Mundial de Ciclismo Estrada – Parte I

Após muita controvérsia, Doha recebe o Mundial de ciclismo de estrada em circuitos absolutamente planos, algo muito fora do que é esperado para um mundial da modalidade.

Como ocorre desde 2012, as provas de contrarrelógio por equipe abrem o Mundial. As equipes que disputam o World Tour ameaçaram um boicote por conta da obrigação de disputar o Mundial para garantir a licença pro ano seguinte, mas a UCI voltou atrás e várias equipes participaram. Com isso, vitória da equipe belga Etixx-QuickStep com 42:32.39. Entre os ciclistas da equipe, grandes nomes como os alemães Tony Martin e Marcel Kittel. A equipe americana BMC Racing Team ficou com a prata a 11.69 dos campeões e a australiana Orica-BikeExchange ficou com o bronze a 37.12. No feminino, vitória da holandesa Boels-Dolmans com 48:41.62, com quase 50s de vantagem sobre a alemã Canyon-SRAM.

Tony Martin (GER)

No contrarrelógio individual, ninguém foi páreo pro vice-campeão olímpico de Londres e agora tetracampeão mundial Tony Martin. Apenas 12º nos Jogos do Rio, Martin sobrou em Doha completando os 40km em 44:42.99, 45.05 melhor que o bielorrusso Vasil Kiryienka e 1:10.91 melhor que o espanhol Jonathan Castroviejo, 4º no Rio. O único medalhista olímpico deste ano na prova foi o holandês Tom Dumoulin, que terminou em 11º.

Pódio feminino

Apesar da americana Kristin Armstrong ser tricampeã olímpica, uma americana não vencia a prova no Mundial desde 2009, quando a própria Armstrong venceu. Dessa vez, a malha arco-íris foi para a americana Amber Neben, que já havia vencido o mundial em 2008. Neben terminou os 28,9km em 36:37.04 se tornando a 2ª mais velha da história a vencer um mundial. Ela completa 42 anos em fevereiro. A disputa foi bem grande pelas medalhas. Quarta no Rio, a holandesa Ellen van Dijk ficou com a prata por apenas 5.99 e a australiana Katrin Garfoot ficou com o bronze a 8.32 da americana. Prata no Rio, a russa Olga Zabelinskaya terminou em 4º lugar a 11.52.

O alemão Marco Mathis venceu o contrarrelógio sub-23. Nas provas juvenis, vitória do americano Brandon McNulty no masculino e da holandesa Karlijn Swinkels no feminino.

O Mundial segue até domingo com as provas de estrada, mesmo com praticamente nenhum público assistindo as competições. Bem diferente do que vimos no Rio.

Mundial de Piscina Curta – Dia Final

Um dia dourado para o Brasil, que nos colocou na liderança do quadro de medalhas de um mundial pela primeira vez! Mas o que isso realmente significa?

4 ouros num dia histórico

Logo na primeira final individual do dia, César Cielo se recuperou, voltou a nadar os 100m e se vingou do Florent Manaudou! O brasileiro venceu os 100m livre com 45.75 contra 45.81 do francês. Manaudou bateu os 50m com 0.31 de vantagem, mas Cielo tirou a vantagem e ainda abriu 0.06. João de Lucca ficou em 7º com 47.05.

Logo na final seguinte, um momento histórico para o esporte brasileiro! Etiene Medeiros mostrou que é o grande nome da natação feminina brasileira da atualidade e venceu os 50m costas com 25.67, batendo o recorde mundial por 0.03! Foi a primeira medalha individual feminina brasileira na história em mundiais adultos na piscina. Etiene sau consagrada e com 3 medalhas de Doha, nenhuma em prova olímpica. É o primeiro recorde mundial de uma brasileira na piscina desde Maria Lenk nos 200m peito em 1939! A prata foi para a australiana Emily Seebohm com 25.83.

Felipe França fez a dobradinha no peito, vencendo os 50m peito com 25.63, novo recorde do campeonato. França retoma o título da prova de velocidade que havia vencido em 2010. Fora do mundial de longa do ano passado, França mostrou que quer brugar por medalha no Rio-2016. O britânico Adam Peaty e o sul-africano Cameron van der Burgh empataram com a prata com 25.87.

Fechando o dia histórico para o Brasil, o revezamento 4x100m medley levou o 4º ouro do dia de forma espetacular. Guilherme Guido abriu em 3º lugar e Felipe França manteve o 3º lugar. Marcos Macedo não fez boa parcial no borboleta e o Brasil caiu para 4º, mas César Cielo fechou de maneira incrível com a parcial de 44.67! Os Estados Unidos lideravam por 0.85, mas o brasileiro buscou e ainda fechou com 3:21.14, 0.35 de vantagem sobre os americanos. Cielo mostra que voltou para os 100m.

Outras finais

Sarah Sjoestrom foi o destaque do dia. A sueca venceu dois ouros com dois recordes mundiais. Primeiro levou os 100m borboleta com 54.61 (Daiene Marçal Dias foi 8ª com 57.26) e depois venceu os 200m livre com 1:50.78, na frente da Katinka Hosszu, prata com 1:51.18.

Chad le Clos deu mais um show e venceu seu 4º ouro em Doha. Levou os 200m borboleta com 1:48.61, recorde da competição. Le Clos conquista, portanto, os 50m, 100m e 200m borboleta.

O alemão Markus Deibler foi a surpresa do dia vencendo os 100m medley com 50.66, novo recorde mundial, e quebrando a sequencia do Ryan Lochte. O americano, que era tricampeão seguido da prova, ficou com a prata com 50.81. Henrique Rodrigues foi o 6º com 52.20.

Ranomi Kromowidjojo confirmou seu favoritismo e ganhou os 50m livre com 23.32, além de ajudar a equipe holandesa a vencer o 4x50m livre feminino, com 1:34.24, recorde mundial. O Brasil ficou em 8º com 1:38.78.

Dobradinha japonesa nos 200m peito feminino, com Kanako Watanabe vencendo com 2:16.92 e Rie Kaneto prata com 2:17.43. Recordista mundial na piscina longa, Rikke Pedersen foi bronze. O polonês Radoslaw Kadecki faturou os 200m costas com 1:47.38, deixando Ryan Lochte pra trás sem nenhum ouro individual. O italiano Gregorio Paltrinieri venceu os 1.500m livre com 14:16.10 e a Dinamarca fechou o mundial vencendo os 4x100m medley feminino com 3:48.86.

Resumo

O Brasil venceu o Mundial com 7 ouros, 1 prata e 2 bronzes, seguido da Hungria com 6-3-2, Holanda com 5-1-6, África do Sul (4-1-0) e Espanha (4-0-0). 23 países levaram medalha e 17 venceram pelo menos um ouro.

Felipe França fechou com 5 ouros o mundial numa participação excelente. Katinka Hosszu foi a maior medalhista da edição, com 4 ouros, 3 pratas e 1 bronzes, todos em provas individuais! Mireia Belmonte Garcia foi perfeita, com 4 ouros em 4 provas. Ryan Lochte chegou quietinho, não chamou muita atenção e também levou 8 medalhas, com 1-4-3.

Foram nada menos que 23 recordes mundiais e outros 24 recordes do campeonato em Doha.

Para o Brasil, foram 10 medalhas, 25 finais (9 em revezamentos), 23 semifinais, 2 recordes mundiais, 2 de campeonato e 22 recordes brasileiros e sul-americanos.

Mas e aí? Foi bom mesmo?

Brasil liderou o quadro, legal, mas o que isso significa? Se considerarmos apenas as provas de distâncias olímpicas, foram apenas 4 medalhas: os ouros do Cielo nos 100m livre, do França nos 100m peito, o revezamento 4x100m medley masculino e o bronze do Cielo nos 50m livre.

Este mundial mostrou o que a gente já sabia, que o Brasil é bom em provas de velocidade, com 7 medalhas em provas de 50m ou revezamentos 4x50m. Fora tantos revezamentos, que a coisa banalizou. Se a intenção é a inclusão dos mistos, então que só colocassem esses, não precisavam dos 4×50 masculinos e femininos.

Apesar disso, a seleção brasileira mostrou uma evolução interessante. Etiene é o nosso maior nome hoje e a melhor nadadora desde a Joanna Maranhão (que está voltando!). Ainda sem grande marcas nos 100m costas em piscina longa, mostra grande evolução na prova e também nos 50m livre.

Felipe França com 5 ouros, foi o cara. Fora do Mundial de Barcelona-2013, evoluiu muito, melhora seus tempos a cada competição e agora até já apareceu em uma final de 200m peito. O bronze nos 100m peito no Pan Pacífico já mostrou que está no caminho certo. Vamos ver em Kazan.

César Cielo, apesar de ter perdido pro Manaudou nos 50m, evoluiu nos 100m e já pode brigar novamente com o francês, os americanos e o Magnussen.

Guilherme Guido venceu sua semi nos 100m costas e por pouco não pegou medalha. O Thiago Pereira ainda é o melhor nesta prova no Brasil, mas o Guido quebrou mesmo aquela sensação de insegurança que ele passava, sempre pipocando em finais.

João de Lucca levou tudo no universitário americano, mas deixou a desejar em Doha. Abriu muito bem o rev 4x200m livre com 1:41.85, tempo que daria bronze na prova individual.

O Brasil não contou com muito do que tem de melhor, como Thiago Pereira, Gracielle Herrmann, Matheus Santana, Leonardo de Deus, Felipe Lima, Tales Cerdeira e quem sabe até Joanna Maranhão. Temos chances no Rio-2016? Claro que temos e estamos no caminho certo, abandonando o foco que tínhamos em provas de 50m e evoluindo nas de 100m. Nas de 200m ainda estamos devendo e a natação teima a crescer. Semana que vem acontece no Rio o Open de Natação, primeira seletiva para Kazan e pros Jogos Pan-Americanos. Já dá para esperar muitos índices e bons resultados.

Mundial de Piscina Curta – Dias 3 e 4

Dia 3

A única medalha da sexta-feira do Brasil de César Cielo, que não foi rápido o suficiente para vencer os 50m livre, vendo o francês campeão olímpico Florent Manaudou vencer a prova mais rápida da natação. Manaudou sobrou na prova vencendo por 20.26 e derrubando o recorde mundial da prova, que era de 20.30. Cielo ficou com o bronze, longe do francês. O brasileiro fez a distância em 20.88. A prata foi para o italiano Marco Orsi com 20.69.

O Brasil disputou outras 5 finais no dia. O melhor resultado veio de Henrique Rodrigues nos 200m medley, 4º com 1:51.79. O ouro foi para o japonês Kosuke Hagino, ouro no Pan-Pacífico, com 1:50.47, na frente de Ryan Lochte, prata.

Nos 200m peito, Felipe França surpreendeu chegando a final da prova longa, mas não repetiu a boa prova da qualificação e ficou em 7º e último (um russo foi desclassificado) com 2:06.74. uro pro campeão olímpico na prova Daniel Gyurta (HUN) com 2:01.49.

Daynara de Paula chegou à final dos 50m borboleta e terminou na 8ª colocação com 25.94. Vitória da sueca Sarah Sjoestrom (foto) com 24.58. No revezamento 4x100m livre feminino, o Brasil terminou em 7º com 3:33.93 e viu a maravilhosa equipe de velocistas da Holanda vencer com 3:26.53, novo recorde mundial. Nos 4x50m medley feminino, o Brasil foi 5º com 1:46.47, atrás da ótima equipe da Dinamarca, ouro com 1:44.94, recorde mundial.

O dia foi excelente para a Hungria, que, além do ouro do Gyurta, levou mais três títulos! A Dama de Ferro Katinka Hosszu brilhou, conquistando os 200m costas com o tempo incrível de 1:59.23, novo recorde mundial e a 1ª mulher a nadar abaixo de 2min, e os 100m medley com 56.70, mais um recorde mundial! Peter Bernek completou o dia dos húngaros vencendo os 400m livre com 3:34.32, recorde da competição.

Nas outras finais do dia, Femke Heemskerk (NED) levou os 100m livre com 51.37, na frente da Sjoestrom com 51.39 e da campeã olímpica na distância Ranomi Kromowidjojo com 51.47! Que final! Mireia Belmonte Garcia levou mais um ouro, agora nos 400m livre com 3:55.76.

Dia 4

No dia com menor quantidade de finais (apenas 6), mais duas medalhas para o Brasil. Nicholas Santos não conseguiu defender seu ouro de 2012 nos 50m borboleta e ficou com a prata com 22.08, atrás do sul-africano Chad le Clos, com 21.95. No 4x50m livre misto, o Brasil foi bronze com 1:29.17. O ouro foi para a equipe americana, com 1:28.57, recorde mundial.

Katinka Hosszu levou mais uma medalha de ouro, com mais um recorde mundial! Com 2:01.86, ela venceu os 200m medley com mais de 4s de vantagem! Florent Manaudou mostrou que é o velocista do momento, vencendo os 50m costas co 22.22, mais um recorde mundial no torneio. Vantagem de 0.83 numa final de 50m é excepcional!

A grande surpresa do dia veio nos 100m peito feminino! A jovem lituana Ruta Meilutyte (17 anos ainda) e já campeã de tudo, perdeu para a jamaicana Alia Atkinson! Atkinson foi 4ª em Londres e igualou o recorde mundial de 1:02.36 (que é da lituana). Meilutyte foi prata com 1:02.46. Quem disse que na Jamaica só tem atletismo? Numa prova que tinha tudo para ter medalha brasileira, o 4x50m livre masculino, o Brasil não disputou as eliminatórias. Vitória ficou com a Rússia com 1:22.60, mais um recorde mundial.

Mundial de Piscina Curta – Dia 1

O Mundial de Doha começou de maneira espetacular com 5 finais, 3 recordes mundiais, show da espanhola e um ótimo dia para o Brasil!

Finais

Na primeira final do dia, o sul-africano campeão olímpico nos 200m borboleta Chad le Clos venceu os 200m livre com 1:41.45. O sérvio Velimir Stjepanovic liderou a prova toda, mas não aguentou o ritmo e perdeu nos últimos 50m para o sul-africano, terminando em 6º. Após passar 100m em último, Danila Izotov (RUS) fez uma segunda metade excepcional e terminou com a prata com 1:41.67. Ryan Lochte, que por muito pouco não passou para a final (foi 8º na eliminatória) beliscou um bronze com 1:42.09, levando sua incrível 31ª medalha em mundiais de piscina curta e sua 65ª medalha em mundiais e Olimpíadas! Foi a 28º vitória consecutiva do le Clos!

Nos 200m borboleta feminino, começou a maratona da húngara Katinka Hosszu. Favorita para levar pelo menos 10 medalhas, Katinka liderou a prova toda até os 175m, nadando sempre abaixo do recorde mundial, mas num final incrível, a espanhola Mireia Belmonte Garcia passou a húngara fechando com 1:59.61, novo recorde mundial em piscina curta. Katinka terminou com a prata com 2:01.12 e a alemã Franziska Hentke foi bronze com 2:03.89. Mireia 1-0.

Depois de várias semifinais, mais um duelo das duas, agora nos 400m medley! E foi bem parecida! Hosszu liderou até os 250m, com quase 2s de vantagem, mas na passagem do peito, Belmonte se recuperou e assumiu a liderança para não perder mais. Com 4:19.86, Belmonte bateu seu segundo recorde mundial e levou seu segundo ouro. Hosszu amargou mais uma prata com 4:22.94. Campeã em 2012, Hannah Miley (GBR) completou o pódio com 4:24.74. Mireia 2-0.

A França mostrou que tem mesmo a melhor equipe quanto o assunto é o 4x100m livre. Ouro em Londres e em Barcelona, mais um título deles liderados pelo campeão olímpico Florent Manaudou. Os franceses fecharam com 3:03.78, recorde do campeonato, seguidos de Rússia (3:04.18) e Estados Unidos (3:05.58), dando mais uma medalha pro Lochte. O Brasil passou para a final com o 2º tempo, mas se Cielo na final, amargou o 8º lugar com 3:08.31.

No 4x200m livre feminino, o terceiro recorde mundial do dia, com a excelente equipe da Holanda vencendo com 7:32.85. Parcial excepcional da Femke Heemskerk com 1:51.22! Completaram o pódio a China com 7:37.02 e a Austrália com 7:38.59.

Eliminatórias e Semifinais

5 brasileiros conseguiram vagas nas semifinais de suas provas e 4 se garantiram nas finais nesta quinta-feira.

Guilherme Guido passou com o 11º tempo para a semi nos 100m costas com 51.05. Bronze nesta prova em 2012, Guido venceu sua semifinal com 50.12 e ficou com o 2º tempo, apenas atrás do australiano Mitchell Larkin com 49.62. Lucas Salatta foi 23º nas eliminatórias com 52.08.

Felipe França vem mostrando sua evolução nos 100m peito. Nas eliminatórias fez o 2º tempo com 57.13. Na semifinal, ficou com o 6º tempo com 57.21 e está na final. joão Gomes Jr foi o 23º com 59.05 e nem pegou semi.

Etiene Medeiros vem melhorando muito seus 100m costas. Nas eliminatórias fez o 6º tempo com 57.36, novo recorde sul-americano. Na semifinal passou para a final com o 7º tempo, 57.13, diminuindo mais o recorde. A Katinka foi a mais rápida nas eliminatórias e está na final com o 3º tempo.

Nos 100m borboleta masculino, dois brasileiros passaram para a semi. Marcos Macedo fez 50.76 (12º tempo) e Nicholas Santos fez 50.86 (14º tempo). Já na semifinal, Marcos foi segundo na sua bateria e está na final com o 4º tempo geral, com 50.03. Nicholas com 50.79 foi o 14º novamente. Melhor tempo do Chad le Clos com 49.25.

A lituana campeã olímpica, mundial e de tudo mais Ruta Meilutyte fez o melhor tempo na semi dos 50m peito com 28.81, novo recorde da competição.

Não avançaram de fase: João de Lucca 19º nos 200m livre com 1:44.00, Ana Clara Carvalho 23º nos 50m peito com 30.94. O revezamento 4x200m feminino não disputou as eliminatórias por conta da lesão de Giovanna Diamante.

10 finais agitam o segundo dia em Doha. O Brasil já está garantido em 4 finais individuais e disputará eliminatórias de mais 3 revezamentos. De olho principalmente no 4x50m medley masculino! Cielo nada os 50m livre.

Doha cheio de estilo!

A temporada da ATP sempre começa com os já tradicionais 3 torneios logo após o reveillón: Chennai (IND), Brisbane (AUS) e Doha (QAT). E os organizadores de Doha sempre com uma ideia interessante (e meio excêntrica) para divulgar o torneio. Como sempre contam com Roger Federer e Rafael Nadal, a divulgação tem um grande impacto.

Em 2009 foi uma partida sobre um dhow, um veleiro típico do Mar Vermelho e do Oceano Índico.

Em 2010 uma ideia meio esquisita de um tapete voador:

Em 2011 uma partida sobre a água:

E agora em 2012, eles se superaram, mas de uma forma muito positiva (pelo menos eu achei). Um lindo (e romântico, por que não) “jogo” a luz de velas:

Essa divulgação, na minha opinião, ficou parelha com a do torneio de Dubai de 2005, onde Andre Agassi e Federer se enfrentaram no heliponto do super hotel de luxo Burj Al Arab:

E que comece a temporada de 2012!

Um ode a Isinbayeva

Yelena Isinbayeva voltou neste fim de semana às competições. A russa não saltava em competições desde o Mundial Indoor ano passado, em Doha, Qatar. Quase 11 meses depois do fatídico dia 14 de março de 2010, onde ela não passou dos 4,75m e terminou o Mundial em 4º lugar. Isso depois de não ter ultrapassado os 4,80m no Mundial de Berlin, em 2009, e terminar em último lugar, sem marca.

Na sua volta, no último domingo, dia 6, a russa voltou com tudo. Passou de primeira em 4,61m e depois de primeira em 4,81m, melhor marca do ano indoor. Tentou os 4,91m, mas não conseguiu. Agora, que se cuidem Fabiana Murer, Jennifer Suhr, Monica Pyrek, Anna Rogowska e Svetlana Feofanova: a rainha voltou.

Claro que com a sua ausência, Fabiana Murer se deu muito bem, ganhou praticamente tudo no ano passado e ficou entre as 10 melhores mulheres do atletismo de 2010. Fabiana tem que dar duro esse ano pra ameaçar a russa e, segundo ela, vai tentar passar dos 5,00m, feito só alcançado por Isinbayeva. Mal podemos esperar pelo Mundial de Daegu, no final de agosto! A final do Salto com Vara feminino será no dia 30 de agosto.

E quem sabe teremos momentos extremamente emocionantes como esse:

Se bem que o que a gente realmente quer é a repetição dessa cena: