Troféu Maria Lenk – Final

Maria Lenk terminou nesse sábado com uma grande final dos 50m livre, mais marcas interessantes e expectativa de uma equipe maior pro Mundial de Budapeste.

200m peito

Mais um recorde sul-americano na prova feminina, com a argentina Macarena Ceballos (Minas), ao vencer com 2:26.90. Julia Sebastian, outra argentina, bateu em 2º com 2:27.04 e a brasileira Pâmela Souza chegou em 3º com 2:27.55, baixando bem da barreira dos 2:30 e ficando a apenas 0.13 do recorde brasileiro que é de 2009. Surpresa interessante.

No masculino, Thiago Simon (Unisanta) venceu mais uma vez a prova com 2:12.27. Mas ficou longe do seu 2:10.78 do Open, em dezembro, Felipe Lima com 2:15.17 e Caio Pumputis com 2:16.00 completaram o pódio. Pumputis, aliás, é o melhor índice técnico pro Mundial Júnior, que será em Indianápolis, nos EUA, mas com o tempo do Open de 2:13.95.

50m livre

Meio apagada nesse Maria Lenk, Etiene Medeiros (SESI) venceu os 50m livre com 24.73, 9º tempo de 2017, a 0.28 do seu recorde sul-americano batido nos Jogos do Rio. Alessandra Marchioro bateu em 2º lugar com 25.10 e Graciele Herrmann em 3º com 25.17.

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Bruno Fratus e César Cielo

Na prova mais esperado, Bruno Fratus (Internacional) levou com 21.70, 4º tempo do ano. Mas quem mostrou que pode ser competitivo e brigar por medalha é César Cielo. Fez uma ótima prova e chegou a liderar na 1ª metade, mas ficou com a prata com 21.79, 6º tempo do ano. Atleta olímpico Ítalo Duarte chegou em 3º com 22.12.

800m livre feminino/1.500m livre masculino

Viviane Jungblut (GNU) sobrou nos 800m livre para levar com 8:34.92, repetindo a vitória dos 1.500m. Medalhista olímpica na maratona Poliana Okimoto bateu em 2º com 8:43.92 e Gabriela Cordeiro completou o pódio com 8:51.14.

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Guilherme Costa

Na prova mais longa masculina, Guilherme Costa (Unisanta) venceu com tranquilidade, mas não bateu o recorde sul-americano e muito menos baixou da barreira dos 15min. Cachorrão venceu com 15:06.35. Ee vinha num bom ritmo no começo, abaixo do 1min/100m, fazendo 7:29.63 nos 750m, mas caiu um pouco e venceu com 15:06.35, ficando a apenas 1.12 do recorde sul-americano que ele bateu no dia 1º de abril. Brandonn Almeida foi o 2º colocado com 15:12.06 e Diogo Villarinho o 3º com 15:18.15.

Revezamento 4x100m medley

Para fechar o Maria Lenk, o Unisanta venceu a prova feminina com 4:05.18, contando com duas argentinas na equipe, batendo 0.65 na frente do Pinheiros. No masculino, ótima prova do Pinheiros, com 3:34.25, com 3 atletas campeões em provas individuais: Guilherme Guido, João Gomes Jr e Gabriel Santos, ficando bem a frente do Minas, com 3:37.00.

O Pinheiros saiu como grande campeão, com 2.499,0 pontos, seguido do Minas com 2.075,0 e do Unisanta com 1.912,0. O saldo foi de 4 recordes sul-americano e 4 recordes brasileiros. Nicholas Santos foi o melhor índice técnico nos 50m borboleta com 976 pontos.

Não houve alteração no top8 (9, pois há um empate) pro Mundial, mas na quinta-feira deve sair a seleção pro Mundial com algo entre 16 e 20 nomes:

  1. Felipe Lima – 100m peito (Maria Lenk) – 59.32 – 930 pontos
  2. Gabriel Santos – 100m livre (ML) – 48.11 – 927
  3. João Gomes Jr – 100m peito (ML) – 59.41 – 926
  4. Thiago Simon – 200m peito (Open) – 2:10.78 – 915
  5. Leonardo de Deus – 200m borboleta (ML) – 1:54.91 – 913
  6. Marcelo Chierighini – 100m livre (ML) – 48.46 – 907
  7. Henrique Martins – 100m borboleta (ML) – 51.57 – 901
  8. Guilherme Guido – 100m costas (ML) – 53.78 – 900*
  9. Brandonn Almeida – 400m medley (Open) – 4:12.49 – 900*

Pro Mundial Júnior, os 8 nomes já estão definidos. Interessante que são 4 homens e 4 mulheres.

  1. Caio Pumputis – 200 peito – 2:13.95 – 852
  2. Lucas Peixoto – 100 livre – 50.02 – 825
  3. Rafaela Raurich – 200 livre – 2:00.52 – 823
  4. Fernanda Goeij – 100 costas – 1:02.04 – 822
  5. Breno Correia – 100 livre – 50.15 – 818
  6. Matheus Gonche – 200 borboleta – 1:59.62 – 810
  7. Camila Lins Mello – 200 livre – 2:01.52 – 803
  8. Maria Luiza Pessanha – 100 costas – 1:02.73 – 795

Troféu Maria Lenk – Dia 4

Show de Nicholas Santos numa prova histórica.

400m medley

Sem surpresa, Joanna Maranhão (Unisanta) sobrou na prova para vencer pela 4ª vez no Maria Lenk. Ela vinha em um ritmo ótimo para baixar seu recorde brasileiro, mas pecou um pouco no peito e completou em 4:38.63, a a 0.56 do recorde batido no Pan de 2015. A argentina Florencia Perotti bateu em 2º com 4:50.75 e Bruna Primati em 3º com 4:50.85.

No masculino, Brandonn Almeida (Corinthians) venceu tranquilamente com 4:13.06, 9º tempo de 2017 e sua 2ª melhor marca pessoal, em sua prova favorita. Leonardo Santos com 4:22.88 e Ícaro Pereira com 4:22.91 completaram o pódio.

200m livre

Assim como na prova feminina anterior, o recorde não veio por detalhe. Manuella Lyrio (Pinheiros) fez tudo direitinho e abriu enorme vantagem, mas ficou a centésimos do recorde sul-americano. Ela marcou 1:57.34, a apenas 0.06 do recorde. Maria Paula Heitmann com 1:59.91 e Gabrielle Roncatto com 2:00.16 viera logo depois. Foram apenas 2 nadadoras abaixo da marca dos 2min, enquanto em 2016 tivemos 5.

Luiz Altamir (Pinheiros) venceu a prova masculina com 1:48.16, melhor marca pessoal e 1º título dele no Maria Lenk. Fernando Scheffer com 1:48.65 e Giuliano Rocco com 1:48.76 completaram o pódio.

200m costas

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Fernanda Goeij

A vitória foi da argentina Andrea Berrino (Unisanta) com 2:13.11, recorde argentino, que sai do Rio com ouro nos 100m e 200m costas. Mas o destaque foi de Fernanda Goeij, prata por apenas 0.22, com 2:13.33 aos 16 anos! Goeij nadou muito, se emocionou demais com o resultado, diminuindo sua marca pessoal em 3s. Gabriela Albuquerque fechou o pódio com 2:16.28.

Leonardo de Deus (Unisanta) venceu pela 6ª vez seguida esta prova no Maria Lenk. Sem adversários, marcou 1:57.95, a pouco mais de 1s do seu recorde brasileiro. Nathan Bighetti foi 2º com 1:59.60 e Fábio Santi 3º com 2:01.30.

50m borboleta

Na preliminar feminina, Daynara de Paula (SESI) venceu com 26.51, deixando Bruna Lemos com 26.65 e Daiene Dias com 26.78 para trás.

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Mas o grande destaque do dia foi a prova masculina. Aos 37 anos, Nicholas dos Santos (Unisanta) só melhora e deu um show de velocidade na prova que se tornou especialista. Numa prova mais que perfeita, Nicholas voou para 22.61! Baixou em 0.15 o recorde sul-americano que era do César Cielo e ficou a apenas 0.18 do recorde mundial do espanhol Rafael Muñoz, de 2009. A marca é tão expressiva que é o melhor tempo da história após a era dos trajes, perdendo apenas para o espanhol, que nadou 4 vezes na casa dos 22.4. Henrique Martins com 23.06 e César Cielo com 23.22 completaram o pódio.

(Obs.: Roland Schoeman tem um 22.57 na lista da FINA, mas não foi em nenhuma competição específica e não há outro registro dessa marca)

Revezamento 4x100m livre

Com Etiene Medeiros e Daynara de Paula fechando, o SESI venceu a prova feminina com 3:43.48. Outro destaque foi Joanna Maranhão, que abriu pro Unisanta (2º com 3:44.19) com a melhor parcial da prova, 55.59. No masculino, o Pinheiros venceu com 3:15.35, com 48.22 na parcial do Gabriel Santos (2º a nadar), bem a frente do Minas com 3:19.10.

Na briga pelas 8 vagas no Mundial, nenhuma mudança:

  1. Felipe Lima – 100m peito (Maria Lenk) – 59.32 – 930 pontos
  2. Gabriel Santos – 100m livre (ML) – 48.11 – 927
  3. João Gomes Jr – 100m peito (ML) – 59.41 – 926
  4. Thiago Simon – 200m peito (Open) – 2:10.78 – 915
  5. Leonardo de Deus – 200m borboleta (ML) – 1:54.91 – 913
  6. Marcelo Chierighini – 100m livre (ML) – 48.46 – 907
  7. Henrique Martins – 100m borboleta (ML) – 51.57 – 901
  8. Guilherme Guido – 100m costas (ML) – 53.78 – 900*
  9. Brandonn Almeida – 400m medley (Open) – 4:12.49 – 900*

Troféu Maria Lenk – Dia 3

SaroUm grande dia na piscina do Maria Lenk, que colocou brasileiros entre os 6 melhores do mundo em 6 das 8 provas do dia! Foram ainda dois recordes sul-americanos numa ótima quinta-feira.

100m livre

Nada como começar com a prova mais nobre. Na final feminina, Manuella Lyrio (Pinheiros) aproveitou a ausência de Etiene Medeiros e de Larissa Oliveira para vencer com 54.80. Daynara de Paula fez 55.36 para levar a prata e Alessandra Marchioro e Graciele Herrmann empataram em 3º com 55.92.

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Gabriel Santos

Já na final masculina, show de Gabriel Santos (Pinheiros). Em seu aniversário de 21 anos, o atleta do Pinheiros voou. Abriu com 22.99 e fechou com 25.12 para vencer com ótimos 48.11, 3º melhor tempo do mundo em 2017! Marcelo Chierighini ficou em 2º com 48.76 e César Cielo fechou o pódio todo do Pinheiros com 48.92. Nas eliminatórias, Bruno Fratus fez o melhor tempo da vida com 48.50 e Murilo Sartori fez 51.72, aos 14 anos!

50m peito

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Jhennifer Conceição

Jhennifer Conceição (Pinheiros) faturou a prova com 30.63, melhorando o recorde sul-americano de Tatiane Sakemi de 2009 em 0.18. Foi o 5º tempo do ano no mundo, um feito se considerarmos os histórico do nado de peito feminino. As argentinas Macarena Ceballos com 30.99 e Julia Sebastian com 31.31 completaram o pódio.

Na final masculina, João Gomes Jr. (Pinheiros) venceu com 26.83, 2º melhor tempo do mundo e recorde do campeonato, atrás apenas do monstro britânico Adam Peaty, com 26.48. Felipe Lima veio logo atrás com 27.00, 3º tempo do mundo agora, e Felipe França e Pedro Cardona empataram com 27.32 em 3º.

50m costas

Etiene Medeiros (SESI) sobrou pra vencer a prova que lhe trouxe medalha em mundial de longa. Com 27.62, a nadadora fez o 5º tempo do mundo e ficou quase 1s na frente da 2ª colocada, a argentina Andrea Berrino, com 28.52. Ana Giulia Zortea ficou com o bronze com 29.54.

Na prova masculina, Guilherme Guido (Pinheiros) repetiu a vitória dos 100m. Com 24.72, Guido entra em 4º no ranking mundial. Gabriel Fantoni foi 2º com 25.26 e Guilherme Basseto foi 3º com 25.38.

200m borboleta

O 2º recorde sul-americano veio na prova mais dura, com Joanna Maranhão. Em sua 3ª vitória individual em 3 dias, Joanna fez 2:09.22 baixando em 0.16 o recorde que era dela mesma de 2015. Muito atrás, Giovanna Tomanik ficou em 2º com 2:14.13 e a argentina Virginia Bardach fechou o pódio com 2:14.34.

Na decisão masculina, mais uma vitória de Leonardo de Deus. Com 1:54.91, fez o melhor tempo da sua vida e 4º do ano no mundo e segue em busca do recorde continental que é do Kaio Márcio de 2009 de 1:53.92, da época dos trajes. Kaio ficou em 2º com 1:56.85 e Luiz Altamir Melo em 3º com 1:57.15.

Na briga pelas 8 vagas no Mundial, Gabriel e Léo sobem e Chierighini entra pro bolo. E temos um empate em 8º:

  1. Felipe Lima – 100m peito (Maria Lenk) – 59.32 – 930 pontos
  2. Gabriel Santos – 100m livre (ML) – 48.11 – 927
  3. João Gomes Jr – 100m peito (ML) – 59.41 – 926
  4. Thiago Simon – 200m peito (Open) – 2:10.78 – 915
  5. Leonardo de Deus – 200m borboleta (ML) – 1:54.91 – 913
  6. Marcelo Chierighini – 100m livre (ML) – 48.46 – 907
  7. Henrique Martins – 100m borboleta (ML) – 51.57 – 901
  8. Guilherme Guido – 100m costas (ML) – 53.78 – 900*
  9. Brandonn Almeida – 400m medley (Open) – 4:12.49 – 900*

Está cada vez mais certo que a lista pro Mundial será bem maior, com a ajuda do COB. Ainda mais após as excelentes marcas dos 100m livre. Ainda falta a seletiva americana, mas hoje o Brasil tem a 2ª melhor equipe no 4x100m livre masculino somando-se os tempos individuais. A melhor mulher da lista é Joanna Maranhão em 11º pelos 400m livre.

Troféu Maria Lenk – Dia 2

O torneio teve novamente problemas com a cronometragem e viu poucas grandes marcas nesse 2º dia. Mas tivemos umas surpresas bem interessantes.

100m costas

Natalia de Luccas fez o melhor tempo nas eliminatórias com 1:02.50 e melhorou para 1:02.46 na final, mas bateu em 3º. A vitória foi da argentina Andrea Berrino (Unisanta) com 1:01.56, mas a surpresa veio com o 2º lugar e melhor brasileira na prova Fernanda Goeij, com 1:02.04. Com apenas 16 anos, Goeij sobe para o 2º melhor índice técnico para o Mundial Juvenil.

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Guilherme Guido

No masculino, Guilherme Guido (Pinheiros) sobrou. Fez 53.78 pela manhã e piorou um pouco à noite com 53.84, mas ainda assim venceu com tranquilidade, nadando pela 26º vez na casa dos 53s. Já está mais que na hora de baixar para 52s e brigar por finais mundiais. Prata para Guilherme Basseto com 54.78 e bronze para Nathan Bighetti com 54.93.

200m medley

Vitória mais que tranquila de Joanna Maranhão (Unisanta), 2º neste ano e 31ª na carreira. Com 2:13.32, ficou quase 3s na frente de Gabrielle Roncatto com 2:16.22.

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Thiago Simon

No masculino, Thiago Simon (Unisanta) se tornou o 4º brasileiro a baixar dos 2min na prova, vencendo com 1:59.49, com Brandon Almeida em 2º com 2:00.95 e Vinícius Lanza com 2:00.97. Decepção de Henrique Rodrigues, claramente longe do seu melhor e em 7º com 2:02.56.

1.500m livre feminino e 800m livre masculino

Viviane Jungblut (GNU) nadou praticamente sozinha para vencer a prova mais longa com 16:27.57, 2ª melhor marca de uma brasileira na prova, atrás apenas do recorde brasileiro de Poliana Okimoto com 16:26.90. A medalhista olímpica, aliás, ficou com a prata com 16:43.35 e Ana Marcela Cunha completou o pódio com 16:48.86.

Já nos 800m livre masculino, Lucas Kanieski aproveitou a ausência de Guilherme Costa para vencer com 7:58.85, não batendo o recorde brasileiro por apenas 0.65. Miguel Valente bateu em 2º com 7:59.92 e Diogo Villarinho em 3º com 8:00.42. Pódio todo do Minas.

Revezamento 4x200m livre

O Unisanta venceu as duas provas. Com Joanna abrindo e Roncatto fechando, a equipe feminina fez 8:08.63. Legal ver Joanna e Rafaela Raurich abrirem a prova abaixo dos 2min. Entre os homens, o Unisanta fechou em 7:15.54, novo recorde do campeonato, com Guilherme Costa fechando.

Na briga pelas 8 vagas no Mundial, tivemos a entrada de Guilherme Guido, tirando Vinícius Lanza da lista:

  1. Felipe Lima – 100m peito (Maria Lenk) – 59.32 – 930 pontos
  2. João Gomes Jr – 100m peito (ML) – 59.41 – 926
  3. Thiago Simon – 200m peito (Open) – 2:10.78 – 915
  4. Henrique Martins – 100m borboleta (ML) – 51.57 – 901
  5. Guilherme Guido – 100m costas (ML) – 53.78 – 901
  6. Brandonn Almeida – 400m medley (Open) – 4:12.49 – 900
  7. Gabriel Santos – 100m livre (Open) – 48.60 – 899
  8. Leonardo de Deus – 200m borboleta (Open) – 1:56.21 – 883

Já se fala na possibilidade de a lista aumentar com a ajuda do COB, o que colocaria pelo menos algum revezamento na lista. E seguimos esperando a entrada de um nome feminino no top8.

Troféu Maria Lenk – Dia 1

No menor Maria Lenk em anos, os nadadores brasileiros buscam as (por enquanto) 8 vagas para o Mundial de Budapeste na 2ª e última seletiva brasileira pra competição mais importante do ano. O 1º dia contou com problemas no cronômetro, falhas na iluminação, mas um recorde brasileiro e 3 tempos excepcionais.

100m borboleta

Daiene Dias e Daynara de Paula dominam esta prova já há algum tempo e empataram em 1º lugar nas eliminatórias com 59.18. Na final, Daiene foi pior, mas voltou nos 50m melhor para vencer com 58.98 contra 59.07 de Daynara.

Na prova masculina, Henrique Martins brilhou pela manhã com 51.57, 4º tempo do mundo no ano, mas piorou para 51.82 na final, em sua 1ª vitória no Maria Lenk. Vinicius Lanza foi o 2º colocado com 52.02, melhorando pela 10ª vez seguida seu tempo no ML. Kaio Márcio completou o pódio com 52.86.

400m livre

Joanna Maranhão quebrou o 1º recorde brasileiro da competição ao completar as 8 piscinas em 4:09.41, reduzindo em apenas 0.07 o tempo de Manuella Lyrio do ML de 2016. Viviane Jungblut com 4:12.38 e Poliana Okimoto com 4:14.12 completaram o pódio. Foi o 30º título da Joanna no ML!

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Guilherme Costa

Sensação do começo do ano após quebrar o recorde sul-americano dos 1.500m livre, Guilherme Costa, o Cachorrão, levou seu 1º título adulto da carreira (ele tem 18 anos) ao vencer com 3:49.49, novo recorde do campeonato. Apesar disso, ele saiu muito irritado da piscina por não ter batido o recorde brasileiro por apenas 0.03! Ele nem vai nadar os 800m livre para focar nos 1.500m, com tudo para se tornar o primeiro sul-americano a baixar dos 15min. Giuliano Rocco e Luiz Altamir Melo empataram em 2º com 3:50.49.

100m peito

Mais uma vez as brasileiras perderam o duelo para as argentinas nas provas de peito. Macarena Ceballos venceu com 1:08.00, recorde argentino, seguida de Julia Sebastian com 1:08.05. Jhennifer Conceição ficou em 3º com 1:08.43.

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João Gomes Jr.

Na prova mais disputada do país, Felipe Lima voou nas eliminatórias com o melhor tempo de excepcionais 59.32, também o 4º tempo de 2017. Mas na final, que também viu problemas de cronometragem, foi a vez de João Gomes Junior vencer com 59.41, 5º tempo do ano. Felipe ficou em 2º com 1:00.05 e Pedro Cardona foi o 3º com 1:00.12.

Revezamento 4x50m livre

O Unisanta venceu a prova feminina com 1:41.27, com destaque para a abertura de Lorrane Ferreira do Minas com 25.12 e da parcial com saída livre de Alessandra Marchiori fechando pro Unisanta com 24.32.

No masculino, título pro Pinheiros com 1:27.15. Guilherme Ocampo abriu pro Minas com 22.01 e César Cielo fechou pro Pinheiros com 21.32!

Por enquanto, irão ao Mundial apenas os 8 melhore índices técnicos, que no momento só com homens:

  1. Felipe Lima – 100m peito (Maria Lenk) – 59.32 – 930 pontos
  2. João Gomes Jr – 100m peito (ML) – 59.41 – 926
  3. Thiago Simon – 200m peito (Open) – 2:10.78 – 915
  4. Henrique Martins – 100m borboleta (ML) – 51.57 – 901
  5. Brandonn Almeida – 400m medley (Open) – 4:12.49 – 900
  6. Gabriel Santos – 100m livre (Open) – 48.60 – 899
  7. Leonardo de Deus – 200m borboleta (Open) – 1:56.21 – 883
  8. Vinicius Lanza – 100m borboleta (ML) – 52.02 – 879

*Guilherme Costa fez 881 nos 400m livre com 3:49.49, mas o tempo é abaixo do índice A da FINA.

Lembrando que a CBDA optou por seguir a tabela de pontuação de 2016, e não a de 2017.

Maria Lenk – Dia 5

Mais um show da Larissa Oliveira e um raro empate nos 200m medley.

100m livre feminino

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Larissa Oliveira. Foto: Satiro Sodre/CBDA

Larissa Oliveira deu mais um espetáculo na piscina olímpica, agora na prova nobre, os 100m livre. Nas eliminatórias foi a mais rápida com 54.53, acima do índice olímpico, mas na final, voou para 54.03 e bater o 2º recorde sul-americano dela na competição! Etiene Medeiros ficou com 54.50 e Daynara de Paula completou o pódio com 55.22. As 3, junto com Manuella Lyrio, formarão o revezamento 4x100m livre que tem tudo para pegar uma final olímpica.

200m costas masculino

Após uma eliminatória lenta, onde Guilherme Guido foi o mais rápido com 1:59.92, Leonardo de Deus foi o único a nadar abaixo do índice na final, o que já havia feito no Open em dezembro. Com 1:57.57, Leonardo chegou muito próximo ao recorde brasileiro do Thiago Pereira de 1:57.19 e deve baixar a marca nos Jogos Olímpicos. Guido foi prata com 1:59.34 e Fábio Santi bronze com 2:00.21.

200m peito feminino

Já era de se esperar um resultado horroroso nesta prova. Das 8 na final, apenas 3 brasileiras. Pâmela Souza foi a 5ª colocada com altos 2:31.75, a milhas do índice de 2:26.94. Quem ficou com o ouro no Maria Lenk foi a argentina Julia Sebastian com 2:28.12 e Juliana Marangoni foi bronze com 2:34.15. Prova mais fraca do Brasil, definitivamente.

200m medley masculino

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Henrique Rodrigues e Thiago Pereira em alto nível! Henrique finalista no Mundial e 7º enquanto o Thiago foi prata, e venceu o Thiago na final do Pan por 0.36. Dessa vez a surpresa veio com um raro empate pelo ouro! Ambos fizeram o bom tempo de 1:57.91. Interessante que na parcial de 150m eles também empataram! Sem dúvida alguma, os dois serão os representantes do Brasil na prova e com boas chances de final e até medalha. Aliás, esta será a única prova do Thiago nos Jogos.

Maria Lenk – Dia 3

Enquanto o país estava de olho na votação do processo de impeachment na Câmara, apenas 3 finais no domingo, mas com resultados muito, muito bons.

200m livre feminino

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Larissa Oliveira. Foto: Satiro Sodre/CBDA

Larissa Oliveira já mostrou a que veio nas eliminatórias, nadando para 1:58.52, enquanto Manuella Lyrio decepcionou com 2:01.29, indo nadar a Final B. Na final, Larissa deu show com 1:57.37, baixando o recorde sul-americano da prova em 0.66 que era da Manuella desde julho. Mesmo nadando na B, Manuella baixou o tempo para 1:58.62 e se garantiu como o segundo nome do Brasil na prova. Jéssica Cavalheiro foi bronze na prova com 1:59.05. No revezamento 4x200m livre, Gabrielle Roncatto se juntará a essas 3 nadadoras. Bom ver todas nadando para baixo de 2min de forma consistente!

200m borboleta masculino

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Nas eliminatórias, Kaio Márcio se classificou para sua 4ª Olimpíada ao nadar a distância em 1:56.40, baixando o índice. Na final, Leonardo de Deus venceu mais uma vez, fazendo 1:55.54. Kaio melhorou sei tempo da manhã para 1:56.21 e os dois nadarão a prova nos Jogos Olímpicos. Completou o pódio brasileiro Vinícius Lanza com 1:57.44.

200m medley feminino

Já com índice desde o Open em dezembro para a prova, Joanna Maranhão venceu a final com 2:14.37, não baixando do índice por 0.11. Numa chegada muito apertada, a checa Barbora Zavadova fez 2:15.01, a argentina Virginia Bardach 2:15.13 e Nathalia Almeida 2:15.24.

Maria Lenk – Dia 2

Sem novos índices, mas tempos muito interessantes!

100m costas feminino

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Etiene Medeiros. Foto: Satiro Sodré/CBDA

Ufa! Depois de fazer índice nos 50m e 100m livre e nos 100m borboleta, Etiene Medeiros tira o peso das costas com 1:00.00 cravado nas eliminatórias e se garante na sua principal prova. Nas finais, a campeã mundial e piscina curta dos 50m não melhorou o tempo, fazendo 1:00.11, ficando longe da marca obtida no Pan de Toronto, 59.61, que lhe rendeu o ouro. Também nadando bem, Natália de Luccas foi prata com 1:01.11e Maria Pessanha completou o pódio brasileiro com 1:02.63.

200m livre masculino

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Pela manhã, Nicolas Oliveira havia feito o melhor tempo com 1:46.97, exatamente 1s melhor que o índice, mas na final piorou muito a sua performance (1:48.17) e viu João de Lucca passar melhor com 1:47.65 e levar o ouro. Os dois se garantem na prova no Rio-2016 como os únicos a baixar do índice. O Brasil ainda não tem vaga garantida no revezamento 4x200m livre, mas já tem a equipe formada, caso se classifique. Se juntariam a Nilo e João, Luiz Altamir Melo (que já tem vaga olímpica nos 400m livre) e a novidade André Pereira.

100m peito feminino

O índice era algo bem distante, mas Jhennifer Alves venceu a prova nacional com 1:08.31 (perdeu para a argentina Macarena Ceballos com 1:08.03 no evento-teste, mas é campeã brasileira). O índice (1:07.85) nem ficou tão longe assim e Jhennifer supera a crise que teve pela mudança de clube do Flamengo pro Pinheiros. Caso o Brasil leve a vaga no 4x100m medley feminino (difícil), ela disputa os Jogos. O pódio brasileiro foi completado pela argentina Julia Sebastian (que pode é “brasileira esportivamente” por já disputar o torneio há alguns anos) com 1:08.85 e por Ana Carla Carvalho (1:09.31).

100m costas masculino

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Guilherme Guido brilhou nas eliminatórias com excepcionais 53.10, a apenas 0.01 do seu recorde sul-americano. Na final, abriu ainda melhor na parcial dos 50m, mas não manteve o ritmo e caiu fechando com bons 53.25, único a baixar do índice de 54.36. Para medalhar no Rio, precisaria de 52 alto. Já com índice para os 200m medley, Henrique Rodrigues foi prata com 54.41, a 0.05 da marca pros Jogos e não poderá nadar a prova. Vitor Guaraldo foi bronze com 54.63.

400m livre feminino

Manuella Lyrio quebrou o primeiro recorde brasileiro do torneio na final, mas saiu muito insatisfeita e com razão. Com bons 4:09.48, ela baixou em 0.48 o seu recorde próprio recorde nacional, mas ficou a 0.40 do índice olímpico da prova, de 4:09.08. Apesar disso, ela, que já tem índice nos 200m livre, poderia nadar os 400m nos Jogos, já que fez índice B. Viviane Jungblut foi prata com 4:15.58 e Bruna Primati bronze com 4:15.65.

Maria Lenk – Dia 1

Ótimo início de competição nesta sexta-feira na piscina olímpica! Com mais 3 índices e uma super prova dos 100m peito.

400m medley masculino

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Já com índice obtido em dezembro no Open, Brandonn Almeida nadou tranquilamente nas eliminatórias com 4:24.97 para vencer a final com 4:14.63, confirmar o índice e garantir seu nome nos Jogos. Brandonn esta bem consistente, praticamente com o mesmo tempo que he deu o ouro no Pan e no Open, mas já deveria estar nadando para 4:12. Leonardo Coelho foi prata com 4:21.17 e Caio Pumputis bronze com 4:24.88. Thiago Pereira não defenderá a sua prata conquistada em Londres.

100m borboleta feminino

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Daiene Dias. Foto: Satiro Sodré

Ninguém havia feito o índice para esta prova ainda. Nas eliminatórias, Daiene Dias entrou na lista olímpica com 58.04 e Etiene Medeiros fez índice em sua 3ª prova com 58.49. Na final, Daiene piorou um pouco com 58.07, nadando mais uma vez muito bem. Daynara de Paula foi prata com 58.38 e também colocou seu nome na equipe olímpica. Natália de Luccas completou o pódio com 59.81.

400m livre masculino

Único com índice, Luiz Altamir Melo nadou mal pela manhã com 3:57.23 e foi pra Final B, mas ele poderia ser campeão brasileiro, pois o regulamente para este ano mudou. Na Final A, Miguel Valente foi o melhor com 3:51.62, ficando sem índice por 1.18. Giovany Lima ficou em 2º com 3:54.61 e Luiz Altamir completou o pódio com 3:55.00 na Final B. Ele será o único representante da prova no Rio-2016.

400m medley feminino

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Joanna Maranhão não tem adversárias no Brasil e sobrou com 4:38.66, ratificando o índice e ficando muito próximo do seu recorde brasileiro de 4:38.07. Para pegar final olímpica, terá que nadar para 4:36. A argentina Florencia Perotti foi prata com 4:45.30 e Gabrielle Roncatto foi bronze com 4:47.65.

100m peito masculino

 

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Para fechar o dia, uma das melhores provas brasileiras. Com 4 já com índice no Pan, a briga prometia. Pela manhã, João Gomes Jr. se pôs em 1º na lista olímpica com excelentes 59.06, 2º melhor tempo do mundo no ano, apenas atrás do britânico Adam Peaty. Felipe França repetiu o tempo do Open pela manhã com 59.56. Na final, João mostrou que superou a suspensão por doping para vencer com 59.10, piorando um pouco o tempo da manhã, que o daria bronze no Mundial do ano passado. França ficou com a prata com 59.36 e será o 2º representante brasileiro nos Jogos. Foram mais 3 nadando abaixo do índice na final, onde Pedro Cardona, de 19 anos, foi bronze com 1:00.11.

Neste sábado teremos: 100m costas fem, 200m livre masc, 100m peito fem, 100m costas masc e 400m livre fem.

Maria Lenk promete muito!

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Parque Aquático Olímpico. Foto: Satiro Sodre/CBDA

Na semana com 3 grandes eventos-teste ao mesmo tempo no Rio (ginástica, natação e tiro), o Troféu Maria Lenk promete grandes provas e vários índices olímpicos para definir a equipe brasileira que disputará os Jogos Rio-2016.

Abril está lotado de torneios de natação definindo as equipes olímpicas. China, Japão, Canadá e França tiveram seletivas na semana passada. A seletiva australiana acabou nesta sexta e mostrou que o país chegará muito forte mesmo pros Jogos. África do Sul, Dinamarca, Grã-Bretanha também estão com suas seletivas nesta semana.

Nesta sexta começa o Maria Lenk, na nova piscina olímpica no novíssimo Centro Aquático. Diferente das outras edições, não haverá provas dos 50m estilos (costas, peito e borboleta) e nem os 800m livre masculino e 1.500m livre feminino. Também sem provas de revezamento, tudo pelo objetivo de formar uma equipe bem forte e descansada.

Outra mudança está na programação. Desta vez, ela seguirá a ordem da programação olímpica, e não teremos finais seguidas da mesma prova, no masculino e no feminino. No primeiro dia, por exemplo, finais dos 400m medley masc, 100m borboleta fem, 400m livre masc, 400m medley fem e 100m peito masc.

Por conta da grande quantidade de estrangeiros que vem para conhecer a instalação olímpica, este só poderão nadar as finais A. Nas finais B, apenas brasileiros (ou os 3 estrangeiros que já disputam a competição há alguns anos e podem ser considerados “brasileiros esportivamente”, como diz a CBDA). Vale ressaltar que desta vez os tempos das finais A e B serão colocados em ordem e alguém que nadar a Final B poderia até ser campeão.

Até o momento, 25 nadadores brasileiros tem índice olímpico e essa será a última chance. Vale lembrar que César Cielo ainda não está no time, pois abandonou o Torneio Open em dezembro sem fazer índice. Será a melhor equipe brasileira de todos os tempos, claro. Podemos esperar algo em torno de 13-15 finais olímpicas pro Brasil e chances boas de conquistar 4-5 medalhas. Veremos a partir dessa sexta.