revezamento 4x100m livre masculino. Numa prova disputadíssima, o Brasil ficou lado a lado com Estados Unidos e Austrália. Gabriel Santos abriu com 48.93, Marcelo Chierighini fez 47.62, Marco Ferreira Jr foi a pior parcial com 48.53 lançado e Pedro Spajari fechou com espetaculares 46.94, dando 3:12.02 pro Brasil, que ficou atrás dos americanos que marcaram 3:11.67. Teve pódio, entrega de medalhas e hino americano.

Mas umas 2 horas depois veio a notícia que os americanos nadaram na ordem errada. Blake Pieroni deveria ser o 2º e Zachary Apple o 3º, mas eles inverteram e a equipe foi desclassificada. Neste domingo, pódio refeito e huno brasileiro! O 3:12.02 é o melhor tempo do 4x100m livre do mundo no ano. A Rússia venceu o europeu esta semana com 3:12.23. E Brasil não contou com Bruno Fratus… Vale ressaltar que a parcial do Spajari era a melhor do mundo no ano, mas o australiano Kyle Chalmers fechou o 4x100m medley neste domingo com 46.91. No fim das disputas do domingo, foi realizado um novo pódio do 4x100m livre, com direito a hino brasileiro.

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Brasil no pódio do 4x100m livre, quando tinha a prata

Entre outros destaques pro Brasil ficaram o 4º lugar de Guilherme Costa nos 800m livre com 7:51.67 e o 4º nos 1.500m com 15:03.40 (foi 5º, mas eram 3 americanos), o 4º lugar de Marcelo Chierighini nos 100m livre com 48.36, o 4º lugar de Fernando Scheffer nos 200m livre com 1:46.12.

Apesar de terem vencido o troféu geral e obtido o maior número de ouros, os americanos decepcionaram um pouco nas marcas. Tirando Ryan Murphy, que brilhou no costas (51.94 nos 100m e 1:53.57 nos 200m), foram poucos resultados excepcionais (pro nível esperado deles, claro). Katie Ledecky venceu os 400m (3:58.50), os 800m (8:09.13) e os 1.500m (15:38.97), mas decepcionou no revezamento 4x200m livre e nos 200m livre, onde acabou com o bronze, seu 1º em uma competição internacional. Aliás, foi nos revezamentos a decepção americano. Dos 7 disputados, venceram apenas o 4x100m medley masculino e o 4x200m livre masculino. Os 3 femininos foram derrotados pra Austrália. Talvez tenha sido o pouco tempo de aclimatação pro fuso horário após um longo voo, mas foram bem abaixo do esperado.

A australiana Cate Campbell foi mais uma vez consagrada. Ela saiu com 5 ouros e venceu nas 5 provas que disputou o duelo direto com a americana Simone Manuel. Os donos da casa faturaram 6 ouros com destaque para Yui Ohashi nas provas de medley feminino e para os nadadores de peito no masculino, que venceram os 2 ouros. O Japão deve brilhar em casa nos Jogos de Tóquio.

Troféu Brasil de Natação – Dia 3

Com certeza um dos dias mais históricos da natação brasileira. A quinta-feira no Parque Aquático Maria Lenk viu uma prova histórica pro Brasil, com dois entrando no clube dos 47!

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Pedro Spajari e Gabriel Santos. Foto: CBDA

As coisas já começaram bem com as eliminatórias, quando Pedro Spajari (Pinheiros) foi o mais rápido ao marcar excelentes 47.95, 2º melhor tempo de 2018, atrás apenas do japonês Katsumi Nakamura, com 47.87. Marcelo Chierighini (Pinheiros) fez 48.60 e Gabriel Silva Santos (Pinheiros) 48.73. Na final, Bruno Fratus (Minas) bateu na frente nos 50m com 22.47 contra 22.64 de Spajari, 22.85 de Chierighini e 22.94 de Gabriel, mas este voltou melhor e fechou em 47.98! Com a vitórias, Gabriel chega a 6 títulos nacionais seguidos na prova: Finkel 2016, Open 2016, Maria Lenk 2017, Finkel 2017, Open 2017 e agora o Troféu Brasil 2018, nadando pela 1ª vez abaixo de 48s. Spajari vinha na frente, mas uma levantada de cabeça pouco antes da chegada tirou a vitória e ele fez 48.01. A surpresa veio com Marco Antonio Ferreira (Minas), que pegou o bronze com bons 48.46. Chierighini em 4º completa a equipe do revezamento 4x100m pro Pan-Pacífico com 48.48. Fratus terminou em 5º com 48.68.

Na prova feminina, vitória de Larissa Oliveira (Pinheiros), já recuperada do acidente que a tirou de boa parte da temporada de 2017. Ela venceu com 54.53 seguida de Manuella Lyrio (Pinheiros) 55.19 e Dayna de Paula (SESI) 55.44. Brigando por vaga nos Jogos Olímpicos da Juventude, Rafaela Raurich foi 4ª com 55.96.

Giovanna Diamante (Pinheiros) venceu os 200m borboleta com 2:12.07, sua melhor marca pessoal e 1ª vitória na carreira no Troféu Brasil. A argentina Virginia Bardach (Corinthians) ficou em 2º com 2:13.05 e Nathalia Almeida (Flamengo) completou o pódio com 2:15.33. No masculino, Leonardo de Deus venceu seu 19º título individual no Troféu Brasil, recorde dos nadadores em atividade. Ele marcou bons 1:55.05 seguido de Luiz Altamir Melo (Pinheiros) com 1:55.92 e Kaue Carvalho (Corinthians) 1:56.76.

Nos 50m peito, Jhennifer Conceição (Pinheiros), mesmo largando muito mal, venceu a campeã olímpico dos 100m, a lituana Ruta Meilutyte (Flamengo). A brasileira marcou 30.64 contra 30.75 da lituana. Renata Sander (Minas) foi 3ª com 31.10. No masculino, o pódio segue com os mesmo 3: João Gomes Jr venceu com 26.85, Felipe Lima 2º com 26.87 e Felipe Silva 3º com 27.04.

Dobradinha estrangeira nos 50m costas feminino com a holandesa Kira Toussaint (Minas) 28.11 e a argentina Andrea Berrino (Unisanta) 28.26. Fernanda Goeij (Curitibano) foi 3ª com 28.92. No masculino, Guilherme Guido (Pinheiros) venceu com 25.00, seguido de Gabriel Fantoni (Minas) 25.14 e Guilherme Massê (Pinheiros) 25.24.

Após o 3º dia, a seleção pro Pan-Pacífico está assim, com os 4 melhores nos 100m livre masculino e os 12 melhores nas outras provas:

  1. Gabriel Santos – 100m livre – 47.98
  2. Pedro Spajari – 100m livre – 48.01
  3. Marco Antonio Jr – 100m livre – 48.46
  4. Marcelo Chierighini – 100m livre – 48.48
  5. Leo de Deus – 200m borboleta – 1:55.05 – 9º
  6. Vinícius Lanza – 200m medley – 1:58.10 – 12º
  7. Guilherme Costa – 800m livre – 7:52.54 – 14º
  8. Luiz Altamir Melo – 200m borboleta – 1:55.92 – 17º
  9. Leonardo Santos – 200m medley – 1:59.66 – 22º
  10. João Gomes Jr – 100m peito – 59.98 – 22º
  11. Iago Moussalem – 100m borboleta – 52.09 – 23º
  12. Larissa Oliveira – 100m livre – 54.53 – 24ª
  13. Daynara de Paula – 100m borboleta – 58.67 – 26ª
  14. Felipe França – 100m peito – 1:00.26 – 27º
  15. Fernando Scheffer – 400m livre – 3:49.06 – 28º
  16. Viviane Jungblut – 400m livre – 4:12.47 – 34ª

Pro YOG temos no momento:

  1. Ana Carolina Vieira – 100m peito – 1:09.95 – 21ª ranking mundial junior de 2017
  2. Rafaela Raurich – 400m livre – 4:14.74 – 24ª
  3. Maria Luiza Pessanha – 200m medley – 2:16.92 – 29ª
  4. Fernanda Goeij – 200m costas – 2:14.69 – 29ª
  5. André Luis Souza – 100m livre – 49.47 – 6º
  6. Lucas Peixoto – 100m livre – 49.66 – 6º
  7. Vitor Pinheiro de Souza – 100m peito – 1:02.87 – 13º
  8. Izaac de Paula Jr – 800m livre – 8:14.26 – 20º

Troféu Brasil de Natação – Dia 1

Depois da estreia da maratona aquática no domingo em Copacabana, o Troféu Brasil (antigo Troféu Maria Lenk) começou na piscina nesta terça-feira.

Única seletiva brasileira pro Pan-Pacífico e pros Jogos Olímpicos da Juventude, o campeonato começou animado, com recorde sul-americano e mostrando uma enorme disparidade entre as provas masculinas e femininas.

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Fernando Scheffer. Foto: CBDA

Os 400m livre abriram o 1º dia. Depois da prata nos 10km no domingo, Viviane Jungblut (GNU) ficou com a vitória na distância com 4:12.47, seguida de Gabrielle Gonçalves (Unisanta) com 4:13.41 e Rafaela Raurich (Curitibano) com 4:14.12. No masculino, Fernando Scheffer (Minas) deu um show, completando em 3:49.06, baixando o recorde sul-americano, que era do Brandonn de Almeida, em 0.40. Luiz Altamir (Pinheiros) com 3:50.51 e Giuliano Rocco (Minas) com 3:50.85 completaram o pódio.

Vinícius Lanza (Minas), que ficou de fora do último Mundial, fez uma excelente prova nos 100m borboleta com 51.42, 4ª melhor marca do mundo em 2018. Iago Moussalem (Pinheiros) com 52.09 e Henrique Martins (Minas) com 52.28 vieram em seguida. No feminino, mais uma vitória de Daynara de Paula (SESI) com 58.67. Quem nadou abaixo de 1min foi ao pódio: Daiene Marçal Dias (Flamengo) com 59.23 e Giovanna Tomanik (Pinheiros) com 59.38.

Mais uma vez, era enorme a expectativa pelos 100m peito, mas todos nadaram abaixo do esperado. João Gomes Jr (Pinheiros) foi o único a baixar da barreira de 1min e vencer com 59.98. Felipe França (Unisanta) com 1:00.26 e Felipe Lima (Minas) com 1:00.36 completaram o pódio. Aliás, um pódio bem velho, com os três com mais de 30 anos. Pedro Cardona (Pinheiros) decepcionou em 4º com 1:01.06. No feminino, as 3 primeiras foram estrangeiras. Campeã olímpica em Londres, a lituana Ruta Meilutyte nada pelo Pinheiros e venceu com 1:07.35, seguida das argentinas Macarena Ceballos (Minas) 1:07.76 e Julia Sebastian (Unisanta) 1:07.93. Macarena ficou a apenas 0.09 do recorde sul-americano. A melhor brasileira, em 4º, foi Jhennifer Conceição (Pinheiros) com 1:08.46.

Fechando o 1º dia, dobradinha do Pinheiros, vencendo os 2 revezamentos 4x100m livre. O feminino com 3:43.48 e o masculino com 3:14.31, recorde do campeonato.

Após o 1º dia, a seleção pro Pan-Pacífico conta com 12 nomes, já que 4 vagas são para os 4 melhores nos 100m livre masculino:

  1. Vinícius Lanza – 100m borboleta – 51.42 – 13º ranking mundial de 2017
  2. João Gomes Jr – 100m peito – 59.98 – 22º
  3. Iago Moussalem – 100m borboleta – 52.09 – 23º
  4. Daynara de Paula – 100m borboleta – 58.67 – 26ª
  5. Felipe França – 100m peito – 1:00.26 – 27º
  6. Fernando Scheffer – 400m livre – 3:49.06 – 28º
  7. Viviane Jungblut – 400m livre – 4:12.47 – 34ª
  8. Jhennifer Conceição – 100m peito – 1:08.46 – 36ª
  9. Gabrielle Roncatto – 400m livre – 4:13.41 – 38ª
  10. Daiene Dias – 100m borboleta – 59.23 – 41ª
  11. Luiz Altamir – 400m livre – 3:50.51 – 42º
  12. Carolyne Mazzo – 100m peito – 1:09.57 – fora do ranking

Pro YOG temos no momento:

  1. Ana Carolina Vieira – 100m peito – 1:09.95 – 21ª ranking mundial junior de 2017
  2. Rafaela Raurich – 400m livre – 4:14.74 – 24ª
  3. Bruna Leme – 100m peito – 1:10.74 – 35ª
  4. Aricia Peree (400m livre) ou Beatriz Zoppei (100m borboleta)
  5. Vitor Pinheiro de Souza – 100m peito – 1:02.87 – 13º
  6. Enzo Kihara – 400m livre – 3:56.40 – 28º
  7. Murilo Sartori – 400m livre – 3:56.85 – 30º
  8. Kaique Kauan Alves – 100m borboleta – 54.87 – 32º

Mundial de Esportes Aquáticos – Dia 13

A primeira derrota de Katie Ledecky, 6ª medalha brasileira e crescimento da Itália.

200m livre feminino

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Por mais que Katie Ledecky chegasse com todo o favoritismo pra prova, a italiana Federica Pellegrini mostrou quem é que manda nesta prova. Em seu 7º Mundial, o 7º pódio seguido na prova! Na final, quem começou muito bem foi a australiana Emma McKeon, liderando os 150m iniciais. Aí Ledecky começou a apertar e as duas ficaram lado a lado. Nos 25m finais, Pellegrini ligou o motor, as alcançou e passou para vencer seu 3º ouro na prova com 1:54.73. Ledecky e McKeon bateram juntas no 2º lugar e dividiram a prata com 1:55.18. A russa Veronika Popova bateu logo atrás em 4º com 1:55.26. Foi a 1ª derrota individual de Ledecky em competições globais. Sua decepção era visível no pódio.

200m borboleta masculino

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Mesmo com o apoio imenso da torcida, os dois húngaros não conseguiram superar o sul-africano Chad le Clos. Ele já disparou nos primeiros 50m e manteve a frente. Laszlo Cseh tentou alcançá-lo, mas foi tarde demais. Em 2015, Cseh venceu o Mundial sobre o le Clos por 0.20. Em 2017, le Clos deu o troco na casa do húngaro e venceu com 1:53.33 contra 1:53.72. Melhor nas semifinais, o japonês Daiya Seto completou o pódio com 1:54.21 enquanto o outro húngaro, Tamas Kenderesi, foi 4º com 1:54.73.

50m peito masculino

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Era quase impossível tirar o ouro do britânico Adam Peaty, que não fez a melhor largada, mas na metade já colocava 1m de vantagem sobre os outros e bateu com 25.99 para levar o ouro, ficando 0.04 acima do recorde mundial estabelecido na semifinal. João Gomes Jr fez uma prova excelente e bateu em 2º lugar para levar a prata com o tempaço de 26.52, novo recorde das Américas e 2º melhor da história, segurando o ataque do sul-africano Cameron van der Burgh, ouro nesta prova em 2009 e 2013, que fez 26.60. 2º melhor na semi, Felipe Lima bateu em 4º lugar com 26.78. João havia ganho 3 medalhas no Mundial de curta de 2014, mas perdeu as 3 por conta de doping. 6º pódio seguido do van der Burgh nesta prova.

800m livre masculino

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Sun Yang buscava o tetra da prova e vinha animado, depois de 2 ouros em Budapeste. Na 1ª metade, a disputa estava entre o italiano campeão olímpico dos 1.500m Gregorio Paltrinieri, seu compatriota Gabriele Detti e o polonês Wojciech Wojdak. Detti caiu e foi ficando pra trás. Enquanto isso, Sun Yang vinha em 4º, mas começou a cair de rendimento. Parecia que ficaria entre Paltrineiri e Wojdak, mas Detti ressurgiu e passou os dois para vencer com 7:40.77, recorde europeu. Wojdak bateu em 2º com 7:41.73 e Paltrinieri levou o bronze com 7:42.44. Sun Yang foi o 5º com 7:48.87, chorando copiosamente na saída da piscina.

Revezamento 4x100m medley misto

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A equipe americana quebrou o recorde mundial nas eliminatórias com 3:40.28. Na final, veio com um time fortíssimo com Matt Grevers, Lilly King, Caeleb Dressel e Simone Manuel, o único país da final a colocar uma mulher na perna de peito. A liderança mudava quase que a cada piscina e nem com Adam Peaty a Grã-Bretanha conseguiu chegar na frente. King fez uma parcial espetacular de 1:04.15 assim como Dressel no borboleta com 49.92. Assim, mais um ouro americano em revezamentos (3 em 3 nesse Mundial) e mais um recorde mundial, com 3:38.56. A Austrália ficou com a prata com 3:41.21 e um raro empate pelo bronze com Canadá e China com 3:41.25. Todos os recordes continentais foram quebrados na prova, sendo o africano e o sul-americano nas eliminatórias.

Eliminatórias e Semifinais

O francês Mehdy Metella fez o melhor tempo nas semifinais dos 100m livre com 47.65 na 1ª semi. Na 2ª, Caeleb Dressel venceu com 47.66. Marcelo Chierighini não repetiu a prova espetacular do revezamento, mas conseguiu vaga na final com o 8º tempo de 48.31. Gabriel Santos fez 48.72 e ficou em 14º. Já nos 50m costas, Etiene Medeiros brilhou na 2ª semi vencendo com 27.18 e batendo o recorde das Américas, que era dela mesma. A chinesa Fu Yuanhui fez 27.19 e promete uma final apertadíssima.

Nos 200m borboleta, a alemã Franziska Hentke passou com o melhor tempo, 2:06.29, seguida da chinesa Zhou Yilin com 2:06.63. Katinka Hosszu não fez uma grande prova, mas está na final com o 6º tempo, 2:07.37. Nos 200m medley masculino, o americano Chase Kalisz voou com 1:55.88, mas tem o japonês Kosuke Hagino na cola com 1:56.04. Thiago Simon nadou muito mal mais uma vez em eliminatórias, piorando em 2s o tempo do Maria Lenk e ficando fora das semifinais.

Pólo aquático feminino

Os Estados Unidos venceram a Rússia por 14-9 para garantir a vaga na final pela 6ª vez em Mundiais e segue forte rumo ao penta mundial. Na outra semi, a Espanha, campeã mundial em 2013 em casa, fez 12-10 no Canadá e vai reeditar a final olímpica de Londres-2012 com as americanas.