Brasil conhece seus adversários no tênis de mesa

O pré-olímpico mundial de tênis de mesa em Gondomar (POR) definiu as últimas 9 equipes no masculino e 9 no feminino para Tóquio. O Brasil não participou pois já estava classificado, assim como China, Japão, Alemanha, Egito, Estados Unidos e Austrália.

Andrej Gacina vence britânicos e classifica a Croácia para Tóquio

A grande surpresa ficou por conta da eliminação da Grã-Bretanha no masculino. Com a equipe que foi bronze no Mundial por equipes em 2016 pela Inglaterra, com Paul Drinkhall e Liam Pitchford, os britânicos perderam para a Croácia por 3-0 no jogo que valia uma vaga e pararam na 1ª rodada da repescagem, caindo com 3-1 para a Hungria.

As vagas no masculino ficaram com Coreia do Sul, Croácia, Eslovênia, França, Hong Kong, Portugal, Sérvia, Suécia e Taiwan. No feminino, foram para Áustria, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Hong Kong, Hungria, Polônia, Romênia, Singapura e Taiwan.

Hoje, o Brasil é o 7º do ranking mundial por equipes no masculino e o 28º no feminino e seria cabeça-de-chave entre os homens. As 8 primeiras equipes entre os homens se classificaram para Tóquio, enquanto as que estão em 9º, 10º e 11º não conseguiram classificação (Índia, Áustria e Grã-Bretanha). Sendo assim, há um leve folga até o 12º do ranking, que é Portugal. Se isso se manter até os Jogos, o Brasil pode ter uma estreia boa no masculino e, quem sabe, fugir da China e Japão nas quartas. Já no feminino, as meninas não vão conseguir ser cabeça-de-chave e pegarão na estreia alguma pedreira, assim como aconteceu em Londres-2012 (pegou a Coreia do Sul) e no Rio-2016 (a poderosa China).

Vale explicar como funciona o ranking mundial por equipes do tênis de mesa. Os 3 melhores de cada país formam uma equipe teórica e faz-se o confronto hipotético entre todas as equipes do ranking no formato olímpico (BC vs YZ, A vs X, C vs Z, A vs Y, B vs X), comparando o ranking mundial individual desses jogadores. A China tem os 3 melhores do ranking mundial, então num confronto hipotético de ranking, venceria todos os países. O Brasil se beneficia e muito com a excelente 7ª colocação do Hugo Calderano, o que nos coloca a frente de equipes muito fortes.

Lembrando que em março teremos o Mundial por Equipes na Coreia do Sul.

Espanha e Egito ajudam e Brasil vai pra repescagem no handebol

De vaga quase impossível a favorito para ir para Tóquio.

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Espanha vence Europeu de Handebol. Foto: Sasa Pahic Szabo / kolektiff

Após a derrota totalmente inesperada na semifinal dos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, para o Chile, a seleção masculina precisava de uma combinação bem difícil nos continentais agora em janeiro para conseguir a vaga na repescagem mundial.

Precisava que um entre Noruega, França, Croácia, Alemanha ou Suécia fosse campeão europeu, ou vice, caso a Dinamarca vencesse, e torcia para o Egito vencer o africano. Do lado europeu, a tarefa era mais simples, mas o Egito ser campeão dependia de uma vitória sobre a forte Tunísia, na casa dos tunisianos.

França e Dinamarca foram eliminadas na 1ª fase do Europeu, enquanto Portugal e Eslovênia fazia ótima campanha. Mas quando a Eslovênia perdeu na semifinal para a Espanha, o pré-requisito europeu era satisfeito. A Espanha acabou ficando com o ouro, com 22-20 sobre a Croácia, conquistando o bicampeonato continental.

No Africano, Egito e Tunísia chegaram à decisão e, na frente de 17.000 tunisianos que lotaram o ginásio em Radès, venceram os donos da casa por 27-23, conquistando pela 7ª vez o título continental.

Com isso, o Brasil herdou a vaga na repescagem mundial e enfrentará em Trondheim, na Noruega, de 17 a 19 de abril, a Noruega, Chile e Coreia do Sul, por uma das duas vagas em jogo! Apesar de ter perdido pro Chile no Pan, o Brasil venceu por 32-20 na semana passada no Campeonato Centro-Sul Americano, que valia vaga pro Mundial de 2021.

Serão outros dois torneios pré-olímpicos, com duas vagas em cada. Em Paris, tem França, Croácia, Portugal e Tunísia e em Berlim, jogam Alemanha, Suécia, Eslovênia e Argélia.

Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude – Parte I

Muita coisa interessante aconteceu nessa 1ª semana de Jogos em Lausanne, incluindo medalhas inéditas para países sem tradição e .

Esqui Alpino

Dois nomes foram o destaque no esqui alpino. No masculino, o sueco Adam Hofstedt venceu o ouro em duas provas: no Super-G logo no 1º dia e no slalom, com mais de 1s de vantagem sobre o 2º colocado. Ele ainda foi bronze na combinada. Nesta prova, aliás, aconteceu um raro empate pelo ouro entre o francês Auguste Aulnette e o norueguês Mikkel Remsøy, ambos com 1:28.41, contra 1:28.69 do sueco.

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Amélie Klopfenstein (SUI)

No feminino, a suíça Amélie Klopfenstein venceu o 1º ouro dos Jogos no Super-G e faturou o ouro no slalom gigante, além do bronze na combinada. Klopfenstein, aliás, nem era para estar na equipe suíça. Ela era a reserva e conseguiu a vaga depois que uma atleta teve que desistir dos Jogos por conta de lesão.

A israelense Noa Szollos entrou para a história ao conquistar o bronze no Super-G logo no 1º dia faturando a 1ª medalha de inverno de seu país em uma edição olímpica. Ela ainda levaria a prata na combinada.

Biatlo

A Rússia foi o destaque do biatlo em Lausanne, vencendo 3 das 6 provas. Alena Mokhova levou os ouros no individual 10km e no Sprint 6km, neste último por menos de 2s sobre a sua compatriota Anastasiia Zenova. No masculino, vitória do polonês Marcin Zawol no Sprint 7,5km e do russo Oleg Domichek no individual 12,5km.

Nos revezamentos, a Itália venceu o misto individual, formado por um menino e uma menina que competem por duas vezes, e a França venceu o misto convencional, com 4 participantes.

A brasileira Taynara da Silva ficou em 92º lugar no Sprint e em 94º no individual.

Curling

A Noruega foi a grande campeã da equipe mista, mas eles quase não passaram para as finais. Pelo Grupo C, ficaram empatados com a Grã-Bretanha com 3 vitórias e 2 derrotas e só avançara pois tinham vencido os britânicos por 8-3. Na decisão, a Noruega venceu o Japão com ponto no end extra por 5-4. O bronze ficou com a Rússia, que venceu a surpresa Nova Zelândia por 9-5.

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Equipe brasileira de curling

O Brasil jogou pela 2ª vez no YOG no curling terminando em último no seu grupo com 5 derrotas e em 24º e último no geral. Ainda assim, a equipe teve bons momentos, conseguindo alguma vitórias em ends. O Brasil começou perdendo de 15-1 para a Alemanha, depois de 14-1 para a China, 12-3 para a Dinamarca, 13-2 pra Hungria e fechou com derrota de 10-2 pra Suíça.

Patinação Artística

A Rússia foi o grande país da modalidade em Lausanne, subindo duas vezes ao pódio por prova, mas não levando nenhum no individual.

No masculino, a vitória ficou com o japonês Yuma Kagiyama. Ele brilhou no programa livre com 166,41, e conseguiu tirar a diferença que os russos tinham colocado no programa curto. Kagiyama somou 239,17 contra 237,94 do russo Andrei Mozalev e 215,21 do também russo Daniil Samsonov.

No feminino, a sul-coreana You Young venceu o programa curto, o livre e levou o ouro com 214,00, deixando as russas Ksenia Sinitsyna e Anna Frolova com a prata e o bronze.

Nos pares e na dança artística, tivemos dobradinha russa no ouro e prata. O bronze nos pares dos georgianos Alina Butaeva e Luka Berulava foi a 1ª medalha em uma edição de inverno da Geórgia. Na prova por equipes, vitória da equipe Coragem, que contou com o estoniano Arlet Levandi, a russa Ksenia Sinitsyna, o par georgiano e uma dupla da dança do Japão.

Patinação de Velocidade

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Diego Amaya entra para a história do esporte latino-americano

Os japoneses dominaram as disputas masculinas no oval. Yudai Yamamoto venceu os 500m com 36.42, 0.18 melhor que o espanhol Nil Llop, o 1º patinador de velocidade da história a defender a Espanha em uma edição olímpica. Já Motonaga Arito levou os ouros nos 1.500m com 1:52.24 e na prova de saída em massa. Foi nesta prova, aliás, que o colombiano Diego Amaya entrou para a história como o 1º medalhista sul-americano em uma edição olímpica de inverno! Amaya tinha batida na trave nas outras duas finais, ficando em 4º nos 500m a 0.38 do pódio e também em 4º nos 1.500m a 0.13 do pódio. Na saída em massa soube se posicionar e ficar com a prata histórica.

No feminino, as holandesas venceram as provas de distância. Isabel Grevelt venceu os 500m e Myrhte de Boer os 1.500m. Na saída em massa, ouro para a chinesa Yang Binyu.

Hóquei no Gelo

Antes do torneio de hóquei em si, tivemos a disputa do hóquei 3×3 formado por equipes mistas de países, contando com os atletas que venceram as disputas de habilidades em seus países. Com isso, temos a presença das mais variadas nacionalidades nas equipes, incluindo países com nenhuma tradição no hóquei no gelo.

No masculino, vitória da equipe Verde, que venceu a Vermelha na final por 10-4. No feminino, o time Amarelo venceu com 6-1 na decisão sobre a equipe Preta. Nesta equipe amarela estava presente a mexicana Luisa Wilson, que se tornou a 1ª latino-americana a medalhar em uma edição olímpica de inverno, mas não de forma individual, como foi o caso do colombiano.

Montanhismo em Esqui

Esporte que fez sua estreia olímpica, o montanhismo consiste em uma subida de montanha, onde os atletas tem que subir ou com esquis ou em momentos a pé, e depois descer pelo outro lado.

Em casa, a Suíça venceu 3 das 5 provas em disputa. Logo no 1º dia, fizeram a dobradinha na prova individual longa feminina com Caroline Ulrich vencendo em 58:34.48 e Thibe Deseyn na prata com 59:38.58, únicas abaixo da marca de 1h. Também rolou dobradinha na masculina, vencida pelos gêmeos Thomas e Robin Bussard. Thomas fio ouro com 47:49.85 contra 49:16.54 de Robin. No revezamento misto, os 4 brilharam para levar o ouro com 35:07, mais de 2min sobre a França, medalha de prata.

Nas provas de Sprint, que tem o formato igual ao Sprint no cross-country, com tomada de tempo e baterias, vitória do italiano Rocco Baldini e da espanhola Maria Costa Diez.

Quadro de medalhas após 35 das 81 finais:

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CBTKD define atletas para o pré-olímpico de taekwondo

A Confederação Brasileira de Taekwondo definiu nesta segunda-feira os atletas que irão disputar o pré-olímpico das Américas, que será disputado em março na Costa Rica.

Milena Titoneli, ouro no Pan de Lima-2019

Alguém bom ficaria de fora mesmo, já que cada país só pode mandar dos homens e duas mulheres, mas o Brasil vem numa fase espetacular na modalidade. E vale lembrar que em 2019 a seleção brasileira deu show vencendo cinco medalhas no Mundial e sete no Pan de Lima.

Os escolhidos foram:

  • Edival Pontes (68kg): ouro no Pan de Lima-2019, campeão panamericano em 2018, ouro no YOG de 2014 e campeão mundial Júnior em 2014
  • Ícaro Soares (80kg): prata no mundial de 2019, prata no Pan Lima-2019 e prata no campeonato Pan-Americano de 2018
  • Talisca Reis (49kg): prata no Pan Lima-2019
  • Milena Titoneli (67kg): bronze no mundial de 2019, ouro no Pan Lima-2019 e bronze no campeonato Pan-Americano de 2018

E ainda assim o medalhista de bronze olímpico e medalhista de bronze no último mundial Maicon Andrade ficou de fora e não poderá defender a sua medalha olímpica.

Como é bom ter uma equipe tão boa que um medalhista olímpico em boa fase nem tem chance de disputar novamente uma Olimpíada!

Pré-olímpicos definem classificados e os grupos olímpicos do vôlei

Nesta última semana tivemos a disputa de dez torneios pré-olímpico de vôlei, dois para cada confederação, um masculino e um feminino.

Com isso, as doze equipes por gênero já estão definidas para os Jogos de Tóquio.

Brasil com o ouro masculino no Rio-2016 terá uma 1ª fase trabalhosa em Tóquio

Na Europa, onde muita gente grande buscava vaga olímpica, a França levou no masculino e a Turquia no feminino. Na Ásia, a vaga entre os homens ficou com o favorito Irã e entre as mulheres com a Coreia do Sul. Na África, o Quênia volta a disputar no feminino depois de ficar de fora do Rio e a Tunísia estará entre os homens.

Já na América do Sul, um torneio embolado deu a vaga para a Venezuela no masculino e a Argentina se classificou no feminino. E a América do Norte, Central e Caribe, o Canadá se classificou entre os homens e a República Dominicana entre as mulheres.

Tradicionalmente, não há sorteio dos grupos de vôlei e a sua formação segue a ordem do ranking mundial, com o país-sede ficando na primeira colocação.

O Brasil está no Grupo B entre os homens, considerado o grupo mais difícil, e no A entre as mulheres, um grupo relativamente tranquilo para se classificar.

Dessa maneira, teremos os seguintes grupos no masculino:

Grupo A

Japão
Polônia
Itália
Canadá
Irã
Venezuela

Grupo B

Brasil
Estados Unidos
Rússia
Argentina
França
Tunísia

E entre as mulheres, temos a seguinte divisão:

Grupo A

Japão
Sérvia
Brasil
Queria
República Dominicana
Coreia do Sul

Grupo B

China
Estados Unidos
Rússia
Argentina
Itália
Turquia

Lógico que em Olimpíada nada é fácil, não tem equipe boba, mas esse grupo B feminino tá muito mais encardido que o A.

Ainda não saíram as tabelas com horários dos jogos e ordem dos confrontos.

Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude – Lausanne-2020

É ano olímpico! Mas antes de Tóquio, teremos os Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude, que começaram com a Cerimônia de Abertura nesta quinta-feira, na cidade suíça de Lausanne!

Esta será a 3ª edição (já tivemos Innsbruck-2012 e Lillehammer-2016), e disparado a maior de todas! Serão quase 1.800 atletas de 79 países disputando 81 eventos em 16 modalidades. Em 2016, para efeito de comparação, foram aproximadamente 1.100 atletas de 71 países em 70 eventos de 15 modalidades.

Entre as novidades desta edição temos a inclusão do montanhismo em esqui, das provas de Big Air (tanto para snowboard quanto para esqui), o luge de duplas femininas e o combinado nórdico feminino. Com essas inclusões, o programa está idêntico para os dois gêneros!

Pira olímpica foi acesa nesta quinta-feira na Suíça

Serão 13 dias de disputas em 3 sedes: Lausanne (cerimônias, hóquei, short track, patinação artística), Jura (cross-country, biatlo, combinado nórdico e saltos) e os Alpes, com competições em lugares clássicos dos esportes de inverno. St. Moritz, que já sediou duas Olimpíadas de Inverno e 3 Mundiais de esqui alpino, recebe as provas de trenó e a patinação de velocidade.

Brasil em Lausanne

O Brasil conta com sua maior equipe da história no YOG, com 12 atletas. Por pouco não superam os 13dos Jogos de Sochi-2014.

Assim como em 2016, o Brasil classificou a equipe mista de curling. Estamos no Grupo B com China, Dinamarca, Alemanha, Hungria e Suíça. Um bom nome para ficar de olho é o de Noah Bethonico, que disputa o snowboard cross. Em abril de 2019 ele obteve o ótimo 18º lugar no Mundial Junior e ainda conseguiu boas classificações em provas menores, aparecendo em 109º no ranking mundial.

No skeleton, o Brasil conta com Lucas Oliveira e Larissa Brito, que podem conseguir uma boa classificação também. Assim como Gustavo Ferreira, no monobob masculino. A delegação ainda conta com a equipe de cross-country: Rhaick Bomfim, Manex Silva, Taynara da Silva (que também disputa o biatlo) e Eduarda Ribera.

Prévia olímpica

Primeiro contato desses jovens atletas com uma Olimpíada, o YOG tenta crescer e se manter como uma prévia olímpica, embora não tenha ainda a divulgação e a transmissão maciça que uma Olimpíada tem.

Apenas 4 atletas na história venceram medalhas de ouro em YOG de Inverno e em Olimpíadas de Inverno:

– Lim Hyo-jun (KOR): ouro nos 1.000m masculino no Short Track em Innsbruck-2012 e dos 1.500m em Pyeongchang-2018

– Shim Suk-hee (KOR): ouro nos 500m e nos 1.000m feminino no Short Track em Innsbruck-2012 e ouro nos revezamentos 3.000m em Sochi-2014 e em  Pyeongchang-2018

– Andreas Wellinger (GER): vitória nos saltos com esqui por equipes em Innsbruck-2012 e dois ouros olímpicos, no Large Hill por equipe em Sochi-2014 e no Normal Hill individual em Pyeongchang-2018

– Chloe Kim (USA): ouro no halfpipe e nos slopestyle do snowboard em Lillehammer-2016 e ouro praticamente sem concorrentes no halfpipe em Pyeongchang-2018

Medalhistas em Lillehammer-2016 que medalharam em Pyeongchang-2018:

Chloe Kim (USA) – Snowboard – Ouro no halfpipe e no slopestyle no YOG e ouro no halfpipe em Pyeongchang

Kim Min-seok (KOR) – Patinação de Velocidade – Ouro nos 1.500m e na saída em massa masculina no YOG e prata na perseguição por equipes e bronze nos 1.500m em Pyeongchang

Madeleine Egle (AUT) – Luge – Bronze no YOG e bronze no revezamento misto em Pyengonchang

Hwang Dae-heon (KOR) – Short Track – Ouro nos 500m e 1.000m masculino no YOG e prata nos 500m em Pyeongchang

Shaoang Liu (HUN) – Short Track – Bronze nos 1.000m masculino no YOG e ouro no revezamento 5.000m em Pyeongchang

 

Antes dos Jogos, o COI confirmou a data do YOG de verão de 2022, que serão em Dakar, no Senegal, entre 22 de outubro e 9 de novembro. Além disso, decidiu incluir dois novos esportes na disputa: o Baseball5 e o Wushu. O Baseball5 é uma adaptação do baseball para equipes mistas, sem bastão e sem arremessador e o Wushu é mais conhecido mundialmente como kung-fu. Também ficou determinado que a Província de Gangwon, na Coreia do Sul, receberá o YOG de Inverno de 2024.

Calendário 2020

É ano olímpico, então muitas das federações não organizam mundiais. Mas ainda assim temos um ano cheio de competições importantes, muitos mundiais de base, além claro do show que será Tóquio-2020!

Segue o calendário de 2020 com os mundiais adultos e de base dos esportes olímpicos de verão e de inverno, além de mais alguma das principais competições globais!

Janeiro
26/12/2019 – 02/01 – Mundial Sub18 de Hóquei no Gelo Feminino – Bratislava (SVK)
26/12/2019 – 05/01 – Mundial Sub20 de Hóquei no Gelo Masculino – Ostrava e Trinec (CZE)
09/01 – 22/01 – JOGOS OLÍMPICOS DE INVERNO DA JUVENTUDE – Lausanne (SUI)
20/01 – 03/02 – Australian Open de Tênis – Melbourne (AUS)
30/01 – 02/02 – Mundial de Paraciclismo de Pista – Milton (CAN)
31/01 – 02/02 – Mundial Junior de Patinação de Velocidade em Pista Curta – Bormio (ITA)

Fevereiro
08/02 – 16/02 – Mundial de Vela das Classes 49er, 49erFX e Nacra17 – Geelong (AUS)
09/02 – 16/02 – Mundial de Vela da Classe Laser – Melbourne (AUS)
12/02 – 15/02 – Mundial de Distâncias de Patinação de Velocidade – Salt Lake City (USA)
13/02 – 23/02 – Mundial de Biatlo – Antholz-Anterselva (ITA)
14/02 – 16/02 – Mundial de Luge – Sochi (RUS)
15/02 – 22/02 – Mundial Junior de Curling – Lohja (FIN)
20/02 – 22/02 – Mundial Junior de Patinação de Velocidade – Tomaszów Mazowiecki (POL)
21/02 – 28/02 – Mundial de Vela da Classe Laser Radial – Melbourne (AUS)
21/02 – 01/03 – Mundial de Bobsled e Skeleton – Altenberg (GER)
23/02 – 29/02 – Mundial de Vela da Classe RSX – Auckland (NZL)
26/02 – 01/03 – Mundial de Ciclismo de Pista – Berlim (GER)
27/02 – 29/02 – Mundial de Sprint e Allround de Patinação de Velocidade – Hamar (NOR)
29/02 – 08/03 – Mundial Junior e Sub23 de Esqui Nórdico – Oberwisenthal (GER)

Março
02/03 – 08/03 – Mundial Junior de Patinação Artística – Tallinn (EST)
05/03 – 14/03 – Mundial Junior de Esqui Alpino – Narvik (NOR)
13/03 – 15/03 – Mundial Indoor de Atletismo – Nanjing (CHN)
13/03 – 15/03 – Mundial de Patinação de Velocidade em Pista Curta – Seul (KOR)
13/03 – 21/03 – Mundial de Vela da Classe 470 – Mallorca (ESP)
14/03 – 21/03 – Mundial Junior de Levantamento de Peso – Bucareste (ROU)
14/03 – 22/03 – Mundial Feminino de Curling – Prince George (CAN)
16/03 – 22/03 – Mundial de Patinação Artística – Montreal (CAN)
19/03 – 21/03 – Mundial Junior de Esqui Freestyle (Ski Cross) – St. Lary (FRA)
19/03 – 22/03 – Mundial de Esqui Saltos (Ski Flying) – Planica (SLO)
22/03 – 29/03 – Mundial por Equipes de Tênis de Mesa – Busan (KOR)
23/03 – 25/03 – Mundial Junior de Snowboard (Snowboard Cross) – St. Lary (FRA)
28/03 – 05/04 – Mundial Masculino de Curling – Glasgow (SCO)
29/03 – Mundial de Meia Maratona – Gdynia (POL)
31/03 – 10/04 – Mundial Feminino de Hóquei no Gelo – Halifax, Truro (CAN)

Abril
02/04 – 05/04 – ANA Inspiration de Golfe Feminino – Rancho Mirage (USA)
03/04 – 07/04 – Mundial Junior de Esqui Freestyle (Moguls/Aerials) – St. Lary (FRA)
03/04 – 11/04 – Mundial Junior e Cadete de Esgrima – Salt Lake City (USA)
09/04 – 12/04 – Masters de Golfe Masculino – Augusta (USA)
14/04 – 19/04 – Final da Fed Cup – Budapeste (HUN)
16/04 – 26/04 – Mundial Sub18 de Hóquei no Gelo Masculino – Plymouth, Ann Arbour (USA)
18/04 – 25/04 – Mundial de Duplas Mistas de Curling – Kelowna (CAN)

Maio
02/05 – 03/05 – Mundial de Marcha Atlética por Equipes – Minsk (BLR)
02/05 – 03/05 – Mundial de Paratriatlo – Milão (ITA)
08/05 – 24/05 – Mundial Masculino de Hóquei no Gelo – Zurique, Lausanne (SUI)
09/05 – 31/05 – Giro d’Italia
14/05 – 17/05 – PGA Championship – São Francisco (USA)
16/05 – 24/05 – Final da Thomas & Uber Cup de Badminton – Aarhus (DEN)
21/05 – 24/05 – Mundial de Paracanoagem – Duisburg (GER)
24/05 – 07/06 – Roland Garros – Paris (FRA)
25/05 – 31/05 – Mundial de Pentatlo Moderno – Xiamen (CHN)
26/05 – 31/05 – Mundial de BMX – Houston (USA)

Junho
04/06 – 07/06 – Mundial de Paraciclismo de Estrada – Ostend (BEL)
04/06 – 07/06 – US Open de Golfe Feminino – Charleston (USA)
18/06 – 21/06 – US Open de Golfe Masculino – Mamaroneck (USA)
25/06 – 28/06 – Mundial de Mountain Bike – Albstadt (GER)
25/06 – 28/06 – Women’s PGA Championship – Newton Square (USA)
27/06 – 19/07 – Tour de France
29/06 – 12/07 – Wimbledon – Londres (GBR)

Julho
01/07 – 13/07 – Mundial Sub20 Feminino de Handebol – (ROU)
07/07 – 12/07 – Mundial Sub20 de Atletismo – Nairobi (KEN)
07/07 – 12/07 – Mundial Junior e Sub23 de Canoagem Slalom – Ljubljana (SLO)
10/07 – 12/07 – Mundial de Canoagem Velocidade (provas não olímpicas) – Szeged (HUN)
11/07 – 19/07 – Mundial Junior de Tiro – Suhl (GER)
12/07 – Mundial de Revezamento Misto de Triatlo – Hamburgo (GER)
12/07 – 19/07 – Mundial Junior de Vela da Classe 470 – Gdynia (POL)
16/07 – 19/07 – Mundial Junior e Sub23 de Canoagem Velocidade – Brandenburg (GER)
16/07 – 19/07 – The Open Championship de Golfe Masculino – Sandwich (GBR)
23/07 – 26/07 – The Evian Championship de Golfe Feminino – Évain-les-Bains (FRA)
24/07 – 09/08 – JOGOS OLÍMPICO DE VERÃO – TÓQUIO (JPN)

Agosto
14/08 – 06/09 – Vuelta a España
15/08 – 23/08 – Copa do Mundo Sub17 Feminina de Basquete – Cluj-Napoca (ROU)
16/08 – 23/08 – Mundial Junior, Sub23 e Sênior (provas não olímpicas) de Remo – Bled (SLO)
17/08 – 23/08 – Mundial Cadete de Lutas – Tatabanya (HUN)
18/08 – 24/08 – Mundial Junior de Vela das Classes 49er, 49erFX e Nacra17 – Lago di Como (ITA)
18/08 – 30/08 – Mundial Sub18 Feminino de Handebol – (CHN)
20/08 – 23/08 – Women’s British Open de Golfe – Troon (SCO)
20/08 – 23/08 – Grand Final do Circuito Mundial de Triatlo – Edmonton (CAN)
21/08 – 23/08 – Mundial Junior de Águas Abertas – Victoria (SEY)
21/08 – 30/08 – Copa do Mundo Sub18 Feminino de Softball – (PER)
22/08 – 30/08 – Mundial Youth Masculino de Pólo Aquático – (TUR)
22/08 – 30/08 – Mundial Youth de Vela da Classe Laser Radial – Dziwnow (POL)
23/08 – 29/08 – Mundial Youth de Vela da Classe RSX– Cadiz (ESP)
23/08 – 31/08 – Mundial da Juventude de Escalada Esportiva – Coronezh (RUS)
24/08 – 30/08 – Mundial Junior de Nado Artístico – Quebec (CAN)
25/08 – 06/09 – JOGOS PARALÍMPICOS DE VERÃO – TÓQUIO (JPN)
31/08 – 13/09 – US Open de Tênis – Nova York (USA)

Setembro
01/09 – 06/09 – Mundial Sub19 de Vôlei de Praia – Roi Et (THA)
05/09 – 13/09 – Mundial Youth Feminino de Pólo Aquático – Netanya (ISR)
07/09 – 13/09 – Mundial Junior de Lutas – Belgrado (SRB)
12/09 – 04/10 – Copa do Mundo FIFA de Futsal – (LTU)
20/09 – 26/09 – Mundial Junior de Pentatlo Moderno – Drzonkow (POL)
20/09 – 27/09 – Mundial de Ciclismo Estrada – Aigle, Martigny (SUI)
24/09 – 27/09 – Mundial de Canoagem Slalom (provas não olímpicas) – Markkleeberg (GER)
28/09 – 03/10 – Mundial Junior por Equipes de Badminton – Auckland (NZL)

Outubro
02/10 – 11/10 – Copa do Mundo Sub23 Masculina de Baseball – (MEX)
04/10 – 10/10 – Mundial Youth de Pentatlo Moderno – Hurghada (EGY)
05/10 – 11/10 – Mundial Junior de Badminton – Auckland (NZL)
14/10 – 18/10 – Mundial Junior de Taekwondo – Sofia (BUL)
31/10 – 08/11 – Desafio Mundial Cadete de Tênis de Mesa – (THA)

Novembro
02/11 – 08/11 – WTA Finals – Shenzhen (CHN)
02/11 – 21/11 – Copa do Mundo Sub17 Feminina de Futebol – (IND)
11/11 – 18/11 – Mundial Youth de Levantamento de Peso – Lima (PER)
15/11 – 22/11 – ATP Finals – Londres (GBR)
17/11 – 22/11 – Mundial de Karatê – Dubai (UAE)
23/11 – 29/11 – Mundial Sub23 de Lutas – Tampere (FIN)
23/11 – 29/11 – Final da Copa Davis – Madri (ESP)
29/11 – 06/12 – Mundial Junior de Saltos Ornamentais – Kiev (UKR)
29/11 – 06/12 – Mundial Junior de Tênis de Mesa – Guimarães (POR)

Dezembro
15/12 – 20/12 – Mundial de Natação em Piscina Curta – Abu Dhabi (UAE)

Quadro de Medalha dos Mundiais de 2019

Anos ímpares são cheios de mundiais, de praticamente todos os esportes olímpicos de verão e inverno. Foram mais de 50 mundiais adultos das mais variadas modalidades. Também contabilizei 53 mundiais de base de verão e 23 de base de inverno e 21 de esportes paralímpicos.

Considero nesta lista apenas mundiais ou Copas do Mundo, que equivalem a mundiais. Não há, por exemplo, nenhuma competição adulta de vôlei, já que os Mundiais foram em 2018. Tivemos apenas 276 provas olímpicas disputadas em 2019, das 339 que serão disputadas em Tóquio.

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O Brasil conquistou 29 medalhas em Mundiais (7 ouros, 10 pratas e 12 bronzes), sendo 19 em provas olímpicas (5-6-8), 20 medalhas em Mundiais de base (8-3-9), além de 69 em mundiais de paradesporto (21-17-31), sendo 58 em provas paralímpicas (20-16-22), totalizando 118 medalhas.

Medalhas brasileiras em Mundiais adultos (*provas olímpicas):
Ouro (7)
Ana Marcela Cunha – Águas Abertas 5km
Ana Marcela Cunha – Águas Abertas 25km
*Nathalie Moellhausen – Esgrima Espada individual
*Isaquias Queiroz – Canoagem C1 1.000m
*Pâmela Rosa – Skate Street
*Beatriz Ferreira – Boxe 60kg
*Arthur Nory – Ginástica Artística Barra Fixa

Prata (10)
*Kelvin Hoefler – Skate Street (este mundial ocorreu em janeiro, mas foi referente a 2018)
*Letícia Bufoni – Skate Street (este mundial ocorreu em janeiro, mas foi referente a 2018)
Ícaro Miguel Soares – Taekwondo 87kg
Caroline Santos – Taekwondo 62kg
*Bruno Fratus – Natação 50m Livre
Felipe Lima – Natação 50m Peito
Etiene Medeiros – Natação 50m Costas
*Luiz Francisco – Skate Park
*Rayssa Leal – Skate Street
*Martine Grael e Kahena Kunze – Vela 49erFX

Bronze (12)
*Felipe Gustavo – Skate Street (este mundial ocorreu em janeiro, mas foi referente a 2018)
Paulo Melo – Taekwondo 54kg
*Maicon Andrade – Taekwondo Acima de 87kg
*Milena Titoneli – Taekwondo 67kg
João Gomes Jr – Natação 50m Peito
Nicholas Santos – Natação 50m Borboleta
*Isaquias Queiroz e Erlon Silva – Canoagem C2 1.000m
*Rafaela Silva – Judô 57kg
*Mayra Aguiar – Judô 78kg
*Equipe Mista de Judô
Vangelys Pereira e Emanuel Borges – Remo Dois Sem Peso Leve
*Pedro Quintas – Skate Park

Medalhas Brasileiras em Mundiais de Base:
Ouro (8)
Renato e Rafael Carvalho – Vôlei de Praia Sub23
Victoria Tosta e Vitória Rodrigues – Vôlei de Praia Sub23
Leonardo Lustoza – Tiro ao Prato Fossa Junior
Ana Sátila – Canoagem Slalom C1 Sub23
Ana Sátila – Canoagem Slalom K1 Extreme Sub23
Anna Santos – Judô Acima de 70kg Sub18
Willian Lima – Judô 66kg Sub21
Futebol Masculino Sub19

Prata (3)
Nicole Cintra Lagos – Levantamento de Peso 59kg Arranco Youth
Diogo Soares – Ginástica Artística Argolas Junior
Sarah Souza – Judô 57kg Sub18

Bronze (9)
Nicole Cintra Lagos – Levantamento de Peso 59kg Arremesso Junior
Vôlei Masculino Sub21
Murilo Sartori – Natação 200m Livre Junior
Vôlei Feminino Sub18
Matheus Pereira – Judô 66kg Sub18
Laura Soken – Judô 44kg Sub18
Michael Marcelino – Judô 66kg Sub21
Guilherme Schmidt – Judô 81kg Sub21
Larissa Pimenta – Judô 52kg Sub21

Quadro Geral

Nas provas adultas, tivemos 92 países medalhando em Mundiais, sendo 59 com pelo menos um ouro.

Ouro Prata Bronze Total
China 69 43 42 154
United States 60 33 31 124
Russia 51 45 36 132
Japan 24 28 23 75
Australia 21 18 15 54
Great Britain 18 15 27 60
Germany 18 13 23 54
Netherlands 17 19 11 47
Italy 16 20 24 60
France 12 14 25 51
Hungary 12 9 7 28
South Korea 11 6 10 27
Georgia 10 0 6 16
New Zealand 9 3 7 19
North Korea 8 12 6 26
Belarus 8 11 8 27
Brazil 7 10 12 29
Czech Republic 7 5 2 14
Turkey 6 9 4 19
Kenya 6 4 6 16
Chinese Taipei 6 2 2 10
Ukraine 5 8 13 26
Canada 5 3 19 27
Spain 4 19 10 33
Sweden 4 6 7 17
Ethiopia 4 6 3 13
Armenia 4 5 5 14
Slovenia 4 3 2 9
Uganda 4 1 1 6
Poland 3 12 10 25
Cuba 3 6 2 11
Jamaica 3 5 4 12
Denmark 3 4 5 12
Colombia 3 2 5 10
Iran 2 5 11 18
Belgium 2 4 5 11
Azerbaijan 2 4 4 10
Indonesia 2 2 3 7
Ireland 2 2 2 6
Thailand 2 1 4 7
South Africa 2 1 3 6
Philippines 2 0 2 4
Hong Kong 2 0 1 3
Israel 1 6 2 9
India 1 3 10 14
Norway 1 3 2 6
Portugal 1 2 6 9
Austria 1 2 4 7
Qatar 1 2 1 4
Croatia 1 1 6 8
Slovakia 1 1 4 6
Latvia 1 1 2 4
Bahrain 1 1 1 3
Bahamas 1 1 0 2
Venezuela 1 0 2 3
Argentina 1 0 1 2
Grenada 1 0 0 1
Kyrgyzstan 1 0 0 1
Lithuania 1 0 0 1
Mexico 0 5 7 12
Kazakhstan 0 4 10 14
Bulgaria 0 4 5 9
Romania 0 4 3 7
Uzbekistan 0 3 7 10
Switzerland 0 2 4 6
Estonia 0 2 2 4
Greece 0 2 2 4
Kuwait 0 2 1 3
Chile 0 2 0 2
Malaysia 0 2 0 2
Serbia 0 1 3 4
Vietnam 0 1 3 4
Morocco 0 1 2 3
Algeria 0 1 1 2
Jordan 0 1 1 2
Bosnia and Herzegovina 0 1 0 1
Cyprus 0 1 0 1
Ecuador 0 0 5 5
Mongolia 0 0 5 5
Kosovo 0 0 3 3
Finland 0 0 2 2
Saudi Arabia 0 0 2 2
Moldova 0 0 2 2
Nigeria 0 0 2 2
Albania 0 0 1 1
Bangladesh 0 0 1 1
Burkina Faso 0 0 1 1
Ivory Coast 0 0 1 1
Dominican Republic 0 0 1 1
Egypt 0 0 1 1
North Macedonia 0 0 1 1
Namibia 0 0 1 1

Considerando apenas as provas olímpicas, esse é o Top-20:

Ouro Prata Bronze Total
United States 44 21 21 86
China 38 26 21 85
Russia 21 25 18 64
Japan 17 21 13 51
Australia 15 17 12 44
Netherlands 14 14 7 35
Great Britain 12 9 18 39
Germany 10 3 14 27
New Zealand 9 2 5 16
Hungary 8 5 4 17
France 7 8 15 30
Italy 5 9 15 29
Brazil 5 6 8 19
Kenya 5 2 4 11
South Korea 4 4 8 16
Jamaica 3 5 4 12
Turkey 3 5 3 11
Ukraine 3 4 7 14
Denmark 3 4 5 12
Cuba 3 4 1 8

Nos Mundiais de base, tivemos 91 países medalhando, sendo 66 levando pelo menos um ouro. Andorra, Haiti, Mali, Malta, Montenegro, Peru, Palestina, Samoa, Singapura, Síria, Tadjiquistão, Turcomenistão e Tunísia conquistaram medalhas em mundiais de base e não em adultos. Eis o top-25:

Ouro Prata Bronze Total
Russia 74 88 68 230
United States 53 49 50 152
Japan 51 27 46 124
Italy 34 36 37 107
China 27 22 25 74
Iran 27 11 23 61
France 24 21 32 77
Kazakhstan 22 10 20 52
Egypt 22 6 13 41
Turkey 21 21 52 94
Germany 20 25 28 73
Hungary 19 11 19 49
Uzbekistan 18 9 9 36
Great Britain 15 20 25 60
Australia 15 18 13 46
Czech Republic 14 13 7 34
South Korea 12 16 15 43
Georgia 10 16 9 35
Ukraine 10 15 30 55
Vietnam 10 3 1 14
Belarus 9 13 24 46
Canada 9 9 15 33
Spain 9 7 22 38
New Zealand 8 5 3 16
Brazil 8 3 9 20

Nos esportes de inverno, este é o Top-20:

Ouro Prata Bronze Total
Norway 21 15 10 46
Germany 19 15 11 45
Netherlands 13 6 6 25
United States 11 3 15 29
Russia 10 17 24 51
South Korea 8 7 5 20
Italy 7 8 6 21
Switzerland 6 2 6 14
Sweden 5 6 2 13
France 5 3 7 15
Canada 4 12 9 25
Czech Republic 4 0 1 5
Austria 3 14 14 31
Japan 2 7 7 16
Slovakia 2 1 1 4
China 1 5 2 8
Slovenia 1 3 0 4
Ukraine 1 2 1 4
Australia 1 2 0 3
Finland 1 1 1 3

Somando adultos, de base, verão, inverno e paralímpicos, este é o top-30 de 2019. 112 países ganharam uma medalha e 91 com pelo menos um ouro:

Ouro Prata Bronze Total
Russia 192 233 210 635
China 191 139 124 454
United States 175 143 149 467
Italy 104 102 109 315
Great Britain 98 87 90 275
Germany 97 96 96 289
Japan 94 83 112 289
Australia 75 62 67 204
Ukraine 74 80 99 253
France 69 51 85 205
Netherlands 65 65 48 178
South Korea 43 41 41 125
Norway 42 38 40 120
Canada 37 54 66 157
Iran 37 28 40 105
Brazil 36 30 52 118
Turkey 35 38 67 140
Hungary 35 25 32 92
Belarus 30 29 38 97
New Zealand 29 14 18 61
Czech Republic 28 22 13 63
Spain 25 43 47 115
Uzbekistan 24 20 23 67
Kazakhstan 24 15 31 70
Egypt 24 8 18 50
Georgia 20 17 15 52
Switzerland 18 23 26 67
Colombia 18 14 16 48
Sweden 17 17 19 53
Poland 16 36 46 98

Beatriz Souza salva a pátria e acirra a briga pela vaga olímpica

Que medalhar no Grand Slam de Osaka seria muito difícil, isso todo mundo já sabia. São 4 japoneses em cada chave, em casa, além de muitos grandes nomes na disputa.

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Beatriz Souza. Foto: IJF

O Brasil não enviou sua equipe completa, mas contou com grandes nomes como Mayra Aguiar, Rafael Silva, Maria Suelen Altheman e Beatriz Souza. E a única medalha brasileira veio com a última da lista.

Não só a Bia medalhou, como ela venceu por ippon nas 4as ninguém menos que Sarah Asahina, a japonesa campeã mundial em 2018. Na semifinal, levou um ippon da fortíssima cubana Idalys Ortiz em apenas 50s, mas voltou na disputa do bronze para vencer a francesa Julia Tolofua e terminar em 3º. Já Maria Suelen caiu nas 8as para outra japonesa, Wakaba Tomita. Com o bronze, Bia subiu para o 5º lugar no ranking olímpico, a apenas 70 pontos atrás de Maria Suelen, 4ª colocada. Isso vai dar uma dor de cabeça pra CBJ…

Larissa Pimenta chegou à disputa do bronze nos 52kg, perdendo para a japonesa Chishima Maeda. Rafael Silva também chegou às 4as, perdendo para o japonês Daigo Kagawa e na repescagem para o também japonês Kokoro Kageura. Nenhum outro brasileiro chegou às disputas de medalha. Até Mayra Aguiar caiu cedo, na estreia para a japonesa Rinoko Wada.

O Japão, aliás, destruiu tudo, como esperado, vencendo 11 das 14 categorias, fazendo pódio completo nos 66kg masculino e 63kg feminino e conquistando 34 das 56 medalhas possíveis!

A seleção brasileira segue agora para Qingdao, na China, onde disputa o Masters, de 12 a 14 de dezembro.