Mundial de Natação em Piscina Curta – Dia 5

Mais 3 medalhas no sábado pro Brasil, misturando a velha e a nova geração.

A sessão noturna começou com o revezamento 4x50m medley masculino e o Brasil competiu com sua equipe veterana formada por Guilherme Guido, Felipe Lima, Nicholas Santos e César Cielo. Com 1:31.49, o Brasil acabou com a medalha de bronze, ficando atrás de Rússia com 1:30.45 e dos Estados Unidos com 1:30.90. Após um ouro no 4x200m livre com um quarteto de idade média 21, a equipe bronze no sábado teve média 33 anos. Cielo chegou a sua 19ª medalha na carreira em Mundiais! São 11 ouros, 2 pratas e 6 bronzes.

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Nicholas Santos. Foto: FINA

Meia hora depois, Nicholas voltou pra piscina para disputar a sua prova, os 50m borboleta. Ele bateu o recorde mundial este ano, em outubro em Budapeste, e passou em 1º na semifinal. Na decisão, mesmo vindo de um revezamento (onde sua parcial foi 22.02, apenas a 3ª melhor no borboleta), Nicholas teve uma ótima saída e uma virada ainda melhor para vencer com 21.81, novo recorde do campeonato e a apenas 0.06 do seu WR! Chad le Clos foi prata com 21.97 e Dylan Carter, de Trinidad & Tobago, bronze com 22.38. Nicholas chega a 12 medalhas em Mundiais!

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Brandonn Almeida. Foto: CBDA

Ainda tivemos mais um bronze, com Brandonn Almeida. Campeão mundial júnior nos 1.500m livre em 2015, Brandonn fez 4:03.71 para ficar com o bronze nos 400m medley, atrpas do japonês Daiya Seto, com 3:56.43, e do australiano Thomas Fraser-Holmes, com 4:02.74.

Katinka Hosszu fechou sua participação em Hangzhou com mais um vitória, agora nos 200m medley, com 2:03.25 e terminou o Mundial com 4 ouros e 1 prata. Ela chega a 17-8-2 em Mundiais de curta. Em grandes competições, a Dama de Ferro tem agora 57-19-11! Nos 50m costas, vitória da americana Olivia Smoliga, com 25,88, a 0.21 do WR da Etiene Medeiros. A jamaicana Alia Atkinson venceu seu 2º ouro em Hangzhou ao levar os 100m peito com 1:03.51 e a China venceu o 4x200m livre feminino com 7:34.08, 1.22 a frente da equipe americana.

Mundial de Natação em Piscina Curta – Dia 4

Que prova! Que dia! O 1º ouro brasileiro em Hangzhou veio de uma maneira espetacular numa prova que o Brasil era cotado como zebra pro pódio. E veio um ouro na última prova do dia.

 

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Luiz Altamir, Fernando Scheffer, Breno Correia e Leonardo Santos. Foto: Istvan Derencsenyi/FINA

Foi a final mais emocionante até aqui. O Brasil vinha com o 6º tempo das eliminatórias de 6:58.26, onde ninguém nadou de maneira brilhante e a melhor parcial havia sido na abertura com Fernando Scheffer 1:43.40. Na final a história foi bem diferente com a ordem mudando e a saída de Leonardo de Deus da equipe pra entrada de Leonardo Coelho Santos.

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Luiz Altamir Melo abriu com 1:42.03, tempo que o colocaria no pódio da final da prova de 200m e ele estava atrás apenas do campeão dos 200m livre, o americano Blake Pieroni com 1:41.85. Aí veio Scheffer que voou para 1:40.99 e o Brasil era líder com 0.89 de vantagem na 2º troca. Leonardo, longe da sua especialidade, fez uma parcial ok com 1:42.81 e entregou em 3º, 0.23 atrás da China, que teve Sun Yang nessa perna, e 0.07 atrás da Rússia. Para fechar, o nome da prova, Breno Correia. Com 50m da sua perna o Brasil já era líder novamente, marcou ótimos 48.21 nos 100m iniciais e fechou para a melhor parcial da prova, 1:40.98 e 6:46.81, novo recorde mundial! A Rússia quase pegou o Brasil. Aleksandr Kranykh fechou para 1:41.08 e bateu a apenas 0.03 da equipe brasileira! Ouro inédito para o Brasil com uma equipe extremamente jovem, média de 21 anos! A China fechou o pódio e, pela 1ª vez nesse Mundial, os EUA sequer subiram ao pódio.

César Cielo disputou ainda sua última final dos 50m livre da carreira, mas não fez uma boa prova e terminou em 7º e último com 21.20 (o britânico Benjamin Proud foi desclassificado). Vitória do russo Vladimir Morozov com 20.33, desbancando o americano favorito Caeleb Dressel, prata com 20.54. Nos 50m costas, Guilherme Guido também ficou fora do pódio, terminando em 5º com 22.79. A vitória foi do russo Evgeny Rylov com 22.58. E fechando a participação brasileira em finais, Caio Pumputis acabou em 8º nos 100m medley com 52.28 e o ouro foi para mais um russo, Kliment Kolesnikov com 50.63, recorde mundial júnior.

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A australiana Ariarne Titmus venceu seu 2º ouro com 3:53.92 nos 400m livre, novo recorde mundial. Mais um WR veio na abertura, o 4x50m livre masculino, com 1:21.80 da equipe americana. O Brasil, que seria um dos favoritos, não disputou as eliminatórias. Tivemos ainda mais um ouro de Katinka Hosszu, agora nos 100m medley com 57.26, e da holandesa Ranomi Kromowidjojo, com 24.47 nos 50m borboleta.

Mundial de Natação em Piscina Curta – Dia 1

No 1º dia, o Brasil fez 5 finais e levou sua 1ª medalha, isolando César Cielo na história do esporte brasileiro.

O CREDITO DA FOTO É OBRIGATORIO: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

Foto: Satiro Sodre/SSPress/CBDA

Depois de passar com o 2º tempo pra final no 4x100m livre masculino, o Brasil entrou com a mesma equipe das eliminatórias: Matheus Santana, Marcelo Chierighini, César Cielo e Breno Correia. A única alteração foi a ordem. Nas eliminatórias, Breno foi o 3º e Cielo fechou e na decisão eles inverteram. Matheus Santana abriu mal com 46.83, entregando pro Chierighini em 6º. Com 46.37, Cielo pegou também em 6º e conseguiu melhorar para 4º após uma parcial de 46.34. Breno voou pra fechar com 45.61, a 3ª melhor parcial lançada da final. Ele passou o italiano Lorenzo Zazzeri no final e o Brasil levou o bronze com 3:05.15 contra 3:05.20 da Itália. Na frente, os americanos lideraram do início ao fim e venceram com o novo recorde mundial 3:03.03 contra 3:03.11 da equipe da Rússia, que teve como destaque a parcial do Vladimir Morozov 45.06. Tanto na eliminatória como na final a equipe brasileira bateu o recorde sul-americano.

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Daiya Seto (JPN). Foto: Istavn Derencsenyi/FINA

Outros quatro brasileiros disputaram finais. Eles fizeram ótimas eliminatórias, mas não evoluíram nas finais. Fernando Scheffer fez o 3º tempo nos 400m livre 3:39.10, recorde sul-americano, mas na final piorou 3:39.40 e terminou em 8º. Vitória foi do lituano Danas Rapsys com 3:34.01. Nos 200m borboleta, Luiz Altamir Melo foi o 3º nas classificatórias 1:51.31, mas piorou 1:51.99 e foi 6º na final. Ouro pro japonês Daiya Seto 1:48.24, novo recorde mundial, impedindo o tetracampeonato do Chad le Clos, prata com 1:48.32.

Caio Pumputis foi o 2º melhor nas eliminatórias dos 200m medley com 1:53.33 e Leonardo Santos 5º com 1:53.53. Os dois melhoraram na final, mas Pumputis foi 5º com 1:53.05 e Leonardo 6º 1:53.38. Vitória do chinês Wang Shun 1:51.01.

Foram 3 finais no feminino. A australiana Ariarne Titmus levou o 200m livre com 1:51.38, passando a americana Mallory Comerford no finalzinho. Katinka Hosszu faturou seu 14º ouro em Mundiais de curta ao sobrar nos 400m medley com 4:21.40, contra 4:25.84 da americana Melanie Margalis. No 4x100m livre, as americanas venceram com 3:27.78 contra 3:28.02 da equipe holandesa.

Cielo no topo

Com o bronze no revezamento, César Cielo chega a 18 medalhas em Mundiais, se tornando o maior medalhista brasileiro da história no esporte. Ele tem agora 11 ouros, 2 pratas e 4 bronzes, sendo 6-1-0 em piscina longa e 5-1-4 em curta.

Maiores medalhistas brasileiros em Mundiais adultos:

César Cielo – 18 medalhas – 11-2-5
Robert Scheidt – 17 medalhas – 12-3-2
Torben Grael – 15 medalhas – 3-8-4
Gustavo Borges – 12 medalhas – 4-4-4
Isaquias Queiroz – 10 medalhas – 5-0-5
Ana Marcela Cunha – 10 medalhas – 3-2-5
Marcelo Ferreira – 10 medalhas – 2-5-3

Troféu José Finkel – Dia 5

No último dia do Troféu, mais belos resultados, recordes e a definição de uma forte equipe para o Mundial de piscina curta na China.

A primeira final foi os 200m peito feminino, onde a argentina Julia Sebastian venceu com 2:21.31, batendo o recorde sul-americano da prova. Em segundo lugar, ficou Carolyne Mazzo, que bateu o recorde brasileiro com 2:23.63. Na prova masculina, um show de Caio Pumputis. Nas eliminatórias, ele bateu o recorde brasileiro júnior 2 com 2:07.78 e na final destruiu o tempo com 2:03.27, chegando bem perto do recorde sul-americano (2:02.58) e conseguindo o seu 2º índice para o Mundial. Andreas Mickosz foi prata com 2:06.76.

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César Cielo e Matheus Santana. Foto: Satiro Sodré

Larissa Oliveira levou sua 3ª prova individual ao vencer os 50m livre com 24.08, 4 centésimos acima do índice e apenas 20 pior que o recorde continental. Etiene Medeiros ficou em 2º colada com 24.10. Na prova masculina, César Cielo deu seu show final no Brasil. O nosso único campeão olímpico vai encerrar a carreira no Mundial de piscina curta e garantiu seu nome na equipe ao vencer os 50m livre com 20.98, abaixo do índice de 21.29. Surpresa com o 2º lugar de Matheus Santana com 21.29 e fazendo o índice.

Nas provas longas, as vitórias vieram com quem nadou pela manhã. Viviane Jungblut fez 8:25.32 nas séries “fracas” dos 800m livre para ficar com o ouro enquanto Gabrielle Roncatto foi prata nadando à noite com 8:35.43. Nos 1.500m livre masculino, Guilherme Costa venceu com 14:45.59 também nadando pela manhã. Miguel Valente, que nadou à noite foi 2º com 14:51.32 e Diogo Villarinho foi 3º com 14:51.72. Ninguém fez índice.

Nos 100m medley, Andressa Lima foi a surpresa ao vencer com 1:00.74, seguida de Nathalia Almeida com 1:01.29 e Gabi Roncatto (pouco depois de nadar os 800m) com 1:01.78. Na prova masculina, mais um show de Caio Pumputis. Nas eliminatórias, ele havia batido o recorde sul-americano com 51.83 e na final chegou bem perto com 51.88 para levar o ouro e obter seu 3º índice pro Mundial. Vinícius Lanza também fez seu 3º índice ao bater em 2º com 52.22. Diego Prado em 3º também nadou abaixo do índice com 52.30, mas não irá ao Mundial, pois há limite de 2 por prova.

Para fechar o Troféu, os revezamentos 4x100m medley. No feminino, a equipe do Pinheiros, com Maria Pessanha, Jhennifer Conceição, Giovanna Diamante e Larissa Oliveira, bateu o recorde brasileiro com 3:58.07. Vale notar que o recorde sul-americano é do Minas de 2016, mas contava com a argentina Macarena Ceballos. No masculino, uma ótima prova com vitória do Minas cm Gabriel Fantoni, Felipe Lima, Vinícius Lanza e Marco Antonio Ferreira com o tempo de 3:23.89 contra 3:24.10 do Pinheiros. Cielo fechou pro Minas com 45.95, mas Marco Antonio segurou o Cesão. Destaque pra abertura do Guilherme Guido do Pinheiros com excelentes 49.77, bem perto da marca de 49.62 que fez na final da prova.

Com isso, o Brasil tem sua equipe de 20 nadadores definida para o Mundial. Tem nomes consagrados da geração anterior como Cielo, Nicholas Santos e Guilherme Guido, mas ótimos nomes da nova como Vinícius Lanza, Caio Pumputis, Luiz Altamir e Guilherme Costa. Brasil tem boas chances de brigar pelo topo do quadro de medalhas novamente, assim como ocorreu no Mundial de 2014.

  1. Etiene Medeiros – 50m costas – 25.95 (índice) – 967
  2. Guilherme Guido – 100m costas e 50m costas – 49.62 e 22.68 (índices) – 958 e 940
  3. Nicholas Santos – 50m borboleta – 22.17 (índice) – 950
  4. Vinicius Lanza – 200m borboleta, 200m medley e 100m medley – 1:51.00, 1:52.16 e 52.22 (índices) – 935, 933 e 893
  5. Caio Pumputis – 200m peito, 200m medley e 100m medley – 2:03.27, 1:52.26 e 51.88 (índices) – 932, 931 e 911
  6. Luiz Altamir – 200m borboleta e 200m livre – 1:51.54 e 1:42.59 (índices) – 921 e 908
  7. Felipe Lima – 50m peito – 26.00 (índice) – 913
  8. Larissa Oliveira – 100m livre – 52.45 (índice) – 914
  9. Cesar Cielo – 50m livre – 20.98 (índice) – 900
  10. Breno Correia – 200m livre – 1:42.99 (índice) – 898
  11. Matheus Santana – 50m livre – 21.29 (índice) – 861
  12. João Gomes Jr – 100m peito – 909
  13. Guilherme Basseto – 100m costas – 899
  14. Fernando Scheffer – 400m livre – 887
  15. Manuella Lyrio – 200m livre – 887
  16. Daiene Marçal Dias – 100m borboleta – 883
  17. Guilherme Costa – 1.500m livre – 878
  18. Marcelo Chierighini – 100m livre – 874
  19. Leonardo Santos – 400m medley – 874
  20. Brandonn de Almeida – 400m medley – 874

Troféu José Finkel – Dia 3

Muitos índices, mais recordes e a vitória do nosso campeão olímpico.

Chierighini, Cielo e Santana no pódio dos 100m livre. Foto: Sátiro Sodré/SSPress/CBDA

O grande destaque do domingo no Clube Pinheiros foi a vitória de Cesar Cielo na prova mais nobre, os 100m livre. Cielo não vencia um nacional absoluto desde 2014! Desta vez aproveitou que Gabriel Santos, Marcelo Chierighini e Pedro Spajari não foram bem e venceu com 46.83, apenas 6 centésimos acima do índice pro Mundial de curta. Chierighini foi prata com 46.99, Matheus Santana (olha quem voltou!) bronze 47.00. Ainda tivemos Gabriel Santos 47.09, Breno Correia 47.21 e Pedro Spajari 47.39 fechando com os top-6 do Pinheiros.

No feminino, Larissa Oliveira venceu com 52.45, baixando o recorde sul-americano em 0.23 e nadando 2 centésimos abaixo do índice.

Vinicius Lanza brilhou nos 200m borboleta ao vencer com 1:51.00, seguido de Luiz Altamir 1:51.54 e Léo de Deus 1:51.86. Os dois primeiros nadaram abaixo do índice pro Mundial, que era 1:51.68. No feminino, vitória tranquila de Giovanna Diamante com 2:08.31, quase 3s acima do índice.

Felipe Lima venceu sua 2ª prova, agora levando os 50m peito com 26.00, único abaixo do índice de 26.08. João Gomes Júnior foi 2º com 26.13. No feminino, Jhennifer Conceição venceu no detalhe com 30.00, novo recorde sul-americano, e apenas 0.03 melhor que Carolyne Mazzo, mas sem índice que era 29.88,

Quem brilhou no domingo também foi Guilherme Guido. Ele voou nos 50m costas para bater o recorde sul-americano com 22.68 e obter o 2º melhor da era pós-trajes tecnológicos. Ele já havia melhorado o recorde nas eliminatórias com 22.75. No feminino, Etiene Medeiros marcou 25.95 para vencer e conseguir o índice. Lembrando que o recorde mundial da prova é dela com 25.67.

Como ficaria a equipe brasileira pro Mundial de Piscina Curta:

  1. Etiene Medeiros – 50m costas – 25.95 (índice) – 967
  2. Guilherme Guido – 50m costas – 22.68 (índice) – 940
  3. Vinicius Lanza – 200m medley e 200m borboleta – 1:52.16 e 1:51.00 (índices) – 933 e 935
  4. Caio Pumputis – 200m medley – 1:52.26 (índice) – 931
  5. Luiz Altamir – 200m borboleta – 1:51.54 (índice) – 921
  6. Felipe Lima – 50m peito – 26.00 (índice) – 913
  7. Larissa Oliveira – 100m livre – 52.45 (índice) – 914
  8. João Gomes Jr – 100m peito – 909
  9. Fernando Scheffer – 400m livre – 887
  10. Daiene Marçal Dias – 100m borboleta – 883
  11. Cesar Cielo – 100m livre – 883
  12. Breno Correia – 400m livre – 878
  13. Marcelo Chierighini – 100m livre – 874
  14. Giovana Diamante – 100m borboleta – 866
  15. Maria Paula Heitmann – 400m livre – 856
  16. Jhennifer Conceição – 100m peito – 855
  17. Nicholas Santos – 100m borboleta – 854
  18. Manuela Lyrio – 100m livre – 849
  19. Viviane Jungblut – 400m livre – 848
  20. Carolyne Mazzo – 100m peito – 847

Mundial de Esportes Aquáticos – Dia 15

No dia da Rússia, uma derrota inacreditável de Sarah Sjöström.

100m livre feminino

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A sueca Sarah Sjöström vinha do recorde mundial batido na abertura do revezamento no 1º dia do Mundial. Nadando forte, a sueca liderou a prova toda, mas soltou nos metros finais achando que tinha ganho e deixou a campeã olímpica Simone Manuel bateu na frente por apenas 0.04. A americana venceu com 52.27, recorde das Américas, com SJöström em 2º com 52.31. A dinamarquesa Pernille Blume foi a surpresa do pódio com o bronze com 52.69.

200m costas masculino

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O russo Evgeny Rylov superou os americanos para vencer a prova com 1:53.61, novo recorde europeu. Ele liderou de ponta a ponta, batendo em 1º em todas as parciais. Campeão olímpico, Ryan Murphy apertou na última piscina, tirando quase 1s, mas a diferença era grande e ele ficou com a prata com 1:54.21. Jacob Pebley levou o bronze com 1:55.06. Recorde mundial juvenil com o russo Kliment Kolesnikov em 4º com 1:55.14. Melhor na semi e campeão nos 100m, o chinês Xu Jiayu foi apenas 5º com 1:55.26.

200m peito feminino

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Depois da decepção nos 100m, a russa Yuliya Efimova sobrou pra levar o ouro. Lilly King liderou os primeiros 100m, mas caiu na segunda metade. A britânica Molly Renshaw bateu na frente nos 150m, mas caiu demais no final e Efimova disparou pra vencer com 2:19.64. Outra americana, Bethany Galat, pegou a prata com distantes 2:21.77 e a chinesa Shi Jinglin o bronze com 2:21.93. King terminou em 4º 2:22.11 e Renshaw em 6º 2:22.96.

200m peito masculino

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Repetindo o feito no feminino, o russo Anton Chupkov conquistou o 3º ouro russo do dia. Os japoneses favoritos Yasuhiro Koseki e Ippei Watanabe, recordista mundial, iam na frente e, com 150m, lideravam enquanto Chupkvo era apenas o 4º. Na piscina final, o russo nadou para 31.99 contra 32.78 de Koseki e 33.01 de Watanabe para levar o ouro com o tempaço de 2:06.96, recorde do campeonato e europeu. Koseki foi prata com 2:07.29 e Watanabe bronze com 2:07.47.

Revezamento 4x200m livre masculino

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Com 3 remanescentes da prata dos Jogos do Rio, a Grã-Bretanha levou o ouro com 7:01.70, repetindo o feito de 2015. Não vinham bem, mas quando James Guy entrou pra fechar pegando em 3º lugar, nadou para excepcionais 1:43.80 para pegar o ouro com folga. A Rússia fechou com Aleksandr Krasnych, bronze nos 200m livre, fechando com 1:44.80 pra prata com 7:02.68. A equipe americana, que liderava viu Zane Grothe nadar mal para 1:46.90 e ficar com o bronze com 7:03.18. Apenas Townley Haas estava na equipe americana campeã no Rio-2016.

Eliminatórias e Semifinais

Nos 50m livre, Bruno Fratus venceu a sua semifinal com 21.60, 3º tempo geral. Na outra semi, o americano Caeleb Dressel deu um show para 21.29 e chega na final como o grand favorito. César Cielo fez 21.77 e pegou a 8ª e última vaga pra final deste sábado. A australiana Emily Seebohm fez o melhor tempo nas semifinais dos 200m costas com 2:05.81, igualado o recorde da Oceania. A americana Regan Smith foi 5ª com 2:07.19, novo recorde mundial juvenil. Vice olímpica, Katinka Hosszu passou com o 7º tempo pra final com 2:07.51.

Minutos depois da semi dos 50m livre, Dressel voltou pros 100m borboleta e ainda fez o melhor tempo! Nadou demais para 50.07, apenas 0.25 do WR de Phelps! James Guy pegou a 2ª vaga com 50.67 e o húngaro Kristof Milak a 3ª com recorde mundial juvenil de 50.77. Henrique Martins passou muito bem nos 50m na semi em 1º, mas caiu e ficou em 11º no geral com 51.47. Sjöström voltou pra semi dos 50m borboleta e fez o melhor tempo com 25.30. Interessante ver a egípcia Farida Osman na final com o 8º tempo. Nas eliminatórias dos 800m livre, Katie Ledecky nadou pra classificar com o melhor tempo de 8:20.24.

Pólo Aquático feminino

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Em mais uma performance brilhante, a equipe dos Estados Unidos venceu tranquilamente a Espanha para faturar pela 5ª vez o título mundial do pólo feminino! As americanas seguem praticamente imbatíveis nos últimos anos e são as atuais bicampeãs olímpicas, bicampeãs mundiais e tricampeãs da Liga Mundial! Madeline Musselman foi a MVP do torneio. Pelo bronze, a Rússia venceu por 11-9 a equipe do Canadá.

Mundial de Esportes Aquáticos – Dia 10

E começou a natação! Estados Unidos já dispara com 3 ouros, mas o Brasil tem um dia histórico em Budapeste!

400m livre masculino

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Sun Yang (CHN)

Na primeira final do Mundial, o pódio foi exatamente o mesmo dos Jogos do Rio, mas houve uma inversão de posições. Sun Yang perdeu para o australiano Mack Horton no Rio, mas desta vez deu o troco. Se no Rio Horton venceu por 0.13, Yang arrasou Horton em Budapeste, O chinês faturou o tricampeonato mundial da prova com 3:41.38, 0.17 melhor que o tempo do ouro olímpico ano passado contra 3:43.85 do australiano. O italiano Gabriele Detti repetiu o bronze do Rio com 3:43.93, quase tirando a prata de Horton.. O sul-coreano Tae-hwan Park bateu em 4º e o melhor nas eliminatórias, o austríaco Felix Aubock, foi 5º com 3:45.21. O brasileiro Brandonn Almeida foi o 18º nas eliminatórias com 3:49.61, 0.15 pior que o seu recorde sul-americano.

400m livre feminino

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Katie Ledecky entrou no grupo de tricampeãs mundiais ao levar com tranquilidade os 400m livre. Nas eliminatórias foi a única a baixar dos 4min, com 3:59.06, novo recorde do campeonato. Na final, ela nadou para vencer e faturar seu 1º ouro em Budapeste, com 3:58.34, baixando o recorde da competição. Sua compatriota Leah Smith bateu em 2º lugar para levar a prata com 4:01.54. Em 3º lugar, a adolescente chinesa de 15 anos Li Bingjie, com 4:03.25. Joanna Maranhão foi 14ª nas eliminatórias com 4:11.06.

Revezamento 4x100m livre masculino

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Chierighini, Fratus, Santos e Cielo

Numa prova espetacular, a equipe brasileira, que havia se classificado nas eliminatórias com o melhor tempo (3:12.34), levou uma prata histórica. Com Gabriel Santos, Marcelo Chierighini, César Cielo e fechando com Bruno Fratus, a equipe marcou 3:10.34 finalmente batendo o recorde sul-americano que vinha da época dos trajes tecnológicos do mundial de Roma-2009!

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Os americanos lideraram a prova do início ao fim, mas o Brasil ficou lado a lado. Caeleb Dressel abriu com espetaculares 47.26, recorde americano dos 100m livre, e Gabriel Santos fez 48.30, em 3º, atrás da Hungria. Chierighini fez uma parcial incrivelmente espetacular, com 46.85, e o Brasil assumia o 2º lugar com folga. Na 3ª parcial, Cielo tirou mais 0.08 mesmo fazendo a pior parcial do quarteto brasileiro (48.01). Enquanto isso, a Rússia roubava o 3º lugar da Hungria. Pra fechar, duelo entre Bruno Fratus e Nathan Adrian. O brasileiro nadou melhor, mas não o suficiente para tirar a liderança dos Estados Unidos, que venceu com 3:10.06 contra 3:10.34 do Brasil. Em 3º, um bronze histórico para a Hungria, com 3:11.99, a 1ª medalha do país sede nesse Mundial. Austrália e Itália queimaram uma troca e foram desclassificadas. Prova histórica para o Brasil, que não medalhava em revezamentos um Mundial desde 1994! Além disso, EUA volta a vencer a prova, depois de 3 Mundiais (em 2015 eles nem passaram para a final).

Revezamento 4x100m livre feminino

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Com uma grande nadadora abrindo, a Suécia contou com Sarah Sjöström fazendo incríveis 51.71 e batendo o 1º recorde mundial da competição, nos 100m livre. As suecas bem que tentaram, mas não tem equipe para vencer e foram ultrapassadas para terminar em 5º. E quem as ultrapassou foi Katie Ledecky, mesmo fazendo a pior parcial norte-americana da prova. Na última troca, EUA e Austrália estavam lado a lado e entraram a campeã olímpica Simone Manuel e Emma McKeon. Manuel já entrou com vantagem de 0.14 e aumentou em mais 0.15 para vencer com 3:31.72 contra 3:32.01 das australianas. Com Ranomi Kromowidjojo fechando, a Holanda pegou o bronze com 3:32.64.

Eliminatórias e Semifinais

Sjöstrom já tinha dado show um pouco antes, nos 100m borboleta. Em busca do tetra da prova, a sueca sobrou nas eliminatórias com 55.96 e na semifinal com 55.77, com McKeon em 2º com 56.23, igualando o recorde da Oceania. Nos 50m borboleta masculino, Nicholas Santos foi 5º nas eliminatórias (23.24) e Henrique Martins 6º (23.34). Na semifinal, ambos melhoraram e Nicholas fez o 3º tempo (22.84) e Henrique o 6º (23.13). Caeleb Dressel entra pra final com o melhor tempo, de 22.76.

Os 100m peito masculino foram fortíssimos, com atleta nadando para 59s nas eliminatórias ficando fora da semifinal. Ainda assim, João Gomes Jr (4º com 59.24) e Felipe Lima (10º com 59.62) passaram pra semi. Até nadaram bem na semi, mas a 2ª bateria foi tão forte, que eles ficaram fora da final. Felipe foi 10º com 59.48 e João 11º com 59.56. Melhor tempo, claro de Adam Peaty com 57.75, recorde do campeonato. Os 200m medley feminino contou com a Dama de Ferro Katinka Hosszu. A húngara fez 2:07.49 nas eliminatórias e 2:07.14 na semifinal, cada vez mais perto do tricampeonato. Joanna Maranhão foi 15ª nas eliminatórias com 2:12.60 e na semifinal fez o ótimo tempo de 2:11.24, ficando em 10º e batendo o recorde sul-americano dela mesma.

Pólo aquático masculino

O Brasil foi superado tranquilamente pela Austrália no playoff por 8-3 e irá disputar do 9º ao 12º lugar. Enquanto isso, a Austrália terá uma dificílima partida contra a quase imbatível Sérvia. Nas outras partidas, Grécia 14-4 Japão (pega Montenegro), Rússia 11-10 Espanha (pega Hungria) e Itália 12-7 Cazaquistão (pega Croácia).

Troféu Maria Lenk – Final

Maria Lenk terminou nesse sábado com uma grande final dos 50m livre, mais marcas interessantes e expectativa de uma equipe maior pro Mundial de Budapeste.

200m peito

Mais um recorde sul-americano na prova feminina, com a argentina Macarena Ceballos (Minas), ao vencer com 2:26.90. Julia Sebastian, outra argentina, bateu em 2º com 2:27.04 e a brasileira Pâmela Souza chegou em 3º com 2:27.55, baixando bem da barreira dos 2:30 e ficando a apenas 0.13 do recorde brasileiro que é de 2009. Surpresa interessante.

No masculino, Thiago Simon (Unisanta) venceu mais uma vez a prova com 2:12.27. Mas ficou longe do seu 2:10.78 do Open, em dezembro, Felipe Lima com 2:15.17 e Caio Pumputis com 2:16.00 completaram o pódio. Pumputis, aliás, é o melhor índice técnico pro Mundial Júnior, que será em Indianápolis, nos EUA, mas com o tempo do Open de 2:13.95.

50m livre

Meio apagada nesse Maria Lenk, Etiene Medeiros (SESI) venceu os 50m livre com 24.73, 9º tempo de 2017, a 0.28 do seu recorde sul-americano batido nos Jogos do Rio. Alessandra Marchioro bateu em 2º lugar com 25.10 e Graciele Herrmann em 3º com 25.17.

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Bruno Fratus e César Cielo

Na prova mais esperado, Bruno Fratus (Internacional) levou com 21.70, 4º tempo do ano. Mas quem mostrou que pode ser competitivo e brigar por medalha é César Cielo. Fez uma ótima prova e chegou a liderar na 1ª metade, mas ficou com a prata com 21.79, 6º tempo do ano. Atleta olímpico Ítalo Duarte chegou em 3º com 22.12.

800m livre feminino/1.500m livre masculino

Viviane Jungblut (GNU) sobrou nos 800m livre para levar com 8:34.92, repetindo a vitória dos 1.500m. Medalhista olímpica na maratona Poliana Okimoto bateu em 2º com 8:43.92 e Gabriela Cordeiro completou o pódio com 8:51.14.

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Guilherme Costa

Na prova mais longa masculina, Guilherme Costa (Unisanta) venceu com tranquilidade, mas não bateu o recorde sul-americano e muito menos baixou da barreira dos 15min. Cachorrão venceu com 15:06.35. Ee vinha num bom ritmo no começo, abaixo do 1min/100m, fazendo 7:29.63 nos 750m, mas caiu um pouco e venceu com 15:06.35, ficando a apenas 1.12 do recorde sul-americano que ele bateu no dia 1º de abril. Brandonn Almeida foi o 2º colocado com 15:12.06 e Diogo Villarinho o 3º com 15:18.15.

Revezamento 4x100m medley

Para fechar o Maria Lenk, o Unisanta venceu a prova feminina com 4:05.18, contando com duas argentinas na equipe, batendo 0.65 na frente do Pinheiros. No masculino, ótima prova do Pinheiros, com 3:34.25, com 3 atletas campeões em provas individuais: Guilherme Guido, João Gomes Jr e Gabriel Santos, ficando bem a frente do Minas, com 3:37.00.

O Pinheiros saiu como grande campeão, com 2.499,0 pontos, seguido do Minas com 2.075,0 e do Unisanta com 1.912,0. O saldo foi de 4 recordes sul-americano e 4 recordes brasileiros. Nicholas Santos foi o melhor índice técnico nos 50m borboleta com 976 pontos.

Não houve alteração no top8 (9, pois há um empate) pro Mundial, mas na quinta-feira deve sair a seleção pro Mundial com algo entre 16 e 20 nomes:

  1. Felipe Lima – 100m peito (Maria Lenk) – 59.32 – 930 pontos
  2. Gabriel Santos – 100m livre (ML) – 48.11 – 927
  3. João Gomes Jr – 100m peito (ML) – 59.41 – 926
  4. Thiago Simon – 200m peito (Open) – 2:10.78 – 915
  5. Leonardo de Deus – 200m borboleta (ML) – 1:54.91 – 913
  6. Marcelo Chierighini – 100m livre (ML) – 48.46 – 907
  7. Henrique Martins – 100m borboleta (ML) – 51.57 – 901
  8. Guilherme Guido – 100m costas (ML) – 53.78 – 900*
  9. Brandonn Almeida – 400m medley (Open) – 4:12.49 – 900*

Pro Mundial Júnior, os 8 nomes já estão definidos. Interessante que são 4 homens e 4 mulheres.

  1. Caio Pumputis – 200 peito – 2:13.95 – 852
  2. Lucas Peixoto – 100 livre – 50.02 – 825
  3. Rafaela Raurich – 200 livre – 2:00.52 – 823
  4. Fernanda Goeij – 100 costas – 1:02.04 – 822
  5. Breno Correia – 100 livre – 50.15 – 818
  6. Matheus Gonche – 200 borboleta – 1:59.62 – 810
  7. Camila Lins Mello – 200 livre – 2:01.52 – 803
  8. Maria Luiza Pessanha – 100 costas – 1:02.73 – 795

Troféu Maria Lenk – Dia 1

No menor Maria Lenk em anos, os nadadores brasileiros buscam as (por enquanto) 8 vagas para o Mundial de Budapeste na 2ª e última seletiva brasileira pra competição mais importante do ano. O 1º dia contou com problemas no cronômetro, falhas na iluminação, mas um recorde brasileiro e 3 tempos excepcionais.

100m borboleta

Daiene Dias e Daynara de Paula dominam esta prova já há algum tempo e empataram em 1º lugar nas eliminatórias com 59.18. Na final, Daiene foi pior, mas voltou nos 50m melhor para vencer com 58.98 contra 59.07 de Daynara.

Na prova masculina, Henrique Martins brilhou pela manhã com 51.57, 4º tempo do mundo no ano, mas piorou para 51.82 na final, em sua 1ª vitória no Maria Lenk. Vinicius Lanza foi o 2º colocado com 52.02, melhorando pela 10ª vez seguida seu tempo no ML. Kaio Márcio completou o pódio com 52.86.

400m livre

Joanna Maranhão quebrou o 1º recorde brasileiro da competição ao completar as 8 piscinas em 4:09.41, reduzindo em apenas 0.07 o tempo de Manuella Lyrio do ML de 2016. Viviane Jungblut com 4:12.38 e Poliana Okimoto com 4:14.12 completaram o pódio. Foi o 30º título da Joanna no ML!

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Guilherme Costa

Sensação do começo do ano após quebrar o recorde sul-americano dos 1.500m livre, Guilherme Costa, o Cachorrão, levou seu 1º título adulto da carreira (ele tem 18 anos) ao vencer com 3:49.49, novo recorde do campeonato. Apesar disso, ele saiu muito irritado da piscina por não ter batido o recorde brasileiro por apenas 0.03! Ele nem vai nadar os 800m livre para focar nos 1.500m, com tudo para se tornar o primeiro sul-americano a baixar dos 15min. Giuliano Rocco e Luiz Altamir Melo empataram em 2º com 3:50.49.

100m peito

Mais uma vez as brasileiras perderam o duelo para as argentinas nas provas de peito. Macarena Ceballos venceu com 1:08.00, recorde argentino, seguida de Julia Sebastian com 1:08.05. Jhennifer Conceição ficou em 3º com 1:08.43.

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João Gomes Jr.

Na prova mais disputada do país, Felipe Lima voou nas eliminatórias com o melhor tempo de excepcionais 59.32, também o 4º tempo de 2017. Mas na final, que também viu problemas de cronometragem, foi a vez de João Gomes Junior vencer com 59.41, 5º tempo do ano. Felipe ficou em 2º com 1:00.05 e Pedro Cardona foi o 3º com 1:00.12.

Revezamento 4x50m livre

O Unisanta venceu a prova feminina com 1:41.27, com destaque para a abertura de Lorrane Ferreira do Minas com 25.12 e da parcial com saída livre de Alessandra Marchiori fechando pro Unisanta com 24.32.

No masculino, título pro Pinheiros com 1:27.15. Guilherme Ocampo abriu pro Minas com 22.01 e César Cielo fechou pro Pinheiros com 21.32!

Por enquanto, irão ao Mundial apenas os 8 melhore índices técnicos, que no momento só com homens:

  1. Felipe Lima – 100m peito (Maria Lenk) – 59.32 – 930 pontos
  2. João Gomes Jr – 100m peito (ML) – 59.41 – 926
  3. Thiago Simon – 200m peito (Open) – 2:10.78 – 915
  4. Henrique Martins – 100m borboleta (ML) – 51.57 – 901
  5. Brandonn Almeida – 400m medley (Open) – 4:12.49 – 900
  6. Gabriel Santos – 100m livre (Open) – 48.60 – 899
  7. Leonardo de Deus – 200m borboleta (Open) – 1:56.21 – 883
  8. Vinicius Lanza – 100m borboleta (ML) – 52.02 – 879

*Guilherme Costa fez 881 nos 400m livre com 3:49.49, mas o tempo é abaixo do índice A da FINA.

Lembrando que a CBDA optou por seguir a tabela de pontuação de 2016, e não a de 2017.

Resumo olímpico da semana

Natação

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Guilherme Costa

Fim de semana de ótimos resultados em torneio regionais. Pra começar, um inesperado novo recorde sul-americano nos 1.500m livre masculino em Santos! Guilherme Costa, de 18 anos, venceu a prova mais longa da natação com 15:05.23, baixando a marca sul-americana adulta em mais de 3s! O recorde anterior era do equatoriano Esteban Enderica, com 15:08.57, de 2015. Na parcial dos 800m, Guilherme fez 8:01.41. Após 6 anos, o Brasil volta a ser dono da marca continental dos 1.500m.

Em São Paulo, no Clube Pinheiros, César Cielo voltou a nadar os 100m livre, fazendo 49.46, e venceu os 50m livre com 22.28. Competindo em Auburn, EUA, Bruno Fratus fez 22.02 nos 50m livre e 49.16 nos 100m livre. Marcelo Chierighini fez 22.64 e 49.32 nas mesmas provas e Felipe Lima brilhou com o 4º tempo do mundo nos 100m peito com 1:00.03 (melhor que sua melhor marca de 2016) e 4º tempo do ano nos 50m peito com 27.40.

Judô

No Grand Prix de Tbilisi, na Geórgia, a equipe brasileira ficou em 1º lugar no quadro de medalhas, com 3 ouros, 3 pratas e 4 bronzes.

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Mais uma vez, um dos destaques foi Stefannie Koyama, no 48kg. A novidade da equipe deste ano ficou com o ouro, seu 2º no ano no circuito mundial. Victor Penalber assegurou o título dos 81kg após levar um ippon do russo Alan Khubetsov. Mas na hora de projetar o brasileiro, o russo fez uma catada de perna ilegal, levou o 3º shido e foi desclassificado. Maria Portela (70kg) levou o 3º ouro brasileiro na competição.

A campeã olímpica Rafaela Silva perdeu na decisão dos 57kg, assim como Erika Miranda (52kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg). Os bronzes vieram com Phelipe Pelim (60kg), Charles Chibana (66kg), Rafael Buzacarini (100kg) e David Moura (+100kg).

O próximo compromisso da seleção brasileira será o Campeonato Pan-Americano no final de abril no Panamá.

Mountain Bike

No Pan da modalidade na Colômbia, dois brasileiros subiram ao pódio na prova masculina, neste domingo. Henrique Avancini repetiu a prata do último Pan ao completar o percurso em 1:16:34, 33s atrás do argentino Catriel Soto, prata nos Jogos Pan-Americanos de 2015. Avancini foi campeão da prova em 2015. Principal nome da nova geração, Luiz Cocuzzi ficou com o bronze, cruzando a linha de chegada 21s após Avancini. Os canadenses foram a principal ausência deste Pan.

No feminino, Raiza Goulão terminou na 5ª posição com o tempo de 1:21:13. A vitória foi da americana Erin Huck com 1:18:31. João Gabriel de Almeida foi prata na prova Sub23.

Badminton

Em mais uma semana jogando na Europa, Ygor Coelho ficou com o bronze no Torneio Internacional de Orléans, na França. O brasileiro venceu 3 partidas até chegar na semifinal. Ele passou com 21-14 13-21 21-13 por alemão, 15-21 21-8 21-17 em finlandês e 12-21 21-13 21-15 por atleta de Taiwan. Na semifinal, Ygor começou bem contra o francês Lucas Corvee, mas acabou levando a virada. Sentindo-se mito mal no final do 3º set, Ygor perdeu por 15-21 21-9 21-12.

O brasileiro segue na Europa por mais 10 dias, treinando com a equipe francesa e seu técnico, o grande dinamarquês Peter Gade. Depois retorna às Américas onde joga no fim do mês no Peru e depois no Pan em Havana.

Outros Esportes

– No GP de Marcha de Rio Maior, em Portugal, Caio Bonfim terminou na 7ª posição nos 20km com 1:22:13, obtendo o índice pro Mundial de Londres. Em São Bernardo, Geisa Arcanjo venceu o arremesso de peso com 17,98m, ratificando o índice.

– Dois brasileiros disputaram o tradicional Tour de Flandres de ciclismo, válida pelo UCI World Tour. Na prova feminina, Flávia Oliveira terminou em 65º a 5min32s da campeã, a americana Croryn Rivera. No masculino, Rafael Andriato cruzou em 113º a 11min31s do campeão, o belga Philippe Gilbert.

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João Victor Oliva

João Victor Oliva faz boas apresentações na final da Copa do Mundo de Hipismo, em Omaha. No Grand Prix, ele tirou 68,214%, ficando em 13º entre 15 conjuntos. No sábado, no GP Freestyle a som de ritmos brasileiros, montando Xamã dos Pinhais, ele tirou 70,321%, ficando em 14º. O mito alemão Isabell Werth venceu com Weihegold OLD com 90,704%.

– Apesar de contar com dois atletas bem fortes na Premier League de Dubai de karatê, a equipe brasileira saiu sem medalhas em mais um torneio ruim. Prata no último mundial, Valéria Kumizaki venceu russa por 8-0 mas perdeu na luta seguinte para indonésia por 2-0 nos 55kg.Vinícius Figueira passou por 1-0 por croata e por atleta de Hong Kong para perder nas 8as por 3-2 para russo

– Na 2ª etapa do circuito mundial de surfe, dois brasileiros estão nas 4as no masculino e se enfrentam por vaga na semifinal em Margaret River, Austrália: Adriano de Souza e Filipe Toledo. O campeonato segue por essa semana ainda. Gabriel Medina parou na 2ª rodada. No feminino, Silvana Lima também ficou na 2ª rodada, em 13º lugar.