Muita coisa interessante aconteceu nessa 1ª semana de Jogos em Lausanne, incluindo medalhas inéditas para países sem tradição e .
Esqui Alpino
Dois nomes foram o destaque no esqui alpino. No masculino, o sueco Adam Hofstedt venceu o ouro em duas provas: no Super-G logo no 1º dia e no slalom, com mais de 1s de vantagem sobre o 2º colocado. Ele ainda foi bronze na combinada. Nesta prova, aliás, aconteceu um raro empate pelo ouro entre o francês Auguste Aulnette e o norueguês Mikkel Remsøy, ambos com 1:28.41, contra 1:28.69 do sueco.

Amélie Klopfenstein (SUI)
No feminino, a suíça Amélie Klopfenstein venceu o 1º ouro dos Jogos no Super-G e faturou o ouro no slalom gigante, além do bronze na combinada. Klopfenstein, aliás, nem era para estar na equipe suíça. Ela era a reserva e conseguiu a vaga depois que uma atleta teve que desistir dos Jogos por conta de lesão.
A israelense Noa Szollos entrou para a história ao conquistar o bronze no Super-G logo no 1º dia faturando a 1ª medalha de inverno de seu país em uma edição olímpica. Ela ainda levaria a prata na combinada.
Biatlo
A Rússia foi o destaque do biatlo em Lausanne, vencendo 3 das 6 provas. Alena Mokhova levou os ouros no individual 10km e no Sprint 6km, neste último por menos de 2s sobre a sua compatriota Anastasiia Zenova. No masculino, vitória do polonês Marcin Zawol no Sprint 7,5km e do russo Oleg Domichek no individual 12,5km.
Nos revezamentos, a Itália venceu o misto individual, formado por um menino e uma menina que competem por duas vezes, e a França venceu o misto convencional, com 4 participantes.
A brasileira Taynara da Silva ficou em 92º lugar no Sprint e em 94º no individual.
Curling
A Noruega foi a grande campeã da equipe mista, mas eles quase não passaram para as finais. Pelo Grupo C, ficaram empatados com a Grã-Bretanha com 3 vitórias e 2 derrotas e só avançara pois tinham vencido os britânicos por 8-3. Na decisão, a Noruega venceu o Japão com ponto no end extra por 5-4. O bronze ficou com a Rússia, que venceu a surpresa Nova Zelândia por 9-5.

Equipe brasileira de curling
O Brasil jogou pela 2ª vez no YOG no curling terminando em último no seu grupo com 5 derrotas e em 24º e último no geral. Ainda assim, a equipe teve bons momentos, conseguindo alguma vitórias em ends. O Brasil começou perdendo de 15-1 para a Alemanha, depois de 14-1 para a China, 12-3 para a Dinamarca, 13-2 pra Hungria e fechou com derrota de 10-2 pra Suíça.
Patinação Artística
A Rússia foi o grande país da modalidade em Lausanne, subindo duas vezes ao pódio por prova, mas não levando nenhum no individual.
No masculino, a vitória ficou com o japonês Yuma Kagiyama. Ele brilhou no programa livre com 166,41, e conseguiu tirar a diferença que os russos tinham colocado no programa curto. Kagiyama somou 239,17 contra 237,94 do russo Andrei Mozalev e 215,21 do também russo Daniil Samsonov.
No feminino, a sul-coreana You Young venceu o programa curto, o livre e levou o ouro com 214,00, deixando as russas Ksenia Sinitsyna e Anna Frolova com a prata e o bronze.
Nos pares e na dança artística, tivemos dobradinha russa no ouro e prata. O bronze nos pares dos georgianos Alina Butaeva e Luka Berulava foi a 1ª medalha em uma edição de inverno da Geórgia. Na prova por equipes, vitória da equipe Coragem, que contou com o estoniano Arlet Levandi, a russa Ksenia Sinitsyna, o par georgiano e uma dupla da dança do Japão.
Patinação de Velocidade

Diego Amaya entra para a história do esporte latino-americano
Os japoneses dominaram as disputas masculinas no oval. Yudai Yamamoto venceu os 500m com 36.42, 0.18 melhor que o espanhol Nil Llop, o 1º patinador de velocidade da história a defender a Espanha em uma edição olímpica. Já Motonaga Arito levou os ouros nos 1.500m com 1:52.24 e na prova de saída em massa. Foi nesta prova, aliás, que o colombiano Diego Amaya entrou para a história como o 1º medalhista sul-americano em uma edição olímpica de inverno! Amaya tinha batida na trave nas outras duas finais, ficando em 4º nos 500m a 0.38 do pódio e também em 4º nos 1.500m a 0.13 do pódio. Na saída em massa soube se posicionar e ficar com a prata histórica.
No feminino, as holandesas venceram as provas de distância. Isabel Grevelt venceu os 500m e Myrhte de Boer os 1.500m. Na saída em massa, ouro para a chinesa Yang Binyu.
Hóquei no Gelo
Antes do torneio de hóquei em si, tivemos a disputa do hóquei 3×3 formado por equipes mistas de países, contando com os atletas que venceram as disputas de habilidades em seus países. Com isso, temos a presença das mais variadas nacionalidades nas equipes, incluindo países com nenhuma tradição no hóquei no gelo.
No masculino, vitória da equipe Verde, que venceu a Vermelha na final por 10-4. No feminino, o time Amarelo venceu com 6-1 na decisão sobre a equipe Preta. Nesta equipe amarela estava presente a mexicana Luisa Wilson, que se tornou a 1ª latino-americana a medalhar em uma edição olímpica de inverno, mas não de forma individual, como foi o caso do colombiano.
Montanhismo em Esqui
Esporte que fez sua estreia olímpica, o montanhismo consiste em uma subida de montanha, onde os atletas tem que subir ou com esquis ou em momentos a pé, e depois descer pelo outro lado.
Em casa, a Suíça venceu 3 das 5 provas em disputa. Logo no 1º dia, fizeram a dobradinha na prova individual longa feminina com Caroline Ulrich vencendo em 58:34.48 e Thibe Deseyn na prata com 59:38.58, únicas abaixo da marca de 1h. Também rolou dobradinha na masculina, vencida pelos gêmeos Thomas e Robin Bussard. Thomas fio ouro com 47:49.85 contra 49:16.54 de Robin. No revezamento misto, os 4 brilharam para levar o ouro com 35:07, mais de 2min sobre a França, medalha de prata.
Nas provas de Sprint, que tem o formato igual ao Sprint no cross-country, com tomada de tempo e baterias, vitória do italiano Rocco Baldini e da espanhola Maria Costa Diez.
Quadro de medalhas após 35 das 81 finais: