E começou a natação! Estados Unidos já dispara com 3 ouros, mas o Brasil tem um dia histórico em Budapeste!
400m livre masculino
Na primeira final do Mundial, o pódio foi exatamente o mesmo dos Jogos do Rio, mas houve uma inversão de posições. Sun Yang perdeu para o australiano Mack Horton no Rio, mas desta vez deu o troco. Se no Rio Horton venceu por 0.13, Yang arrasou Horton em Budapeste, O chinês faturou o tricampeonato mundial da prova com 3:41.38, 0.17 melhor que o tempo do ouro olímpico ano passado contra 3:43.85 do australiano. O italiano Gabriele Detti repetiu o bronze do Rio com 3:43.93, quase tirando a prata de Horton.. O sul-coreano Tae-hwan Park bateu em 4º e o melhor nas eliminatórias, o austríaco Felix Aubock, foi 5º com 3:45.21. O brasileiro Brandonn Almeida foi o 18º nas eliminatórias com 3:49.61, 0.15 pior que o seu recorde sul-americano.
400m livre feminino
Embed from Getty ImagesKatie Ledecky entrou no grupo de tricampeãs mundiais ao levar com tranquilidade os 400m livre. Nas eliminatórias foi a única a baixar dos 4min, com 3:59.06, novo recorde do campeonato. Na final, ela nadou para vencer e faturar seu 1º ouro em Budapeste, com 3:58.34, baixando o recorde da competição. Sua compatriota Leah Smith bateu em 2º lugar para levar a prata com 4:01.54. Em 3º lugar, a adolescente chinesa de 15 anos Li Bingjie, com 4:03.25. Joanna Maranhão foi 14ª nas eliminatórias com 4:11.06.
Revezamento 4x100m livre masculino
Numa prova espetacular, a equipe brasileira, que havia se classificado nas eliminatórias com o melhor tempo (3:12.34), levou uma prata histórica. Com Gabriel Santos, Marcelo Chierighini, César Cielo e fechando com Bruno Fratus, a equipe marcou 3:10.34 finalmente batendo o recorde sul-americano que vinha da época dos trajes tecnológicos do mundial de Roma-2009!
Embed from Getty ImagesOs americanos lideraram a prova do início ao fim, mas o Brasil ficou lado a lado. Caeleb Dressel abriu com espetaculares 47.26, recorde americano dos 100m livre, e Gabriel Santos fez 48.30, em 3º, atrás da Hungria. Chierighini fez uma parcial incrivelmente espetacular, com 46.85, e o Brasil assumia o 2º lugar com folga. Na 3ª parcial, Cielo tirou mais 0.08 mesmo fazendo a pior parcial do quarteto brasileiro (48.01). Enquanto isso, a Rússia roubava o 3º lugar da Hungria. Pra fechar, duelo entre Bruno Fratus e Nathan Adrian. O brasileiro nadou melhor, mas não o suficiente para tirar a liderança dos Estados Unidos, que venceu com 3:10.06 contra 3:10.34 do Brasil. Em 3º, um bronze histórico para a Hungria, com 3:11.99, a 1ª medalha do país sede nesse Mundial. Austrália e Itália queimaram uma troca e foram desclassificadas. Prova histórica para o Brasil, que não medalhava em revezamentos um Mundial desde 1994! Além disso, EUA volta a vencer a prova, depois de 3 Mundiais (em 2015 eles nem passaram para a final).
Revezamento 4x100m livre feminino
Embed from Getty ImagesCom uma grande nadadora abrindo, a Suécia contou com Sarah Sjöström fazendo incríveis 51.71 e batendo o 1º recorde mundial da competição, nos 100m livre. As suecas bem que tentaram, mas não tem equipe para vencer e foram ultrapassadas para terminar em 5º. E quem as ultrapassou foi Katie Ledecky, mesmo fazendo a pior parcial norte-americana da prova. Na última troca, EUA e Austrália estavam lado a lado e entraram a campeã olímpica Simone Manuel e Emma McKeon. Manuel já entrou com vantagem de 0.14 e aumentou em mais 0.15 para vencer com 3:31.72 contra 3:32.01 das australianas. Com Ranomi Kromowidjojo fechando, a Holanda pegou o bronze com 3:32.64.
Eliminatórias e Semifinais
Sjöstrom já tinha dado show um pouco antes, nos 100m borboleta. Em busca do tetra da prova, a sueca sobrou nas eliminatórias com 55.96 e na semifinal com 55.77, com McKeon em 2º com 56.23, igualando o recorde da Oceania. Nos 50m borboleta masculino, Nicholas Santos foi 5º nas eliminatórias (23.24) e Henrique Martins 6º (23.34). Na semifinal, ambos melhoraram e Nicholas fez o 3º tempo (22.84) e Henrique o 6º (23.13). Caeleb Dressel entra pra final com o melhor tempo, de 22.76.
Os 100m peito masculino foram fortíssimos, com atleta nadando para 59s nas eliminatórias ficando fora da semifinal. Ainda assim, João Gomes Jr (4º com 59.24) e Felipe Lima (10º com 59.62) passaram pra semi. Até nadaram bem na semi, mas a 2ª bateria foi tão forte, que eles ficaram fora da final. Felipe foi 10º com 59.48 e João 11º com 59.56. Melhor tempo, claro de Adam Peaty com 57.75, recorde do campeonato. Os 200m medley feminino contou com a Dama de Ferro Katinka Hosszu. A húngara fez 2:07.49 nas eliminatórias e 2:07.14 na semifinal, cada vez mais perto do tricampeonato. Joanna Maranhão foi 15ª nas eliminatórias com 2:12.60 e na semifinal fez o ótimo tempo de 2:11.24, ficando em 10º e batendo o recorde sul-americano dela mesma.
Pólo aquático masculino
O Brasil foi superado tranquilamente pela Austrália no playoff por 8-3 e irá disputar do 9º ao 12º lugar. Enquanto isso, a Austrália terá uma dificílima partida contra a quase imbatível Sérvia. Nas outras partidas, Grécia 14-4 Japão (pega Montenegro), Rússia 11-10 Espanha (pega Hungria) e Itália 12-7 Cazaquistão (pega Croácia).